Projeto Arquitetônico: Viaduto Millau
Por: pavoni27 • 28/1/2017 • Trabalho acadêmico • 2.646 Palavras (11 Páginas) • 1.356 Visualizações
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André Otávio de Andrade Becker
Lucas Flávio
Luis Felipe Pavoni
Paulo Ricardo Chaves
Ricardo Vendramini
Projeto Arquitetônico: Viaduto Millau
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Londrina
2015
André Otávio de Andrade Becker
Lucas Flávio
Luis Felipe Pavoni
Paulo Ricardo Chaves
Ricardo Vendramini
Projeto Arquitetônico: Viaduto Millau
Trabalho apresentado ao curso de Graduação em Engenharia Civil da Faculdade Pitágoras de Londrina, como requisito parcial para avaliação da disciplina de Projeto Arquitetônico para Engenharia Civil, ministrada pela professora Marcela Pedroza Silva Perri.
Londrina
2015
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Arquiteto Norman Foster 8
Figura 2 – Engenheiro Michel Virlogeux 9
Figura 3 – Comparação do Viaduto com a Torre Eiffel 10
Figura 4 – Pilar 02 do Viaduto Millau (vista aérea) 11
Figura 5 – Tabuleiro do viaduto Millau 12
Figura 6 – Êmbolo utilizado para a movimentação do tabuleiro 13
Figura 7 – Tabela de preços do pedágio (atualizada em 08/09/2015) 14
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
2 PROJETO 6
2.1 Profissionais e Prêmios 7
2.1.1 Norman Foster 8
2.1.2 Michel Virlogeux 9
3 OBRA 10
3.1 Pilares 11
3.2 Tabuleiro 12
3.2.1 Lançamento do Tabuleiro 13
4 O VIADUTO NA ATUALIDADE 14
5 CONCLUSÃO 15
REFERÊNCIAS 16
1 INTRODUÇÃO
Desde o início da engenharia o homem vem tentando superar limites, enfrentando forças da natureza e obstáculos, antes insuperáveis, vem sendo transpostos por novas tecnologias e técnicas de construção. Porém colocar tudo em prática é sempre um desafio a ser superado pelos engenheiros e arquitetos da nova geração.
Em qualquer obra de engenharia existe a necessidade de unir a utilidade, a beleza e a viabilidade. Esses três pontos devem sempre caminhar juntos para que o resultado não seja outro que não o esperado.
O viaduto de Millau conseguiu unir esses três pontos e colocar em uma só obra muitos aspectos importantes para a engenharia, com uma série de dificuldades técnicas desde a fundação a sua forma final, tornou-se uma obra onde limites foram superados e novos horizontes fossem alcançados. Se tornou um marco na história da engenharia moderna, por isso é preciso conhecer cada detalhe do projeto à construção e aprender novas formas de gestão para viabilidade e rapidez de obras num futuro próximo
2 PROJETO
Antes de começarmos a analisar a obra em si, devemos encontrar e entender a definição para dois termos: viaduto e ponte. Segundo o dicionário Dicio Online de Engenharia Civil, viaduto é uma “Obra de engenharia, de grandes proporções, construída sobre um vale, sobre uma ferrovia ou rodovia, e que é, em si mesma, outra ferrovia ou rodovia”. Enquanto, ponte é definida por “Tipo de obra de construção, cujo objetivo é a ligação entre duas margens de um rio ou duas encostas de um vale”.
Com a definição de viaduto e ponte realizada, podemos definir a construção de Millau como um viaduto, seu nome oficial é “Le Viaduc de Millau” (O Viaduto de Millau). Foi projetada pelo arquiteto inglês Norman Foster e pelo engenheiro francês Michel Virlogeux. Seus 343 metros de altura fazem dessa construção a maior e mais alta, aberta para trânsito, do mundo.
A França começou a construir uma rodovia ligando Paris com o Mediterrâneo, mas na região de Millau foi encontrado um vale intransponível (pelos conhecimentos da engenharia nos anos de 1980). Sem uma ponte (ou viaduto) transpassando o vale, o único meio de chegar ao litoral no verão era transitando pelas estreitas ruas de Millau, trajeto que acrescentava horas à viagem.
A construção se tornou extremamente necessária quando o prefeito de Millau, Jacques Godfrain, começou a ver noticiários e reportagens colocando em evidencia a falta de estrutura de sua cidade sobre receber turistas e um elevado trânsito. Uma dessas manchetes dizia para os turistas evitarem o Mediterrâneo, no verão, devido ao trânsito caótico da cidade medieval.
Dos primeiros rabiscos do viaduto, em 1987, até a sua conclusão em 2004, muito foi pensado e analisado sobre qual seria a forma ideal de construírem o viaduto. E, nessa primeira etapa, foram analisados quatro projetos.
Durante o governo de François Mitterrand, os estudos preliminares para a construção foram iniciados por órgãos do governo, escritórios técnicos privados e especialistas internacionais. Durante os estudos foram analisados quatro métodos de atravessar o vale:
- Atravessar Millau pelo Leste, em duas pontes acima do Tarn e o Dourbie;
- Atravessar Millau pelo Oeste, a 12 km de distância, sendo necessárias quatro pontes;
- Seguir o trajeto da Route Nationale 09, provendo bom acesso a Millau, porém com um elevado custo, dificuldades técnicas e alta interferência dentro da cidade;
- Atravessar o meio do vale com um único viaduto.
A última opção acabou sendo a escolhida em 1989. Entretanto ainda existiam duas subdivisões: atravessar por uma opção baixa, com uma ponte estaiada cruzando o Tarn, viadutos em curva e túneis; a segunda – e mais desafiadora – um único viaduto atravessando todo o vale.
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