RESUMO: GESTÃO DE ESTOQUE E A IMPORTÂNCIA DA CURVA ABC
Por: alcionescaceres • 13/11/2017 • Artigo • 2.583 Palavras (11 Páginas) • 545 Visualizações
GESTÃO DE ESTOQUE E A IMPORTÂNCIA DA CURVA ABC
Alciones Caceres Silva [1]
Orientador: Profº Msc. Aroldo de Luna Cavalcanti [2]
Resumo
A administração de estoques tem como objetivo manter os materiais adequados, tendo assim uma estabilidade entre os produtos consumidos e estocados, evitando excessivos investimentos financeiros. Sem o gerenciamento correto dos estoques podem ocorrer insatisfações dos clientes e perca de vendas. Portanto, as organizações devem dispor de uma administração de estoque que supra desde a distribuição até os processos de produção, minimizando os custos e assegurando toda a cadeia de suprimentos. Desta forma, a gestão de estoque é umas das principais condições para o equilíbrio financeiro e econômico de uma organização. Assim, esse trabalho objetiva examinar os estoques, seus tipos e as e averiguar de que forma a Curva ABC pode auxiliar no controle dos materiais e em seu planejamento, de modo que atenda a exigências de uma organização independentemente da área em que atua, sem percas de produtos e com agregação de valor nos capitais das empresas. Para tal, utilizou-se como método de pesquisa o levantamento bibliográfico de característica exploratória e pesquisa qualitativa.
Palavras-chave: Gestão de estoques; Curva ABC, Organização, Estoques.
Introdução
A Gestão de estoques de uma organização tem muita influência nos resultados de suas produções, pois abrange praticamente todas as atividades da organização desde seu fornecimento até o consumidor final. É importante utilizar instrumentos gerencias para que se alcance as metas sugeridas pela organização e a mesma obtenha seu objetivo principal que é a otimização dos resultados.
Perante um ambiente empresarial altamente concorrente, o grande desafio das organizações é proporcionar ao mercado produtos e serviços de alta categoria com custo baixo. Visando isso, as organizações estão buscando cada vez mais melhorar seus métodos de gerenciamento de custos e processos.
Em grande parte das empresas, a eficiência na gestão de estoque é por diversos fatores de fundamental importância para se obter sucesso nas operações que por elas são realizadas. Por meio de suas ferramentas, é possível realizar um controle mais apurado dos produtos, tendo em vista a sua diminuição, minimizando o capital investido em estoque sem afetar o andamento da produção.
Uma ferramenta da gestão de estoques que é muito empregada é a Curva ABC ou princípio de Pareto. Este método visa segregar os itens de estoque em categorias A, B e C, de acordo com sua importância, de modo que os itens de categoria A, são descriminados como mais importantes e ganhem uma atenção maior em relação aos itens das categorias B e C.
1 Estoque
De acordo com Slack; Chambers; Johnston (2008), estoque é o acumulo de produtos em um sistema de mudança que está aguardando um possível uso no futuro.
Segundo Graziani (2013, p.10) “Em algumas situações, qualquer recurso armazenado ou ocioso pode ser descrito como estoque. Possuem valor econômico e representam um investimento destinado a incrementar as operações e servir aos clientes”.
Graziani (2013, p.10) aponta que mesmo o estoque sendo utilizado para descrever qualquer recurso armazenado, esse termo é normalmente empregado para designar os recursos de entrada transformados.
É importante lembrar que os estoques apenas são constituídos por que a taxa de reposição e de demanda de um determinado item são diferentes, sendo assim se faz necessário a formação de estoques para que se possa manter o equilíbrio delas. (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2008).
“Os estoques estão localizados em todos os níveis da cadeia de suprimentos, desde as fontes de fornecimento até o cliente final, incluindo os estoques existentes dentro das fábricas, nos depósitos e durante o transporte”. (GRAZIANI, 2013, p.10).
Os estoques funcionam como reguladores do fluxo de negócios: se fosse possível uma perfeita sincronia entre oferta e demanda, os estoques seriam desnecessários. A velocidade com que os materiais são recebidos (unidades recebidas por unidade de tempo ou entradas) é normalmente diferente da velocidade com que são consumidos (unidades consumidas por unidade de tempo ou saídas) devido à presença de uma série de incertezas. (GRAZIANI, 2013, p.10).
2 Gestão de estoque
O gerenciamento de estoques procura apresentar mecanismos para o controle eficaz de estoques dentro de uma empresa. Segundo Stevenson (2001), a gestão de estoques tem como desígnio principal obter um grau de serviço almejado e manter os custos de manutenção dentro dos limites aceitáveis. Desta forma, os gestores deverão tomar três decisões importantes, sendo elas: o momento em que devem realizar novos pedidos, quanto pedir e como controlar esses pedidos.
Corrêa e Corrêa (2004) citam da seguinte forma:
Quanto pedir: Também citadas por alguns autores de decisões de volume de ressuprimento, visam decidir o volume dos pedidos de reabastecimento;
Quando pedir ou decisões de momento de reposição: Objetiva determinar o momento, ou em que nível de estoque, deverá ser inserido o novo pedido de reabastecimento;
Como controlar o sistema: São decisões em envolvem a forma de armazenagem dos estoques, que implantam procedimentos de controle e rotinas, e atribuem distintas prioridades de tratamento aos diferentes produtos do estoque.
Os primeiros dois tipos de decisões estão ligados com as atividades de planejamento de estoque e visam determinar os pontos de pedido dos produtos e as datas de entrada e saída dos itens do estoque, decisões que estabelecerão os gastos que o estoque terá no decorrer do tempo.
O terceiro tipo de decisão abrange as atividades de controle de estoque e visa coletar e analisar as informações retroalimentadas sobre o papel efetivo de um certo conjunto de processos ou funções. Monitorando e disparando sistematicamente ações corretivas caso ocorram negligencias significativas entre dados reais e dados de planejamento, que são constantemente alterados pelo dinamismo do sistema.
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