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Radar Óptico: Uma ajuda aos cegos

Por:   •  4/3/2017  •  Monografia  •  1.995 Palavras (8 Páginas)  •  234 Visualizações

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POLIMIG – ESCOLA POLITÉCNICA DE MINAS GERAIS

Curso Técnico de Eletrônica

Pedro Henrique da Silva Reis

Radar Óptico: Uma ajuda aos cegos

CONTAGEM

2014

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Pedro Henrique da Silva Reis

Radar Óptico: Uma ajuda aos cegos.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a

coordenação da POLIMIG- Escola Politécnica de

Minas Gerais, como parte dos requisitos para

obtenção do Diploma de Técnico em Eletrônica.

Orientador: Prof. Altair Condé

CONTAGEM

2014

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SUMÁRIO


DEDICATÓRIA



A todos оs professores dо curso,

 qυе foram tãо importantes nа minha vida acadêmica

е nо desenvolvimento dеstа monografia.

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AGRADECIMENTOS

A todos qυе direta оυ indiretamente

 fizeram parte dа minha formação,

 о mеυ muito obrigado.

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  1. INTRODUÇÃO

Este projeto segue o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que é gerenciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Na sua 11ª edição tem como tema: Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, levando a pensar sobre a relação que existe entre os avanços da tecnologia em nosso mundo e a tecnologia social atribuída a essas inovações, onde cada vez mais somos “dominados” por produtos, consumos desnecessários, mas não é analisado como essas novas ferramentas, funções, ideias contribuem para uma melhor qualidade de vida, um desenvolvimento das pessoas, a relação direta entre ciência e bem estar.

Mediante essas informações e todas as pesquisas e dados obtidos, vimos que poderíamos desenvolver um projeto para os portadores de deficiência visual acentuada, ou seja, cegos. Trata-se de um circuito que converte luz em sinais audíveis e com o uso de dois sensores, pode dar a indicação em que esta luz incide. Uma de nossas maiores preocupações foi fazer um dispositivo com um nível de complexidade baixo, mas que principalmente fosse algo de baixo custo e acessível a todos.

  1. Problemática

Baseados nas pesquisas feitas constatamos vários problemas enfrentados pelos deficientes de uma maneira geral, desde preconceitos e desvalorização de suas capacidades a uma desvalorização de sua independência até entre seus próprios familiares. No que se relaciona aos portadores de dificuldades visuais podemos destacar a dificuldade de locomoção dentro de suas próprias residências, a falta de acessibilidade e de assistência, os transtornos quanto a mobilidade urbana e ao custo elevado dos equipamentos desenvolvidos para os mesmos.

  1. Justificativa

Com o nosso projeto pretendemos ajudar portadores de deficiência visual, melhorar a sua qualidade de vida, facilitar a vida dos deficientes e todas essas melhorias  aliadas ao desejo de inovação sugerido pela Tecnologia Social e além disso buscar maneiras a fim de evitar desperdícios desnecessários aos usuários do dispositivo.

  1. Objetivos

1.3.1- Objetivo Geral

Elaborar um dispositivo sensor de luminosidade que emite sinais sonoros.

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1.3.2- Objetivos Específicos

  • Pesquisar sobre dificuldades de deficientes visuais;
  • Desenvolver um circuito com sensores de luminosidade;
  • Confeccionar a placa do projeto;
  • Colocar um sinal de áudio intermitente que dependerá dá luz incidente nos LDRs.

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  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1- Deficiência Visual

        

A visão nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta, nos dá significado para os objetos, conceitos e ideias.

O mundo segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) abriga cerca de 610 milhões de pessoas com deficiência, das quais grande parte vive em países desenvolvidos. Os dados do Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informam que 24,6 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que equivale a 14,5% da população nacional, percentual bastante superior aos levantamentos anteriores, nos quais se observava um contingente inferior a 2%.

Ainda segundo a Organização Mundial de Saúde, 1% da população do Brasil é formada por deficientes visuais, ou seja, 1,7 milhão de pessoas. No entanto, dados do Censo demográfico do ano 2000 apontam para números diferentes. De acordo com o estudo realizado pelo IBGE, há 11,8 milhões de brasileiros com deficiência visual, dos quais cerca de 160 mil possuem incapacidade total de enxergar. 

Uma das dificuldades que podemos destacar enfrentadas pelos deficientes é a acessibilidade, onde HABER (2006) afirma:

O direito à acessibilidade está previsto nas Leis 10.048/00 e 10.098/00, regulamentadas pelo Decreto 5.296/04. No que diz respeito ao meio físico, a promoção da inclusão passa pela construção de rampas de acesso, banheiros acessíveis, livre circulação, instalação de piso tátil, comunicação visual e sonora, prevendo adequação tanto do meio urbano quanto dos demais espaços.

A definição de acessibilidade e seus principais objetivos são claros: promover o acesso apropriado às pessoas com deficiência (conforto, independência e segurança na utilização dos ambientes e equipamentos) e a funcionalidade do espaço edificado (sinalização tátil, sonora e visual de forma integrada), incluindo rotas acessíveis e a padronização de soluções, com possibilidade de melhorias opcionais.

São inúmeras as dificuldades enfrentadas diariamente pelas pessoas com deficiência, dentre elas podemos citar:

  • Acessibilidade;
  • Preconceito;
  • Discriminação;
  • Trabalho;
  • Saúde;
  • Educação.

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2.2- Tecnologia Social

A tecnologia social busca solucionar problemas da sociedade unindo a vontade de melhorias com sustentabilidade, uma vez que a mesma baseia-se em um conceito de ideias contemporâneas e inovadoras de desenvolvimento, mas que não agridam ao meio ambiente, outro requisito é que seja uma proposta de baixo custo e  de fácil aplicabilidade.

A Tecnologia Social é defina por BAVA como:

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