Sistema domestico de tratamento de resíduos orgânicos

 Faculdade Pitágoras- Barreiro

Bacharelado em Engenharia Civil

Bruno Soares Mayer, Joseph Gomes Ferreira, José Eustaquio, Leidiane Lopes Cabral, Lilian Cássia, Madalena Inácia, Pollyana Pêgo Camilo

SISTEMA DOMÉSTICO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS  

Belo Horizonte

2015

Sumário

 Introdução......................................................................................................  3

1-Metodologia.................................................................................................. 4

1. Referencial teórico............................................................................... 5

2- O projeto....................................................................................................... 7

          2.1 - Resultados........................................................................................ 8

ANEXO I............................................................................................................. 9

Conclusão........................................................................................................ 10

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 Introdução

Por definição, resíduo corresponde a tudo aquilo que não pode ser reaproveitado nas atividades humanas.

São classificados como: sólidos e líquidos podem ser de dois tipos, de acordo com sua composição química: resíduos orgânicos, provenientes de matéria viva e resíduos inorgânicos, e derivados especialmente de materiais como o plástico, o vidro, metais, etc.

Os resíduos orgânicos correspondem a mais da metade de, todo o resíduo solido cerca de, 52,2% gerado no Brasil de acordo com o Plano Nacional de resíduos sólidos (PNRS) de 2008.

O gerenciamento dos resíduos sólidos constitui um grave problema para a sociedade como um todo. Com o aumento do consumo e com o fenômeno da globalização uma tendência de consumismo exacerbado, há a necessidade cada vez maior de locais para destinação final. O que não é algo simples sem contar nos inúmeros problemas decorrentes da destinação inadequada dos mesmos.

A redução de resíduo tem que ser estimulada na fonte. Os resíduos sólidos domésticos ainda são de difícil manejo e são em sua maior parte destinados para a disposição final sem tratamento adequado.

 

Haja vista toda essa problemática, é de extrema importância a implantação de medidas para a diminuição de resíduos e conscientização da população de modo geral. Como os de resíduos orgânicos constituem a maior parte no montante de toda a destinação final. Uma solução de baixo custo e eficiente é o uso de composteiras domésticas. O uso desse método pode ajudar a diminuir resíduos orgânicos?

 

        

1. Metodologia

Para o desenvolvimento do trabalho serão desenvolvidas as seguintes etapas:

Levantamento Bibliográfico: Pesquisas do que já foi publicado referente, ao assunto em livros, revistas, Internet e convenções.

 

Seleção do Material Bibliográfico: Após a leitura bibliográfica, far-se-á uma seleção do material que será utilizado para realização do trabalho.

Desenvolvimento do projeto: Será desenvolvido e construído um projeto de uma composteira doméstica, com base em modelos pré- existentes.

 

Acompanhamento e analise de resultados: acompanhamento do funcionamento do projeto, anotando dados e traçando um paralelo a outros já utilizados.

 

1. Referencial teórico

A Lei 12.305 em seu artigo 13 item I, subitem i, define Resíduos Sólidos Urbanos como: os originários de atividades domésticas em residências urbanas (resíduos domiciliares) e os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana (resíduos de limpeza urbana).

Ana Laura e outros (2003, p.2) citam as classificações apontadas pela lei 12305 no artigo 10:

Os resíduos sólidos são classificados segundo a lei 12305/10 em: resíduos domiciliares, de limpeza urbana, de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço, industriais, de serviços da saúde, da construção civil e de mineração. Além da classificação quanto à origem podem ser feitas distinções entre os resíduos úmidos e secos, orgânicos e inorgânicos e perigosos e não perigosos. Dentro destas definições, entende-se que resíduos sólidos orgânicos é todo resíduo de origem animal ou vegetal, ou seja, que recentemente fez parte de um ser vivo, como por exemplo: frutas, hortaliças, restos de pescados, folhas, sementes, cascas de ovos, restos de carnes, etc.

Os resíduos orgânicos constituem um grande problema no que tange ao seu manejo. Esses resíduos constituem grande parte dos resíduos domésticos cerca de 50%, como já citado anteriormente.

Esse tipo de resíduo é considerado poluente e, quando acumulado, pode tornar-se altamente inatrativo e mal-cheiroso, normalmente devido à decomposição destes produtos. Se não houver o mínimo de cuidado com o armazenamento desses resíduos cria-se um ambiente propício ao desenvolvimento de microorganismos que muitas vezes podem ser agentes que podem causar doenças.

(NETO, et al., 2007)

A disposição inadequada desses resíduos causa inúmeros problemas ambientais, dentre eles poluição e problemas de saúde. Muito se avançou nas legislações no quesito de disposição final e destinação correta desses resíduos. Esse avanço se deve principalmente a implantação da Política de Nacional de Resíduos Sólidos.

Porem não ha como ter um controle efetivo dos resíduos sólidos domésticos. O que acarreta em uma destinação final, muitas vezes incorreta e desmedida desses resíduos para a coleta. Resíduos esses que aumentam o volume nos aterros sanitários, nas melhores das hipóteses já que é sabido que muitos municípios apesar da determinação pelo PNRS ainda utilizam lixões para acondicionar esses resíduos. E a coleta seletiva é minoria no sistema de coleta o que inviabiliza o tratamento dos mesmos.