Teorias da Administração Científica

Teoria científica da administração

A teoria da administração científica tinha como objetivo utilizar a ciência na administração. Possuía destaque nas tarefas com o intuito de eliminar o desperdício e os custos de produção, para garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época.

Essa administração foi introduzida por Taylor nos Estados Unidos. Ele buscava um gerenciamento que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção da empresa. Ele observou que a gestão da sua época havia muitas falhas como, por exemplo, a falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento dos administradores com o trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada.

Seu trabalho foi dividido em dois períodos:

No primeiro período, Taylor racionalizou o trabalho dos operários das fábricas. No segundo período, definiu os princípios de administração aplicáveis em todas as situações do cotidiano dentro da empresa.

A tentativa de substituir métodos empíricos pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de organização racional do trabalho (ORT).

A Organização Racional do Trabalho visava à eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, para que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção. A ORT pregava a analise do trabalho dos trabalhadores das fabricas, o estudo dos movimentos, a divisão de tarefas e a especialização do trabalhador.

Com base nestes estudos, Taylor criou alguns princípios que davam sentido a administração científica. Foram eles: o principio de planejamento, principio de preparo dos trabalhadores, princípio de controlem e o principio de execução.

Teoria clássica da administração

A teoria da administração clássica foi introduzida por Fayol na Europa. A preocupação básica era com a estrutura organizacional, ou seja, a disposição dos setores da empresa e as relações entre os mesmos. Por isso podemos dizer que a teoria clássica possui abordagem inversa à teoria da administração científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos. O destaque é na estrutura e não nas tarefas.

Na teoria clássica, a administração também era tratada como ciência.

Existiram empenhos para criar uma fórmula padrão que pudesse ser usada em qualquer prática administrativa.

Os órgãos eram divididos em autoridade e departamento e, ainda, em órgãos de staff e órgãos de linha.

Fayol definiu os elementos do processo administrativo em: Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

Os princípios gerais da administração para Fayol eram: Autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração de pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade de pessoal, iniciativa e espírito de equipe.

Teoria burocrática da administração

A teoria da burocracia de Max Weber teria se popularizado por volta do ano de 1940, já após a morte do autor. A teoria burocrática surgiu em clara oposição