Prática de Enzimas
Por: Alice Dutra • 28/3/2016 • Ensaio • 1.185 Palavras (5 Páginas) • 265 Visualizações
Universidade de Caxias do Sul
Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia
Curso de Engenharia Ambiental
Relatório da prática de Bioquímica:
Degradação de corante por Pleurotus sajor-caju
Degradação de corante por Aspergillus orzae
Prova da catalase
Alice Dutra dos Reis
Caxias do Sul, RS
INTRODUÇÃO
O relatório irá descrever três práticas realizadas no laboratório: Degradação de corantes por Pleurotus sajor-caju; Degradação de corantes por Aspergillus oryzae; E prova da Catalase.
O corante utilizado nas degradações é o Reactive Blue. Ele é amplamente utilizado na indústria têxtil, porém parte deste corante é descartado indevidamente assim contaminado os efluentes aquáticos e águas de reservatório. A atividade biológica de alguns fungos tem sido analisada para ser uma alternativa ao uso de processos químicos para tratamento do Reactive Blue.
A diferença entre as degradações, é que uma utiliza o Pleurotus sajor-caju considerado um cogumelo de origem asiática, rico em vitaminas e aminoácidos. Os cogumelos do gênero Pleurotus são de cultivo relativamente fácil, são utilizado em diferentes resíduos agrícolas, precedidos pelo processo de pasteurização e compostagem. E a outra utiliza o Aspergillus oryzae considerado um fungo filamentoso, é um grande produtor de enzimas e apresenta coloração branca amarelada com formação de pedúnculos e uma ponta colorida. O Aspergillus oryzae é utilizado na culinária, para a fermentação do feijão de soja, para sacarificar o arroz e outros cereais, para a produção de pasta e molho de soja.
A prova da Catalase é utilizada para avaliar a degradação do peróxido de hidrogênio (H2O2), o resultado é confirmado assim que realiza a prova, no qual, para ser positivo tem que haver a presença de bolhas ou efervescência, caso contrário é negativo. A degradação se dá pela presença da catalase, ela é uma enzima intracelular, que decompõe o peróxido de hidrogênio pela reação química: 2 H2O2 → 2 H2O + O2.
OBJETIVO
As práticas realizadas no laboratório têm como objetivo analisar o desenvolvimento e o comportamento dos microorganismos e avaliar a capacidade das enzimas para degradar os mesmos.
MATERIAL E MÉTODO
Degradação do Corante por Pleurotus sajor-caju
Para esta degradação utilizei os seguintes materiais:
1 placa que continha meio de cultivo sólido, onde continha em (m/v):
0,01 % de corante Reactive Blue;
2% de Agar-agar;
2% de glicose;
2% de extrato de levedura;
E 1% de (NH4)2SO4.
1 cultura em meio sólido de Pleurotus sajor-caju
1 alça de platina para manipulação dos microrganismos
1 bico de bulsen
Para realizar a degradação do corante por Pleurotus sajor-caju, inicialmente esterilizei a alça de platina, ou seja, coloquei a alça na chama do bico de bulsen e após deixei a mesma esfriar. Com a alça retirei aproximadamente 0,5 cm de diâmetro da cultura de Pleurotus sajor-caju e coloquei no centro da placa que continha o corante Reactive Blue, o Agar, a glicose, o extrato de levedura e o (NH4)2SO4, esse processo foi realizado sempre próximo a chama do bico de bulsen, para evitar a sua contaminação. Por fim, incubei a placa a uma temperatura de 28°C e ficou por cerca de 72 horas.
Degradação do Corante por Aspergillus oryzae
Para esta degradação utilizei os seguintes materiais:
1 placa que continha meio de cultivo sólido, onde continha em (m/v):
0,01 % de corante Reactive Blue;
2% de Agar-agar;
2% de glicose;
2% de extrato de levedura;
E 1% de (NH4)2SO4.
1 cultura em meio sólido de Aspergillus oryzae
1 alça de platina para manipulação dos microrganismos
1 bico de bulsen
Para realizar a degradação do corante por Aspergillus oryzae, inicialmente esterilizei a alça de platina, ou seja, coloquei a alça na chama do bico de bulsen e após deixei a mesma esfriar. Com a alça retirei aproximadamente 0,5 cm de diâmetro da cultura de Aspergillus oryzae e coloquei no centro da placa que continha o corante Reactive Blue, o Agar, a glicose, o extrato de levedura e o (NH4)2SO4, esse processo foi realizado sempre próximo a chama do bico de bulsen, para evitar a sua contaminação. Por fim, incubei a placa a uma temperatura de 28°C e ficou por cerca de 72 horas.
Prova de Catalase
Para a prova de catalase utilizei os seguintes materiais:
1 cultura em ágar simples inclinado de Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Escherichia coli;
1 gota de peróxido de hidrogênio 3% (v/v);
1 lâmina de microscopia
1 alça de platina para manipulação dos microrganismos
Para realizar a prova de catalase, inicialmente esterilizei a alça de platina, ou seja, coloquei a alça na chama do bico de bulsen e após deixei a mesma esfriar. Com a alça coletei uma pequena quantidade do microorganismo em estudo, coloquei o mesmo sobre a lâmina, e após, adicionei uma gota de peróxido de hidrogênio. Por fim, observei o resultado.
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