TRANSPORTE URBANO SUSTENTÁVEL: A SOLUÇÃO PARA EVITAR O COLAPSO NO TRÂNSITO
Por: MiguelDm • 6/11/2019 • Projeto de pesquisa • 2.616 Palavras (11 Páginas) • 101 Visualizações
ESCOLA DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
Daniel Lacerda
Miguel Diniz Maciel
TRANSPORTE URBANO SUSTENTÁVEL: A SOLUÇÃO PARA EVITAR O COLAPSO NO TRÂNSITO
Belo Horizonte
2017
Daniel Lacerda
Miguel Diniz Maciel
Transporte Urbano Sustentável: A solução para evitar o colapso no transito
Trabalho apresentado como exigência para avaliação do 1º semestre, do curso de Engenharia Civil da Escola de Engenharia de Minas Gerais, sob orientação dos professores Francisco Hass e Maria Aparecida Cota
Belo Horizonte
2014
SUMÀRIO
1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................3
2 PROBLEMA ..................................................................................................4
3 HIPOTESE ....................................................................................................5
4 OBJETIVOS ..................................................................................................7
4.1 OBJETIVOS GERAIS ...................................................................7
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................7
5 JUSTIFICATIVA ...........................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................9
5.1 ÁREA URBANA ........................................................................................ 9
5.2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ..............................................9
7 CRONOGRAMA ..........................................................................................13
8 REFERENCIAS .............................................................................................14
1 INTRODUÇÃO
Este artigo visa expor à precariedade do sistema de transporte urbano brasileiro e suas consequências geradas em decorrência dessa defasagem, com enfoque na capital mineira, Belo Horizonte e Região Metropolitana.
De acordo com estudos realizados por um dos mais renomados bancos internacional, Citibank, o Brasil é um dos países líderes nas perdas de produtividade geradas pelo caos no trânsito, sendo essa perda avaliada em 5%.
Para o diretor do centro de pesquisa sobre cidades da London School of Economics, Phillip Rode, Exame 2016 p.45,
“[...] Todas as estatísticas mostram, de forma clara, que o transporte público eficiente é a melhor maneira de levar uma grande quantidade de pessoas de um ponto a outro. Poucas cidades grandes no mundo insistem na alternativa dos carros, como muitas no Brasil ainda fazem [...]”
Para compreender a desordem do trafégo brasilieiro e, em específcio, o belo horizontino, é necessário avaliar, meticulosamente, as fragilidades do transporte urbano vigente que, em suma, escancaram total ineficiência no translado populacional.
2 PROBLEMA
É evidente, à qualquer leigo, que a frota de veículos em circulação vêm aumentando vertiginosamente no país. Uma das razões para isso, segundo o grupo de pesquisas Citigroup, do banco Citibank, é a mudança da população de classe média e alta para o subúrbio e as más condições do transporte público. É um fato que em lugares onde o atendimento de ônibus municipal é precário ou até mesmo inexistente, a população fica prisioneira do uso do carro, acarretando, mais poluição ambiental e sonora, além de ocupar mais espaço público, ou seja, intensificação das malhas viárias.
Estudos realizados pelo Observatório das Metrópoles mostram o crescimento da frota no país em contraste com a insuficiência da infraestrutura e dos investimentos públicos para acompanhar o ritmo desse aumento. De acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), na Região metropolitana de Belo Horizonte o aumento do número de veículos foi de 108,5%, acima da média nacional (90%), o maior entre os principais aglomerados urbanos do país. O pesquisador do Observatório das Metrópoles e doutor em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juciano Martins Rodrigues, afirma que “[...] O investimento em infraestrutura não acompanha o aumento de veículos despejados nas ruas todos os dias [...]” e completa dizendo que “Há pouquíssimo investimento no transporte sobre trilhos e no transporte não motorizado, como as bicicletas e até a circulação a pé, já que as calçadas não são adequadas e desistimulam os pedestres.”
A Região Metropolitana de Belo Horizonte tem um incremento médio de 91.235 veículos ao ano, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estátistica). Em 2012 Belo Horizonte contabilizava mais 1 milhão de habilitados. Observando que a capital mineira têm uma média de 2,51 milhões de habitantes, temos menos da metade da população apta à circular sobre um veículo automotor nas ruas da cidade. Com isso, há muito mais veículos para as mesma ruas.
Em outro estudo do Denatran, ficou evidenciado que em menos de uma década foram despejados nas ruas das 34 cidades da grande Belo Horizonte 250 novos carros por dia, o que dá uma frota com mais de 10 autómoveis a cada hora. Como Belo Horizonte e Região Metropolitana podem procurar coibir essa ascenção desenfreada de veículos desepejados todos os dias nas ruas da capital?
3 HIPÓTESE
Fica claro que a cidade precisa de investir e facilitar a organização dos deslocamentos urbanos através de sistemas de transporte coletivo eficazes e sustentáveis. Ruas e avenidas saturadas de veículos, despejando toneladas de CO2 todos os dias, clamam por melhorias e planejamento. Priorizar sistemas coletivos aos particulares se faz necessário, tanto para o trânsito quanto para meio ambiente.
[pic 1]Fonte: IPEA 2011
Notas: 1 Emissões considerando a extensão das viagens iguais (ext. igual) e extensão da viagens de transporte público duas vezes maior que a individual (Ext. TP=2xTI).
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