Resumo da NBR 7182
Por: rafael.freitas • 17/4/2017 • Dissertação • 1.386 Palavras (6 Páginas) • 3.435 Visualizações
RESUMO NBR-7182
Esta Norma prescreve o método para determinar a relação entre o teor de umidade e a massa especifica aparente seca de solos quando compactados, de acordo com os processos especificados.
NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta Norma é necessária consulta:
NBR 5734 - Peneiras para ensaios - Especificação
NBR 6457 - Amostra de solo - Preparação para ensaio de compactação e ensaios de caracterização- Método de ensaio.
NBR 6458 - Grãos de pedregulho retidos na peneira de 4,8 mm - Determinação da
Massa.3 especifica, da massa especifica aparente e da absorção de água - Método de ensaio
NBR 6509 - Grãos de solo que passam na peneira de 4,8 mm - Determinação da massa especifica - Método de ensaio.
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio 6 a seguinte:
a) balanças que permitam pesar nominalmente 10 kg e 200 g, com resoluções de 1 g e 0,01 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis.
b) peneiras de 19 e 4,8 mm, de acordo com e NBR 5734
; c) estufa capaz de manter a temperatura entre 1050C e 110’C;
d) capsulas metálicas, com tampa, para determinação de umidade;
e) bandejas metílicas de 75 cm x 50 cm x 5 cm;
f) régua de aço biselada com comprimento de 30 cm;
g) espátulas de laminas flexível com aproximadamente 10 cm e 2 cm de largura e 12 cm de comprimento, respectivamente;
h) cilindro metálico pequeno (cilindro de Proctor),
i) cilindro metálico grande (cilindro de CBR)
j) soquete pequeno, - consiste de um soquete metálico com massa de (2.500 mais ou menos 1O)g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que 6 de (305 t 2)mm;
k) soquete grade, - consiste de um soquete metálico com massa de (4.536 f 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que 6 de (457 + 2) mm;
l) provetas de vidro com capacidade de 1.000 cm3, 200 cm3 e 100 cm3 e com graduações de 10 cm3, 2 cm3 e 1 cm3, respectivamente;
m) desempenadeira de madeira com 13 cm x 25 cm;
n) extrator de corpo-de-prova;
o) conchas metálicas com capacidade de 1.000 cm3 e 500 cm3;
p) base rígida, preferencialmente de concrete, com massa superior a 100 kg;
q) papel filtro com diâmetro igual ao do molde empregado
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ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO
Aplicando-se uma certa energia de compactação (um certo número de passadas de um determinado equipamento no campo ou um certo número de golpes de um soquete sobre o solo contido num molde), a massa específica resultante é função da umidade em que o solo estiver. Quando se compacta com umidade baixa, o atrito as partículas é muito alto e não se consegue uma significativa redução de vazios. Para umidades mais elevadas, a água provoca um certo efeito de lubrificação entre as partículas, que deslizam entre si, acomodando-se num arranjo mais compacto.
Na compactação, as quantidades de partículas e de água permanecem constantes; o aumento da massa específica corresponde à eliminação de ar dos vazios. Há, portanto, para a energia aplicada, um certo teor de umidade, denominado umidade ótima, que conduz a uma massa específica máxima, ou uma densidade máxima.
ENSAIO NORMAL DE COMPACTAÇÃO
O ensaio de Proctor foi padronizado no Brasil pela ABNT (NBR 7.182/86). Em última revisão, esta norma apresenta diversas alternativas para a realização do ensaio. Descreveremos inicialmente, nos seus aspectos principais, aquela que corresponde ao ensaio original e que ainda é a mais empregada.
A amostra deve ser previamente seca ao ar e destorroada. Inicia-se o ensaio, acrescentando-se água até que o solo fique com cerca de 5% de umidade abaixo da umidade ótima. Não é tão difícil perceber isto, como poderia parecer à primeira vista. Ao se manusear um solo, percebe-se uma umidade relativa que depende dos limites de liquidez e de plasticidade.
- Uma porção do solo é colocada num cilindro padrão (10cm de diâmetro, altura de 12,73cm, volume de 1.000cm3) e submetida a 26 golpes de um soquete com massa de 2,5Kg e caindo de 30,5cm, ver Figura 01. Anteriormente, o número de golpes era de 25; a alteração da norma para 26 foi feita para ajustar a energia de compactação ao valor de outras normas internacionais. Levando em conta que as dimensões do cilindro padronizado no Brasil são um pouco diferentes das demais. A porção do solo compactado deve ocupar cerca de um terço da altura do cilindro. O processo é repetido mais duas vezes, atingindo-se uma altura um pouco superior à do cilindro, o que é possibilitado por um anel complementar. Acerta-se o volume raspando o excesso.
- Determina-se a massa específica do corpo de prova obtido. Com uma amostra de seu interior, determina-se a umidade, com estes dois valores, calcula-se a densidade seca. A amostra é destorroada, a umidade aumentada (cerca de 2%), nova compactação é feita, e novo par de valores umidade-densidade seca é obtido. A operação é repetida até que se perceba que a densidade, depois de ter subido, já tenha caído em duas ou três operações sucessivas. Note-se que, quando a densidade úmida se mantém constante em duas tentativas sucessivas, a densidade seca já caiu. Se o ensaio começou, de fato, com umidade 5% abaixo da ótima, e os acréscimos forem de 2% a cada tentativa, com 5 determinações o ensaio estará concluído (geralmente não são necessárias mais do que 6 determinações).
[pic 1]
CURVA DE COMPACTAÇÃO
Com os dados obtidos, desenha-se a curva de compactação, que consiste na representação da densidade seca em função da umidade, como se mostra na Figura 02, geralmente, associa-se uma reta aos pontos ascendentes do ramo seco, outra aos pontos descendentes do ramo úmido e unem-se as duas por uma curva parabólica. Como se justificou anteriormente, a curva define uma densidade seca máxima, à qual corresponde uma umidade ótima.
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