Tempo de Reverberação de Salas
Por: João Paulo de Oliveira • 21/3/2017 • Relatório de pesquisa • 3.146 Palavras (13 Páginas) • 447 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO[pic 1]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PRÁTICA 06 – TEMPO DE REVERBERAÇÃO EM SALAS
João Paulo de Oliveira nº: 201110877
Stefânia Marinzek Teixeira n°: 201110985
Acústica
Prof. Ricardo Humberto de Oliveira Filho
Uberaba, 07 de dezembro de 2016
Sumário
1. INTRODUÇÃO 1
2. objetivo 2
3. MAterias e metodos 2
3.1. Materiais 2
3.2. MEtodologia 2
3.2.1. Modelos Matemáticos 2
3.2.2. Sistema de acústica de ambientes 4
3.2.3. Técnica da Resposta Impulsiva 5
4. Resultados e discussões 5
5. CONCLUSÃO 8
6. rEFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
7. Anexo 9
INTRODUÇÃO
Quando se liga uma fonte sonora em um recinto, a energia sonora se eleva até atingir uma condição de equilíbrio, situação representada pelo nível sonoro estacionário. Esta situação ocorre quando a energia sonora injetada no recinto pela fonte sonora é equilibrada pela energia sonora absorvida. Ao se desligar a fonte sonora, o nível sonoro no recinto cai, como exemplificado na Fig. 1. Esta velocidade de queda dependerá da absorção sonora do recinto.
Define-se tempo de reverberação T60 como o tempo necessário para o nível sonoro no recinto cair 60 dB após o desligamento da fonte sonora. O tempo de reverberação será longo em recintos com pouca absorção e curto em recintos com grande absorção.
[pic 2]
Figura 1 - Crescimento e decaimento sonoro em recintos, com indicação do tempo de reverberação. Fonte: [1]
Um tempo de reverberação longo é inadequado para palavra falada, ou seja, salas de aula, de conferência, teatros, etc. Nestes recintos a inteligibilidade da fala é prejudicada, ou reduzida, pelo fato do som refletido continuar no recinto na forma de reverberação por um tempo maior que o ideal, interferindo no som direto.
Por outro lado, em salas de concerto a reverberação até certo ponto é necessária, afim de imprimir qualidade acústica à música orquestral, sendo recomendados tempos de reverberação mais longos nesses recintos.
objetivo
Utilizar os métodos matemáticos de Sabine, Eyring-Norris e Millington-Sette para estimar o tempo de reverberação de uma sala N103 do Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação (ICENE). Realizar a medição do tempo de reverberação da sala utilizando o sistema de acústica de ambientes e a técnica da resposta impulsiva e compará-los com o valor estimado matematicamente.
MAterias e metodos
Materiais
- Medidor de pressão sonora B&K modelo 2250 com sistema de Tempo de Reverberação e trip;
- Microfone pré-amplficado B&K modelo 4189;
- Calibrador de Microfone B&K modelo CAL 0305;
- Fonte sonora omnidirecional modelo 4292-L e tripé;
- Amplificador/Gerador de Sinais B&K modelo 2734;
- Microfone pré-amplificado de ½” PCB modelo 378B02;
- Placa de aquisição de dados de 4 canais NI 9234 e módulo USB National Instruments cDAQ 9171;
- Calibrador de microfone PCB modelo CAL 250;
- Amplificador de áudio de 2 canais Audio Technology PRO 1200.
MEtodologia
Modelos Matemáticos
Os modelos matemáticos de Sabine, Eyring-Norris e Millington-Sette são utilizados para estimar o tempo de reverberação de uma sala, sendo que cada método utiliza considerações diferentes e o de Millington-Sette é o mais conservativo deles.
Segundo Bistafa(2011) Sabine definiu em 1896 que o tempo de reverberação de uma sala é dado pela Eq1.
[pic 3] (1)
onde:
V é o volume do recinto em m3;
Arecinto é a absorção sonora total do recinto em m2.
Já o méodo de Eyring-Norris é satisfatório quando não houver grandes diferenças de valores de absorção para as diversas porções das paredes ou quando os elementos com absorções diferentes estiverem bem misturados e regularmente distribuídos em todo contorno e é definido pela Eq 2.
[pic 4] (2)
onde:
V é o volume do recinto em m3;
S é a area superficial do recinto em m2 ;
[pic 5] é o coeficiente de absorção médio das superfícies.
Por fim o método de Millington-Sette difere do método de Eryng pelo fato dos coeficientes de absorção das várias superficies serem levados em consideração individualmente, e é dado pela Eq. 3.
[pic 6] (3)
onde:
V é o volume do recinto em m3;
Si é a area superficial de cada superficie do recinto ;
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