RELATÓRIO SOBRE A INCLUSÃO DO DESENHO UNIVERSAL NA GRADE CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFCG
Por: Caio Cesar • 30/11/2021 • Trabalho acadêmico • 4.204 Palavras (17 Páginas) • 201 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE[pic 1][pic 2]
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
DISCIPLINA DE DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO
ALAN DANTAS DOS SANTOS
CAIO CÉSAR RAMOS NELO
FÁBIO MIGUEL DA SILVA
GABRIEL DE OLIVEIRA MEDEIROS
LUCAS YASSER BARBOSA SILVA
RELATÓRIO SOBRE A INCLUSÃO DO DESENHO UNIVERSAL NA GRADE CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFCG
CAMPINA GRANDE-PB
MAIO DE 2021
ALAN DANTAS DOS SANTOS
CAIO CÉSAR RAMOS NELO
FÁBIO MIGUEL DA SILVA
GABRIEL DE OLIVEIRA MEDEIROS
LUCAS YASSER BARBOSA SILVA
RELATÓRIO SOBRE A INCLUSÃO DO DESENHO UNIVERSAL NA GRADE CURRICULAR DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFCG
Trabalho apresentado na disciplina de Desenho
técnico e arquitetônico, ministrada pelo professor
Lívio Silva, como complemento da nota.
CAMPINA GRANDE-PB
MAIO DE 2021
1. JUSTIFICATIVA
Andar a pé é a forma mais democrática de se locomover, o modo de transporte mais antigo e o mais utilizado em todo o mundo, além de ser uma forma saudável de transporte – tanto para as pessoas quanto para as cidades. Contudo, a dispersão das cidades, fomentada por décadas de priorização à mobilidade motorizada, e a má qualidade do planejamento das cidades em sua infraestrutura é um desincentivo para que as pessoas com baixa mobilidade possam se locomover nelas. Pavimento sem qualidade, largura insuficiente para a circulação de pedestres, mobiliário urbano e vegetação mal dimensionados, estacionamento de veículos sobre o passeio e ocupação do espaços mal utilizados até mesmo pela população, são alguns dos desafios enfrentados pelas pessoas com mobilidade reduzida. Dessa forma o Desenho Universal foi criado, sendo uma ferramenta para ajudar a promover e fornecer informações de como atualizar e fomentar a inclusão social e democrática no cotidiano com essas pessoas, para que elas tenham um dia a dia digno, acessível e confortável em suas atividades.
2. OBJETIVO
Baseado no despacho de 23 de Março de 2021 do Ministério da Educação, que diz que a partir de 2021, o Desenho Universal passa a fazer parte do núcleo de conhecimentos de fundamentação das matrizes curriculares das Instituições de Ensino Superior (IES), como conteúdo obrigatório, buscar oferecer argumentos aos órgãos responsáveis (Pró-Reitoria de Graduação, Coordenação do curso e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia-CREA/PB), para a inserção do Desenho Universal na grade curricular do curso de Engenharia Civil na Universidade Federal de Campina Grande.
3. SUGESTÃO DE MUDANÇAS PARA A MATRIZ CURRICULAR
3.1.Desenho Técnico e Arquitetônico
Esta é uma disciplina do segundo período, tendo como pré-requisito expressão gráfica. Seus objetivos são: proporcionar o conhecimento e domínio das diretrizes e normas que regem a apresentação e execução de desenhos técnicos e arquitetônicos. Para isso, os conteúdos abrangem a representação gráfica de projetos de arquitetura; instrumentos, meios e materiais utilizados na representação gráfica, normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); convenções; etapas do desenho; vocabulário técnico e introdução à acessibilidade e ao desenho universal.
Pode-se notar que o programa da disciplina é bem semelhante a outros cursos de desenho técnico. No entanto, o professor Lívio Silva, ao decorrer da disciplina, sempre consegue apresentar situações-problema envolvendo acessibilidade, mesmo no início do curso. Isso acaba sendo fundamental para ampliar a visão dos estudantes com mais criticidade, não só como profissionais mas como pessoas. Em determinada parte do curso de Desenho Técnico e Arquitetônico, o estudante é proposto a aplicar os conceitos de acessibilidade se baseando no Decreto n° 9.451/2019 (que dispõe os preceitos de acessibilidade relativos ao projeto e à construção de edificação de uso privado multifamiliar), e também da norma ABNT NBR 9050 (Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente), também conhecida como norma da acessibilidade. A NBR 9050 ganhou força de lei e é hoje, uma das normas mais consultadas da ABNT. Os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e de Engenharia (CREA) exigem que no momento de cadastro de um trabalho técnico, seus profissionais declarem o cumprimento à NBR 9050. Isso fez da acessibilidade um item inerente ao exercício projetual.
Exemplo: NBR 9050 – Corrimãos.[pic 3]
3.2.Direito para a Engenharia
Aaaaaaaaaaaaaa
3.3.Topografia
O objetivo principal da disciplina é fornecer uma visão geral sobre topografia, capacitar o aluno para realização e análise de levantamentos topográficos planialtimétricos, observância ao sistema geodésico, sistema de coordenadas e transformação de unidades, geração de produtos cartográficos por meio de levantamentos a campo utilizando métodos e técnicas topográficas, conceitos sobre topografia, normas da ABNT, noções básicas de Geodésia, noções básicas de cartografia, utilização e manuseio de instrumentos topográficos, automação Topográfica: uso de receptores de Posicionamento Global por Satélite (GPS/GNSS) e estações totais, unidades topográficas, ângulos topográficos, planimetria, teoria e prática dos métodos de levantamento topográfico, planta topográfica, altimetria, métodos de nivelamento, topologia, desenho de perfil topográfico e interpretação sobre curvas de nível, taludes, áreas e volumes e tem como objetivos: capacitar o discente para solução dos problemas relacionados com essa área de conhecimento, capacitar o aluno a analisar e elaborar estudos baseados na utilização de cartas e plantas topográficas, conhecer e aplicar as técnicas de levantamentos planimétricos, altimétricos e taqueométricos, conhecer e aplicar técnicas de georreferenciamento (GPS) e elaborar plantas topográficas planialtimétricas de áreas levantadas e plantas georreferenciadas.
Dessa forma a topografia é um aliado fundamental nas formações das nossas cidades, imprescindível o seu estudo para as construções, edificações, calçadas e vias. A topografia fornece os métodos e os instrumentos que permitem conhecimento dos terrenos e asseguram uma correta implantação da obra ou serviço como calçada e uma área de uso geral de toda e qualquer pessoa, segundo o artigo 5º da Constituição Federal, que estabelece o direito de ir e vir de todos os brasileiros, a calçadas, edificações e qualquer espaço de utilização pública e privada, deve ser acessível a qualquer cidadão Brasileiro.
...