Planejamento E Desenvolvimento De Cidades Inteligentes
Por: yurefarias • 14/6/2024 • Seminário • 1.524 Palavras (7 Páginas) • 46 Visualizações
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PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CIDADES INTELIGENTES
INTRODUÇÃO
No contexto atual, o rápido crescimento populacional e os desafios associados à urbanização têm impulsionado a necessidade de repensar o planejamento e o desenvolvimento das cidades. Nesse cenário, surge o conceito de cidades inteligentes, que visa transformar os centros urbanos em ambientes mais eficientes, sustentáveis e inclusivos, por meio do uso estratégico da tecnologia e da inovação (Alves, 2015).
De acordo com Silva (2018) as cidades inteligentes são caracterizadas pelo uso de tecnologias digitais, da Internet das Coisas (IoT), da análise de dados e da conectividade para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, otimizar o uso de recursos, promover a eficiência energética e aumentar a resiliência urbana. Essas tecnologias inteligentes são aplicadas em diversos setores urbanos, como transporte, energia, meio ambiente, segurança, saúde e educação, entre outros, com o objetivo de tornar as cidades mais funcionais e adaptáveis às necessidades em constante mudança da população.
Em uma cidade inteligente, sensores e dispositivos conectados coletam dados em tempo real sobre diversos aspectos da vida urbana, como tráfego, qualidade do ar, consumo de energia, níveis de poluição sonora, entre outros. Esses dados são então processados e analisados para fornecer insights e informações que podem ser utilizadas para melhorar a tomada de decisões e otimizar o funcionamento dos serviços urbanos (Albuquerque, 2017).
Sendo assim, este estudo tem como objetivo investigar e compreender como a aplicação de tecnologias de informação e comunicação pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida urbana, promovendo o desenvolvimento sustentável, a eficiência dos serviços urbanos e a participação cidadã.
METODOLOGIA
O presente estudo trata-se uma revisão integrativa com abordagem qualitativa, que segundo Ercole et al. (2014), a revisão integrativa de literatura é um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente. É denominada integrativa porque fornece informações mais amplas sobre um assunto/problema, constituindo, assim, um corpo de conhecimento.
E segundo Malhotra et al. (2005), o objetivo da pesquisa qualitativa é a obtenção da compreensão qualitativa do problema. A mostra é tomada por um número pequeno de casos. A coleta dos dados não é estruturada e sua análise não é estatística.
O estudo em questão utilizou-se de publicações acadêmicas e científicas que apresentassem em seus estudos, conteúdos de acordo com a temática escolhida, optando pelas publicações que evidenciassem maior relevância de acordo com os indicadores buscados. O tema o qual foi escolhido é relacionado ao planejamento e desenvolvimento de cidades inteligentes.
Os critérios de inclusão utilizados foram: a) estudos que abordassem o tema; b) publicados em português e inglês; c) artigos originais encontrados na íntegra disponíveis nas bases de dados; d) publicados no período de 2018 a 2024.
E como critérios de exclusão foram os seguintes: a) artigos que não apresentassem resumos na íntegra nas bases de dados selecionadas; b) que fossem publicações de anos anteriores ao recorte temporal; c) trabalhos repetidos; d) sem relação com o tema.
O levantamento bibliográfico considerou a pesquisa em materiais (artigos, livros e manuais) e bases de dados eletrônicas como a Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e google acadêmico.
Nas bases de dados selecionadas, foram encontrados um total de 23 artigos na pesquisa inicial, destes, 10 estudos foram selecionados seguindo os critérios de inclusão, logo após, foram selecionados 5 estudos a partir da leitura dos resumos e dos objetivos propostos, e apenas cinco se enquadram nos critérios de inclusão e exclusão.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Ao implementar tecnologias inteligentes, essas cidades melhoram diversos aspectos da vida urbana, como o transporte público eficiente, a acessibilidade aos serviços de saúde, a segurança pública e a criação de espaços urbanos mais seguros e agradáveis. Isso contribui diretamente para uma melhor qualidade de vida para os habitantes, proporcionando-lhes mais comodidade e bem-estar em seu dia a dia (Oliveira, 2021).
Além disso, Alves (2015) comenta que as cidades inteligentes são capazes de otimizar a prestação de serviços urbanos, tornando-os mais eficientes e econômicos. A gestão inteligente de recursos, como a coleta de resíduos, o fornecimento de água e energia, e a manutenção de infraestruturas, são aprimoradas através do uso de tecnologias de informação e comunicação, resultando em uma melhor utilização dos recursos disponíveis e em uma economia de custos para a cidade.
Do ponto de vista ambiental, as cidades inteligentes promovem a sustentabilidade ao adotar práticas e tecnologias sustentáveis, como energia renovável, mobilidade elétrica, gestão inteligente de recursos naturais e redução de emissões de carbono. Essas medidas contribuem significativamente para a preservação do meio ambiente e para a mitigação das mudanças climáticas, garantindo um futuro mais sustentável para as gerações futuras (Santos, 2018).
Dessa maneira, as cidades inteligentes fomentam a inovação e o empreendedorismo, criando um ambiente propício para o desenvolvimento de novas tecnologias, startups e soluções criativas para os desafios urbanos. Isso impulsiona o crescimento econômico local e a geração de empregos, tornando a cidade um polo de inovação e desenvolvimento (Oliveira, 2021).
Logo, as cidades inteligentes promovem a participação cidadã, permitindo que os moradores contribuam ativamente para a tomada de decisões e a gestão urbana. Através de plataformas digitais e aplicativos móveis, os cidadãos podem fornecer feedback, ideias e sugestões para melhorar a vida na cidade, garantindo uma governança mais transparente, inclusiva e participativa. Em resumo, as cidades inteligentes têm o potencial de transformar os espaços urbanos em ambientes mais eficientes, sustentáveis, inclusivos e inovadores, beneficiando tanto os seus habitantes quanto o meio ambiente e a economia local (Albuquerque, 2017).
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