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Resenha Kepler

Por:   •  26/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  836 Palavras (4 Páginas)  •  341 Visualizações

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O método da astronomia segundo Kepler

O presente artigo nos apresenta os métodos empregados por Johannes Kepler na criação de suas duas primeiras leis referente aos movimentos planetários e é fato que essa proposta criada por Kepler liga-se notoriamente há hipóteses exatas. Kepler contribui para astrologia e cosmologia moderna com a criação de suas três leis referente ao movimento dos planetas e em sua defesa do copernicanismo (terra não é o centro do universo). As duas primeiras Leis abordadas por Kepler tratam-se da Lei da forma Elíptica da trajetória planetária (primeira lei) e a Lei das Áreas formuladas em sua principal obra “Astronomia nova”.

        Nessa obra, o autor relata que tem uma postura semelhante aos antigos aceitando incontestavelmente o axioma platônico (movimentos planetários circulares e uniformes) e tem como principal objetivo, reescrever a teoria astronômica em todas as suas três formas de hipótese, fazendo-se possível mostrar através de tabelas os fenômenos celestes, principalmente para o movimento em Marte.

        Seguindo as explicações de Kepler pra chegarmos às leis, temos a Hipótese Vicária que representa os movimentos irregulares de Marte a partir do equante ptolomaico (ponto matemático fictício) e as posições onde o planeta está mais afastado e também os pontos onde está mais próximo buscando saber a taxa pela qual o equante se afasta do centro, nos dando o valor de excentricidade.

        Passando a hipótese vicária, o autor apresenta seu estudo dizendo que os movimentos da terra, tem uma excentricidade sem um valor fixo, excentricidade essa que fica estabelecida para o conjunto de todos os planetas, conhecemos esse estudo como a Lei das distâncias. Essa Lei expressa que as velocidades são proporcionais, das distancias dos planetas, para com o sol. Porém essa lei apenas é válida onde se possui a distancia mínima do planeta e a distancia máxima do sol, não sendo adequadas as longitudes.

        O passo seguinte é a admissão da hipótese das superfícies, a qual se constitui na segunda lei dos movimentos planetários. Essa hipótese admite a proporcionalidade entre os tempos percorridos e as áreas

durante todo o trajeto de um planeta ao redor do sol. Então, Kepler substitui o ângulo formado pela anomalia mediana de uma área percorrida há certo tempo.

        Após determinar a hipótese das superfícies, Kepler começa a testar hipóteses acerca da forma da órbita de marte, tendo como base a hipótese vicária, a lei das distâncias e a hipótese das superfícies, conduzindo assim, a descoberta de sua primeira lei. Para determinar a posição de Marte em relação ao Sol, o autor traça a linha das apsides (ponto da órbita extremo do eixo maior da elipse, em que um planeta ou se acha mais perto ou mais longe do centro) e o círculo excêntrico que Marte percorreria, se sua órbita fosse circular. Nesse caso, Marte, encontrando-se em um momento dado no ponto X, estaria à distância Y do Sol. Porém, essas distâncias devem ser encurtadas e diminuídas pelo valor da oscilação efetuada pelo planeta sobre o diâmetro de seu epiciclo (fictício).

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