Relatório apresentado para avaliação na disciplina de Laboratório I do curso de Engenharia Química do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade Regional de Blumenau – FURB.
Por: Robson Zandonadi • 14/4/2015 • Relatório de pesquisa • 1.917 Palavras (8 Páginas) • 451 Visualizações
JOSEANE SUSIN
LEANDRO HENRIQUE DOS SANTOS CABRAL
MOACIR DERETTI JUNIOR
PATRICK LAURENS STOLFI
PERDA DE CARGA EM DUTOS
Relatório apresentado para avaliação na disciplina de Laboratório I do curso de Engenharia Química do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade Regional de Blumenau – FURB.
Prof. Laércio Ender
BLUMENAU
2006[pic 1]
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Escoamento laminar e turbulento
Perda de Carga e Fator de Atrito
DESENVOLVIMENTO
Materiais
Procedimento
RESULTADOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Na Engenharia Química, são utilizados vários cálculos para dimensionamento de equipamentos. Dentre estes cálculos está o do fator de atrito, o número de Reynolds, perda de carga, etc.
Neste experimento faremos o cálculo do fator de atrito para dois dutos de diferentes diâmetros, utilizando três fórmulas diferentes encontradas na literatura, e a comparação entre os valores de perda de carga encontrados.
OBJETIVO
Este experimento visa determinar o fator de atrito em duas tubulações, com diferentes diâmetros. O fator de atrito será determinado através do conhecimento do diâmetro dos tubos, da rugosidade relativa, do comprimento do tubo e da vazão do sistema, que com a qual podemos determinar a velocidade do escoamento, o número de Reynolds e o fator de atrito.
Serão determinados os fatores de atrito para diferentes vazões e serão elaborados os diagramas de rugosidade relativa versus fator de atrito, conhecido como diagrama de Mood.
[pic 2]
Figura 1 –Diagrama de Mood.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA[pic 3]
Escoamento laminar e turbulento
A observação do movimento dos fluidos mostra a existência de dois regimes de escoamento que apresentam características distintas, e que foram denominados respectivamente de regime laminar e de regime turbulento.
Nos escoamentos reais, sempre existem pequenas perturbações, causando turbulência transitória ou permanente, tornando-se necessário, portanto, determinar quando um regime de movimento é estável ou não.
Osborne Reynolds apresentou em 1883 uma demonstração da existência dos regimes de escoamento, laminar e turbulento. Ele utilizou um tubo transparente no qual a água escoa, partindo de um reservatório onde se encontra em repouso (Figura 2). Um filete de tinta é injetado na corrente de água, permitindo a visualização do escoamento através do comportamento deste filete. Se o filete escoa de forma retilínea ao longo da tubulação sem ocorrer uma mistura efetiva com a água, então o escoamento é dito laminar. Caso haja uma mistura rápida com a água, resultando no desaparecimento do filete, o escoamento atinge o regime turbulento. Normalmente em tubulações, admite-se que o escoamento seja laminar para Re < 2300, e para Re > 2300 o escoamento torna-se turbulento.
Figura 2 –Experiência de Reynolds
A transição de escoamento laminar para turbulento em tubos é, portanto função da velocidade do fluido (Figura 3). Reynolds observou que além da velocidade, também o diâmetro do tubo, a viscosidade e a massa específica influenciam a natureza do escoamento. Estas quatro variáveis combinadas em um único parâmetro adimensional, Re ≡ ρvD/μ, formam o número de Reynolds, simbolizado como Re.
Figura 3 – Transição Laminar/Turbulento
O motivo pelo qual o escoamento laminar torna-se subitamente turbulento não é completamente entendido até a atualidade. Muitas teorias foram propostas para explicar o fenômeno. A teoria das pequenas perturbações, isto é, as forças viscosas são maiores do que as forças de inércia associadas com as perturbações e estas são prontamente amortecidas. Entretanto, acima do Re crítico o escoamento é instável e as perturbações eventuais são prontamente amplificadas e difundidas.
[pic 4] (1)
Onde:
- Re: Número de Reynolds
- ρ: massa específica do fluido (kg/m3)
- v: velocidade média de escoamento do fluido (m/s)
- μ: viscosidade do fluido (kg/m.s)
- D: diâmetro interno do tubo (m)
Perda de Carga e Fator de Atrito
Nos escoamentos dos fluidos reais, uma parte de sua energia se dissipa em forma de calor e nos turbilhões que se forma na corrente do fluido. Essa parte de energia é consumida pelo fluido real ao vencer diversas resistências que não foram levadas em conta ao tratarmos de um fluido real. Uma das resistências é causada pela viscosidade do fluido real e a outra é pelo contato do fluido com a parede interna do tubo. A perda de carga devido ao contato do fluido com a parede pode ser calculada, aproximadamente, a partir de expressões empíricas pela definição de fator de atrito em tubulações e acessórios.
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