RESUMO O LEITO MARINHO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – BICT

GEOLOGIA / 2017.01

PROFESSOR: JOSÉ EDVAR

ALUNO: ALLAN SILVA DOS SANTOS 2016016014

RESUMO DO VÍDEO DOCUMENTÁRIO: O LEITO MARINHO

O documentário aborda em forma de investigação, o que existe no fundo dos mares, as características ainda não conhecidas, a formação geométrica do que hoje conhecemos e a tecnologia usada para mapear e descobrir informações importantes sobre o que aconteceu no passado e o que possivelmente teremos de mudanças em nosso planeta, no ponto de vista físico, geológico e evolutivo.

Os estudos foram e são conduzidos com auxílio de softwares computadorizados, o que os garantiu precisão sobre as observações levantadas.

Durante as pesquisas e descidas na água, algumas dificuldades foram percebidas como a falta de luz no fundo dos oceanos para as observações, pois somente algumas centenas de metros possuem iluminação natural. Outro empecilho encontrado é a pressão alta no fundo da água, o que exige equipamentos resistentes a solicitação. Equipamentos resistentes a 300ATM são utilizados para observações em grandes profundidades. As dificuldades citadas, dentre outras, exigem um grau de esforço enorme para a coleta dos dados e posterior análise, mas os pesquisadores envolvidos sabem a importância de se conhecer a geometria e características do que existe no fundo dos oceanos.

As investigações têm como um dos focos o aprofundamento do que se conhece hoje das camadas internas do globo e o que aconteceu com o passar dos séculos e milênios que modelaram o fundo dos mares.

Os oceanos apresentam alguns lugares com forma e aspectos muito peculiares, o que não nos possibilita reviver ou imaginar suas características a partir de algum outro lugar em terra firme. Os pesquisadores simularam a drenagem da Baía de MonteRey com o objetivo de observar de forma mais nítida as suas características, a sua formação física e tentar entender os processos que aconteceram no decorrer do tempo.

As observações também são realizadas com o auxílio de bóias e cabos de fibra ótica que repassam as informações coletadas, por meio de satélites. Os sistemas são alimentados por energia proveniente de placas solares e de moinhos de vento.

O fundo dos mares é rico de informações desconhecidas, o que faz com que descobertas variadas sejam realizadas durante as investigações, como criaturas marinhas existentes em profundidades extremas que desenvolveram técnicas de iluminação própria, o que chamamos de luminescência. Usam da luminescência para várias finalidades, desde sinalizar posição para parceiros da mesma espécie, a conseguir atrair e capturar presas “curiosas”.

O fundo dos mares está se mexendo segundo os cientistas responsáveis pela pesquisa. Eles afirmam que o fundo dos mares gira em torno do globo, como se fossem camadas superficiais. Ilhas estão submergindo da água devido as movimentações das camadas.

A descoberta de corais em regiões profundas dos mares, mostrou o quão rico é o solo mesmo em grandes profundidades. Estudos precisos por meio de sonares foram desenvolvidos nos canais profundos da Flórida, uma área coberta por 600m de água. Recifes de água profunda da Flórida, crescem em grandes estruturas, fazendo assim com que se destaquem em mapeamento, até mesmo por seu formato gigante, alguns até com 120m de pico.

Estruturas maiores ainda que os corais estão presentes nos oceanos. Existem cadeias de montanhas nos fundos dos oceanos e que dão voltas na terra, chegando a 64 mil km de extensão, recebendo o nome de “dorsal” oceânica. A dorsal oceânica possui descontinuidades em sua extensão, A Islândia está em cima de um trecho descontínuo, devido a isso tem abaixo de sua superfície, movimentação de lava subterrânea, o que propicia o aparecimento de enormes gêiseres.

Fontes termais também encontram-se presentes abaixo da linha d’água, estas foram formadas graças a penetração da água do mar em orifícios no solo do fundo dos oceanos, onde a água se encontra com lava, originando a formação e liberação de gases e água superaquecida. Embora pareça impossível, existe vida nas fontes de água quente, alguns tipos de micróbios e bactérias. Convém denotar que o comportamento das mesotérmicas é diferenciado entre as regiões, Pacífico e Atlântico Sul por exemplo. As mudanças podem ser percebidas quando reconhecemos os tipos de vida que circundam as fontes termais de cada região no globo.