Procedimento Para Engate E Desengate De Reboques De Cana
Artigo: Procedimento Para Engate E Desengate De Reboques De Cana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ericesquicati • 26/2/2015 • 1.685 Palavras (7 Páginas) • 5.687 Visualizações
1. OBJETIVO DO PROCEDIMENTO
Estabelecer e divulgar os procedimentos a serem adotados nas operações de engate e desengate de julieta, visando fixação de padrões, redução de avarias no equipamento, melhor eficiência e segurança no trabalho.
2. EXPLICAÇÃO GERAL DOS MÉTODOS DE TRABALHO
INÍCIO DA JORNADA DE TRABALHO
1. Troca de turno: Verificar as observações deixadas pelo companheiro de equipe sobre as condições dos equipamentos presentes no acampamento;
2. Segurança: Prover-se de todos os equipamentos de segurança indispensáveis à função – (EPI’s). Nunca deitar embaixo de caminhões ou julietas. Nunca usar fones de ouvido durante as atividades. Ficar sempre atento à movimentação de veículos e máquinas, nunca ficar de costas para esses equipamentos em movimento.
3. Prevenção de acidentes: Procurar terreno sem aclividade/declividade acentuada para realizar as operações de engate e desengate das Julietas. Nunca em baixo de rede elétrica. Verificar se os números de calços disponíveis são suficientes para a execução do trabalho.
ATOS OPERACIONAIS
Desengate.
1. Prevenção de acidentes: Colocar os calços nas rodas de forma correta e segura;
2. Seqüência de desengate: Desligar primeiro a mangueira de emergência depois a de serviço, o chicote elétrico, a corrente de segurança e levantar o pino (igrejinha). Após a fixação das mangueiras, do chicote elétrico e da corrente de segurança no cabeçalho, posicionar-se a esquerda da carroceria e sinalizar para o operador mover o equipamento;
3. Inspeção: Aplicar check list de manutenção, remover falhas potenciais de sua responsabilidade e informar o superior imediato das falhas não removidas. Verificar a ocorrência de pneus furados.
4. Altura do cabeçalho: Certificar a altura de nivelamento do cabeçalho em relação ao engate;
5. Limpeza das Julietas: Fazer a limpeza das canas das carrocerias e manter os assoalhos livres de impureza mineral (terra).
Engate
1. Aparar a carga (picar): Picar as canas corretamente dos dois lados do veículo, prestar atenção na posição das pessoas ao redor. Colocar todas as canas picadas dentro da carga.
2. Seqüência e engate: Certificar se o pino (igrejinha) da boca de sapo está na posição correta (levantado);
3. Sinalização: Posicionar-se a esquerda da carroceria. Permanecer sempre no campo de visibilidade do operador do equipamento sinalizando de forma clara segura e objetiva até o total acoplamento;
4. Prevenção de acidentes: Não utilizar corrente de segurança para alinhar cabeçalho.
5. Conferencia: Certificar travamento do pino da boca de sapo;
6. Seqüência de engate: Proceder à operação de acoplamento da corrente de segurança, primeiro a mangueira de freio de serviço, depois a de emergência e o chicote elétrico. Remover os calços colocando no suporte;
7. Inspeção: Verificar se há vazamento de ar no sistema de freio. Verificar no instante da saída do equipamento se todas as rodas giram livremente;
Obs: O engate entre Julietas deve ser realizado pelo trator. Atuar de forma a não permitir ocorrência de acidentes.
FINAL DA JORNADA DE TRABALHO
1. Limpeza: Manter limpo e organizado os pontos de engate e desengate.
2. Troca de turno: Transmitir informações sobre as condições dos equipamentos e andamento do trabalho ao parceiro de equipe.
3. Observações:
* No desengate de Julietas no pátio da indústria, após o término da operação, o engatador deve se posicionar no lado esquerdo da cabine do caminhão/trator e liberar o Operador de Máquina e ou Motorista, para seguirem em frente. É dever do engatador retirar, com o auxílio de um operador, todas as julietas que estiverem com algum tipo de defeito (pneu furado, mola quebrada, mangueira estourada, ou qualquer outra quebra) do carregamento e avisar o encarregado da frente de carregamento.
* Eventualmente na safra e principalmente na entressafra o engatador (Ajudante de Serviços Gerais) deve, entre outros serviços, retirar tocos de áreas de preparo de solo e pedras de estradas rurais em manutenção.
3. EPI´s
Os Equipamentos de Proteção Individual são indispensáveis ao desempenho da função. Eles são definidos pelo SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) em conjunto com a CIPATR (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural) com base nos riscos ao qual o trabalhador está exposto. São de uso obrigatório. O não uso ou extravio são passíveis de advertência até dispensa por justa causa, conforme determina a NR-06.
• COLETE REFLETIVO: faz com que o engatador seja percebido com maior nitidez por operadores de máquinas e motoristas;
• ÓCULOS: protege os olhos do impacto de partículas volantes. Os escuros, também contra radiação UV;
• TOUCA ÁRABE: protege dos raios solares;
• CAPA DE CHUVA: protege da chuva, evitando que o trabalhador labore em condição de excesso de umidade;
• BOTINA DE SEGURANÇA: protege os pés contra escoriações;
• CAPACETE (QUANDO NA INDÚSTRIA): protege a cabeça contra impacto de objetos;
• LUVAS: protege as mãos contra escoriações;
• UNIFORME E CRACHÁ: permite a identificação dos funcionários da Usina Santa Terezinha;
• LANTERNA (2º E 3º TURNO): permite maior visibilidade durante a atividade.
4. AREA DE VIVÊNCIA
A área de vivência destina-se a abrigar os colaboradores de condições climáticas adversas, além de proporcionar local coberto para as refeições e disponibilizar instalações sanitárias.
Procedimentos:
• Check-list no inicio do turno;
• Comunicar Líder sobre qualquer dano detectado ou perca de material;
• O
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