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RESENHA CRITICA DO ARTIGO O ARGRO QUE NÃO É “POP”: A VERDADE SILENCIADA

Por:   •  9/11/2021  •  Resenha  •  1.301 Palavras (6 Páginas)  •  151 Visualizações

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FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS - ESUDA

PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE I

WJAIRON ANDRADE WANDERLEY

RESENHA CRITICA DO ARTIGO

O ARGRO QUE NÃO É “POP”: A VERDADE SILENCIADA

Recife/PE

2021

WJAIRON ANDRADE WANDERLEY

RESENHA CRITICA DO ARTIGO

O ARGRO QUE NÃO É “POP”: A VERDADE SILENCIADA

Trabalho de conclusão da disciplina, Proteção do Meio Ambiente I, do curso de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho da Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA.

Orientador: Prof.º Clodomir Barros Pereira Junior.

Recife/PE

2021

WJAIRON ANDRADE WANDERLEY

FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS – ESUDA

wjairon118@gmail.com

SILVA, Tatiane Resende; CARVALHO, Carlos Vitor de Alencar; COELHO, Viviane dos Santos; FIGUEIRÓ, Ronaldo: O AGRO QUE NÃO É “POP”: A VERDADE SILENCIADA. Rio de Janeiro: Artigo, 2019, In book: A Preservação do Meio Ambiente Sustentável (pp.190-198).

        Resenha do artigo nomeado “O Agro que não é “POP”: A verdade silenciada” de autoria de SILVA, Tatiane Resende; CARVALHO, Carlos Vitor de Alencar; COELHO, Viviane dos Santos; FIGUEIRÓ, Ronaldo. O artigo em questão é constituído de nove páginas e dividido em seis partes: o resumo, a introdução, a metodologia, os resultados e discussão, a conclusão e as referências. Apenas o resumo possui tradução em língua estrangeira.

        Nos dois primeiros tópicos, o resumo e a introdução, os autores fazem uma inferência da extensa área agricultável do Brasil e o consumo de agrotóxicos, que coloca o país no topo mundial da cadeia consumidora de agrotóxicos, contaminado os diferentes compartimentos ambientais, trabalhadores, comunidade ao entorno, fauna e flora. Os autores enfatizam o estado do Rio de Janeiro (RJ), mesmo não representando um percentual considerável na agricultura brasileira, é o decimo estado que mais consome agrotóxicos. Neste contexto, o objetivo dos autores foi apresentar um panorama sobre as culturas agrícolas no Estado, a presença de agrotóxicos nos alimentos, e correlacionar estas culturas aos agravos à população em virtude de sua presença em elevados graus de toxidade.

        No terceiro tópico, a metodologia, foi realizada uma pesquisa da literatura referente ao tema, levantamento e quantificação estatística de dados disponibilizados em sites oficiais de regulação e uma inferência de resultados com base nas informações coletadas, levando em consideração os resultados mais recentes.

        No quarto tópico, resultados e discussão, a artigo relata que a agricultura no estado do Rio de Janeiro (RJ) se tornou uma atividade de caráter secundário, visto que a modernização agrícola não conseguiu atingir o interior do estado, predominando nestas áreas a agricultura familiar, que representa 75% das propriedades rurais, sendo responsáveis por 58% dos postos de trabalho no campo. Este modelo de agricultura produz 68% do feijão, 75% da mandioca, 67% do milho em grão, 55% do arroz e 52% do café de todo estado fluminense.

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Tabela 2: Culturas agrícolas com maior produção do estado do Rio de Janeiro. Fonte: EMATER/RJ, 2017.

Das culturas listadas na tabela 2, quatro merecem destaque, a saber: abacaxi, tomate, alface e laranja, por constarem nas amostras analisadas pela Anvisa, que apresentam resultados insatisfatórios por ultrapassarem os limites máximos de resíduos de agrotóxicos ou por apresentarem ingredientes ativos (IA’s) não autorizados. Em 2012, o percentual de amostras de alimentos insatisfatórias para consumo no Rio de Janeiro foi de 37,5%. Um terço dos alimentos consumidos cotidianamente pelos brasileiros está contaminado por agrotóxicos. Trata-se de IA’s com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer.

No quinto tópico, a conclusão, enfatiza que estudos relativos à concentração de agrotóxicos no estado do Rio de Janeiro são bastante escassos, pelo fato do mesmo não apresentar representatividade na área de agricultura, mas possui culturas que aparecem no relatório de vigilância em saúde ambiental com amostras em níveis insatisfatórios de resíduos, merecendo assim, maior atenção.

Se a nova lei de agrotóxicos (PL 6.299/2002), ainda em tramitação, se aprovada pelo senado e sancionada pelo presidente, permitirá que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realize avaliação toxicológicas das substancias e aprovação de agrotóxicos, diminuindo a atuação da Anvisa e do Ibama, além de analisar os agrotóxicos pelo “risco inaceitável” de perigo e não pela análise de risco ao ambiente e a saúde, segundo a dosagem e características de cada agrotóxico.

Enfim, com a aprovação de legislação mais flexível, não é possível vislumbrar melhoras em nível de segurança quanto ao risco para o meio ambiente e a saúde humana, e tão pouco os perigos de natureza crônica e aguda que se tornarão ainda mais presente no cotidiano de consumo da população e na biodiversidade brasileira de forma sistemática.

Encerrando a obra, o sexto tópico, o referencial, destaca os referenciais bibliográficos que se embasaram para realização do estudo.

De um modo geral, os autores empenham-se em apresentar objetivamente as circunstancias e características da pesquisa, enfatizando que os agrotóxicos reconhecidos cientificamente como danosos à saúde pública e ao meio ambiente, proibidos em diferentes países, continuam em circulação no Brasil.

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