RELATÓRIO SEMANAL DE PSICOTERAPIA INFANTO-JUVENIL
Por: Renata Kelly Silva • 29/11/2019 • Trabalho acadêmico • 844 Palavras (4 Páginas) • 168 Visualizações
RELATÓRIO SEMANAL DE PSICOTERAPIA INFANTO-JUVENIL
Nome da cliente: Arthur Henrique Menezes Valentino | Idade: 10 | Inscrição nº: 852/18 |
Número da Sessão: 11 | ||
Data do Atendimento: 13/11/2019 | ||
Estagiário (a): Eliane Ketma | RA nº: 299613815125 | |
Monitor (a) de Estágio Responsável: Tiago Campoy | CRP nº: 06/82055 |
RELATO DA SESSÃO
O atendimento foi realizado com o pai do paciente Arthur, a fim de saber a interação do mesmo com o paciente.
Emerson chegou ao local no horário marcado, se acomodou, comecei a sessão pedindo para Emerson me contar um pouco sobre a gravidez do Arthur, o mesmo começou relatando que quando se envolveu com a mãe do paciente ela tinha 16 anos e ele 27, se conheceram em uma festa de um amigo em comum, que após tiveram uma relação que durou três meses e que logo depois a mãe do paciente ficou grávida, mas Emerson ficou sabendo da gravidez três meses depois, informou que foi obrigado pela mãe (Avó materna) a assumir a responsabilidade de formar uma família, pois ela iria denunciá-lo, vendo se obrigado e querendo fazer o seu papel de homem, [a][b]Emerson foi morar com a mãe do paciente, depois de aproximadamente três meses ele sofreu um AVC.
Relatou que participava da gravidez e que até conversava com o bebê que estava na barriga, porém a relação do casal era conturbada e tinha muitas brigas, que mesmo com as dificuldades do AVC sofrido, cuidava da criança dando banhos e papinhas, quando o bebe tinha quatro meses eles se separaram, ela ficou com a guarda do paciente.
Depois de um tempo ele viu que a criança estava sendo negligenciada e sua mãe Aurora (avó paterna), pediu para ele ficar com a guarda do paciente, as visitas maternas era aperiódico e quando a mãe o levava (paciente), voltava para casa com medo, Emerson falou que ela levava a criança para bares e que muitas vezes ela nem levava o paciente para casa para dormir, quando a mãe do Arthur ia à sua residência (dele), ela não pedia permissão, entrava sem ser convidada e se aproveitava da bondade da sua mãe (avó paterna), mexendo em seus pertences e até deixando seu outro filho para sua mãe cuidar, disse que quando Arthur tinha quatro anos, eles brincavam de jogá-lo para o alto e após um tempo ele começou a ficar com muito medo e notou que a partir daquele momento Arthur sempre tem medo de tudo, ela ficava bebendo e fumando na frente da criança e não via isso como uma boa educação para o filho, ele informou que também bebia, mas não fazia isso em bares e nem levava o paciente.
No desenvolver da averiguação da infância do paciente, pedi para Emerson falar um pouco da convivência que tem com o paciente e quais são os momentos de interação com o mesmo, o pai relatou que não sai muito com Arthur, que de vez enquanto fica vendo o filho brincar no celular, que trabalha muito para sustentar a casa, falou que ele (Arthur) gostava muito de brincar em um campo perto de casa, mas depois de um tempo parou de ir porque achava o lugar perigoso e não gostava dos vizinhos, que acha fofoqueiros.
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