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TECNICAS DE CORTE DE MADEIRA

Por:   •  4/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.397 Palavras (14 Páginas)  •  294 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE ITACOATIARA – CESIT

CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Análise e Estrutura da Floresta

Itacoatiara – AM

Outubro de 2013

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE ITACOATIARA – CESIT

CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

Análise e Estrutura da Floresta

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Itacoatiara – AM

Outubro de 2013

RESUMO:

Boa Vista do Ramos localiza-se no Estado do Amazonas na região do baixo Rio Amazonas. O município é formado por igarapés, rios, lagos e paranás que banham a região, além de floresta de terra firme, mata de várzea e em menor proporções igapós a beira de canais e furos e campos naturais que surgem à margem dos lagos que secam.

O relevo é suavemente ondulado e os solos são predominantemente do tipo latossolo amarelo, com manchas de podzólicos e textura média e ocorrência de solos arenosos.

O município está dividido em cinco macro regiões, denominadas de acordo com o seu principal curso d’água. Essas áreas diferenciam-se principalmente quanto ao tipo de água predominante e quanto à forma dominante de vegetação. Dessa maneira, identificamos as regiões do Massauari, Urubu, Lago Preto, Paraná do Ramos de cima e Paraná do Ramos de baixo.

O presente estudo teve como objetivo conhecer, analisar e descrever a composição florística e a estrutura do componente arbóreo de uma área na Comunidade Nossa Senhora da Conceição do Ramos. Para isto foram instaladas 04 unidades amostrais de 20 X 250m de 0,5 hectare, onde foram medidas e identificadas todas as árvores com DAP ≥ 10 cm. Foi constatada a presença de 288 indivíduos, sendo observadas 77 espécies por há, distribuídos em 34 famílias botânicas e uma não identificada. As famílias com número de espécies foram: Arecaceae (57); Mimosaceae (26); Leg. Papilionoideae (24); Sapotaceae (22); Lecythidaceae (15); Leg. Caesalpinioideae (14); Bombacaceae, Leg. Mimosoideae (13); Myrtaceae (11); Tilaceae (7); Chysobalanaceae, Myristicaceae (6); Annonaceae, Lauraceae (4); Burseraceae, Combretaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Nyctaginaceae (3), Boraginaceae, Cecropiaceae, Celastraceae, Apocynaceae, Elaeocarpaceae, Melastomataceae, Sterculiaceae (2); Humiriaceae, Bixaceae, Caryocaraceae, Hippocrateaceae, Meliaceae, Rubiaceae, Vochysiaceae, Não identificada (1).

Palavras-chave: Caracterização fitossociologia; Ocorrência de espécies; Floresta Tropical.

INTRODUÇÃO

A Floresta Amazônica caracteriza-se pela presença de grandes espécies florestais de índice de grande valor comercial, espécies atualmente exploradas e com significativo valor econômico em suas áreas de distribuição, com remanescentes dispersos nos estados do Amazonas, Pará.

De 1983 a 1999 o município de Boa Vista do Ramos sofreu uma intensa retirada de sua cobertura florestal, que foi substituída por atividades agrosilvipastoris. Nesse processo de desmatamento, a exploração madeireira também foi muito significativa.

As formas de exploração e métodos de manejo adotados podem alterar o ecossistema, modificando suas características a ponto de causar danos irreparáveis ao meio e à dinâmica do ambiente, podendo extinguir componentes importantes da estrutura florestal. Para que se possam explorar os recursos de maneira sustentável, faz-se necessário o pleno conhecimento da floresta e de seus estágios sucessionais, por meio da análise fitossociologia e do estudo da regeneração, gerando informações que possibilitem a aplicação correta de métodos e técnicas de interferência.

Desta forma, o estudo da vegetação é importante não só para a Taxonomia Vegetal e Fitogeografia, mas também no âmbito de pesquisa aplicada e de gestão, principalmente, com subsídios à silvicultura, manejo de bacias hidrográficas, manejo de fauna, preservação de táxons, conservação do ambiente e interpretação do potencial da terra para uso agropecuário (LONGHI, 1997). A classificação da vegetação deve ser sustentada não somente em critérios florísticos e ecológicos, mas também em observações realizadas sobre a característica fisionômica de elementos locais que possibilitem distinguir as diferentes tipologias vegetais com facilidade.

Segundo Longhi et al. (2000) para a caracterização da vegetação arbórea de uma determinada área, é necessário reconhecer as espécies presentes no local e fazer uma avaliação da estrutura horizontal e vertical da floresta, com o objetivo de verificar seu desenvolvimento. A estrutura horizontal permite a determinação da densidade, dominância, frequência e importância das espécies na floresta e a estrutura vertical analisa o estágio de desenvolvimento desta floresta, com base na distribuição das espécies nos diferentes estratos.

Levando em consideração as informações acima apresentadas, este estudo teve como objetivo conhecer, analisar e descrever a composição florística e a estrutura horizontal do componente arbóreo de uma área de Floresta Tropical da Comunidade Nossa Senhora da Conceição, localizada em Boa Vista do Ramos – AM.

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi realizado em uma área de Floresta Tropical da Comunidade de Nossa Senhora da Conceição. Para o estudo da vegetação foram delimitadas 04 áreas de amostragem de 20x250 metros de forma aleatória, onde todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 10 cm foram medidos e identificados.

De posse dos dados, as espécies foram classificadas e tiveram seus parâmetros fitos sociológicos estimados para a descrição da estrutura horizontal da comunidade.

Onde os análises estruturais permitem fazer deduções sobre a origem, características ecológicas e sinecológicas, dinamismo e tendências do futuro desenvolvimento das florestas, elementos básicos e fundamentais para o planejamento do Manejo Florestal.

Estudos fitos sociológicos podem ser realizados mediante análise da estrutura horizontal da floresta, obtida por parâmetros como densidade, frequência e dominância relativas e absolutas das espécies (CAIN & CASTRO, 1959). Esses parâmetros caracterizam a condição de ocorrência em que se encontram as espécies e, quando somados na forma relativa, definem o IVI (Índice de Valor de Importância) de uma espécie em relação às demais existentes na floresta.

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