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PLANEJAMENTO DAS CIDADES

Por:   •  2/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.353 Palavras (22 Páginas)  •  325 Visualizações

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SUMÁRIO

PARTE I – CONCEITOS.............................................................................2

1 As cidades se reinventam 2 Planeta urbano, desenvolvimento sustentável 3 Mutações urbanas 4 Nova economia e cidade 5 Regeneração urbana e reestruturação produtiva 6 Economia criativa, inovação e clusters urbanos 7 Cidades sustentáveis: cidades compactas e cidades inteligentes

Parte II – CASOS......................................................................................13

A Orla Ferroviária de São Paulo (Diagonal Sul) Cluster urbano – Montreal Ateliers Angus Cluster urbano – 22@Barcelona Cluster urbano – São Francisco Mission Bay

CONCLUSÃO............................................................................................19

BIBLIOGRAFIA.........................................................................................20

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PARTE I - CONCEITOS

Nas últimas décadas as grandes metrópoles mundiais têm passado por um problema comum, onde os antigos espaços urbanos centrais tem perdido sua função produtiva tornando-se vazios urbanos. O abandono das áreas centrais metropolitanas pelo setor industrial causa a degradação urbana de espaços com potencial de desenvolvimento, o que causa ainda um problema ainda mais grave e difícil de ser tratado que é o crescimento periférico, combinado esses fatores trazem para as cidades consequências e insustentabilidade ambiental, social e econômica. As Cidades sustentáveis são compactas e densas, pois isso geram menos consumo de energia Per capita, propiciando ambientes de maior qualidade de vida promovida pela sobreposição de usos, o que evidencia o papel único das metrópoles na nova rede de fluxos mundial e processos inovadores já que o potencial do território central regenerado e reestruturado produtivamente é imenso na nova economia, desde que planejado corretamente. A ideia principal é reciclar os territórios centrais vagos ao invés de substitui-lo, ou seja, regenera-los produtivamente. O século XXI é denominado como o das cidades, onde a preocupação fatores ligados diretamente a seu desenvolvimento tem sido cada vez maior , visto que as megacidades futuro do planeta devem ser analisadas como grandes oportunidades e não como problema já que o esperado é que essas regiões sejam as respostas para um futuro verde , para isso faz-se necessário voltar a cidade para dentro para que seja possível refazê-la , compacta-la otimizando sua infraestrutura e liberando esses territórios de sustentabilidade ao invés de apenas se pensar em expandir , o que resultaria em uma problemática ainda maior. Desenvolver uma cidade de forma sustentável pressupõe crer no progresso da sociedade humana, como a promoção de medidas mitigadoras que prezem um menor consumo de energia, reciclagem do lixo urbano, aumento da vegetação nas cidades, reaproveitamento de águas, entre outros, para que assim essas cidades compactas façam diferença real no uso mais racional dos recursos e gerem eficiência, diversidade e inovação.

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As cidades desenvolvidas são as sustentáveis inclusive socialmente e normalmente são as mais antigas pertencentes aos países desenvolvidos onde os maiores pontos de problema foram resolvidos e deram lugar a recursos para implementação de melhorias que cidades como São Paulo ainda está muito longe de alcançar. Nos Estados Unidos, um movimento chamado “Shrinking cities movement”: “Planejar o encolhimento” tem o propósito de encolher seu território planejadamente, gerando territórios mais compactos e implementando verdes em áreas obsoletas, o movimento tem se despontado em diversas cidades americanas. As populações de 46 países incluindo Alemanha, Itália e Japão devem diminuir até 2050, nos últimos 30 anos dados apontam que as cidades dos países desenvolvidos, mais encolheram do que cresceram. Outro fator de extrema relevância é a migração, a medida que o mundo se transforma em uma grande cidade, o potencial de crescimento pode ser limitado pelas fronteiras criadas pelo homem, essa onda de migração traz um incremento cultural nas grandes cidades, porém traz um gigantesco palco de desigualdade e disputas, visto que ela é o lugar onde são feitas todas as trocas de grandes a pequenos negócios à interação social e cultural. Mesmo as grandes cidades não sendo um fenômeno novo, dados da ONU estimam que dois de cada três habitantes estejam vivendo em favelas o que também gera preocupação. Uma das características das explosões urbanas contemporâneas e que causa esse aumento de pessoas residentes em favelas é a imensa desigualdade na distribuição de renda e de oportunidades econômicas o que também segundo relatório da ONU Habitat fazem das cidades os novos centros da pobreza, visto que, o que acontece nas megacidades do mundo afeta o desenvolvimento não só de seus habitantes mas também do mundo, já que elas são instrumentos essenciais econômicos e sociais para desenvolvimento e oferecem novas oportunidades de mercado para outros países sem distinção. Não há como falar em grandes cidades sem falar de economia, cada vez mais estudos sãos pesquisados a respeito, a economia mundial vive desde o fim da década de 70, uma mudança de paradigma crescente caminhando da produção tradicional para um sistema em que os serviços predominam. Um dos desafios do século XXI é buscar essa economia do desenvolvimento

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combinada ao não esgotamento dos recursos naturais existentes no planeta , satisfazer as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades, mas um dos grandes problemas que a sociedade hoje é o absurdo consumo material, que acaba prejudicando desde a qualidade de vida, até o meio ambiente, pois assim como as pessoas a cidade

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