Trabalho de Economia - Cidadão Consciente
Por: eng.prod.eduardo • 31/8/2015 • Ensaio • 5.894 Palavras (24 Páginas) • 211 Visualizações
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Sumário
- TÓPICOS DO LIVRO:
- O que você deve saber sobre INFLAÇÃO
- A verdade sobre INFLAÇÃO
- A teoria dos ciclos econômicos – Nada dura para sempre
- LEIA O LIVRO E DESENVOLVA AS SEGUINTES QUESTÕES:
- Defina o que é inflação.
- Identifique quais fatores contribuem para o aumento na Inflação.
- Explique o que é oferta monetária.
- Explique porque o Dólar aumenta em relação ao Real.
- Explique as distorções provocadas por altas taxas de inflação.
- Explique Déficit Orçamentário e commodities
- Explique a “Cura” para a Inflação.
- O que o livro explica como “Verdade sobre a Inflação”?
- Comento sobre “A teoria dos ciclos econômicos – Nada dura para sempre”.
- Atualmente o Brasil é bom exemplo de alta na inflação. Considerando essa realidade, comente sobre isso.
Entendendo a Inflação
A inflação é caracterizada pelo aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em uma determinada região em um período de tempo. Ao mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de compra da moeda nacional diminui.
A inflação elevada também encarece os produtos nacionais, aumenta a demanda por importações e reduz as exportações, desequilibrando toda a balança comercial de um País. Para evitar uma crise econômica, governos são obrigados a adotar medidas para desvalorizar a moeda e, assim, frear as importações. Esta decisão, entretanto, faz com que produtos importados essenciais fiquem mais caros, aumentando o custo de produção de setores que dependem desses itens. Tudo isso provoca nova elevação de preços, entrando em um círculo vicioso que só termina com a queda real da inflação.
A Inflação no Brasil
A inflação desde muito tempo é um problema característica de nossa economia, principalmente a partir da década de 1950. As décadas de 1960 e 1970 simbolizam o início do desequilíbrio econômico no Brasil. Naquele período, os índices de inflação chegavam a aproximadamente 40% ao ano. Havia grande necessidade de investimentos em infraestrutura de transportes, energia, saneamento, entre outros que eram necessários ao desenvolvimento do país e isto gerava um Déficit do Tesouro Nacional que não arrecadava o quanto precisava. Além disso, a baixa renda per capita dos brasileiros impedia um aumento na carga tributária que pudesse cobrir essa diferença. Então, o governo emitia mais moeda, só que esse aumento de moeda disponível no mercado sem que a economia estivesse prepara pra produzir gerava um aumento de demanda e consequentemente uma inflação de demanda.
No período e 1964 a 1979, houve um início de um combate á inflação que, devido ao Brasil se tratar de um país em desenvolvimento, tinha que ser feito gradualmente, pois o país não suportaria a necessária redução de crescimento e consequente aumento de desemprego, que refletiriam na sociedade. Além disso, foi nesse período, mais precisamente entre 1973 e 1979 que ocorreu a crise internacional do petróleo, que elevou ainda mais os gastos públicos devido ao investimento em outras fontes de energia para o país.
A década de 1980 foi marcada pela forte retração na taxa de expansão econômica e significativo aumento da inflação. A média anual, por exemplo, subiu para 330% e, entre 1990 e 1994, para 764%. Foram pelo menos 15 anos de hiperinflação. Empresas remarcavam diariamente os preços dos produtos, que rapidamente eram comercializados uma vez que a população estocava alimentos por temer as sucessivas altas. Esse quadro permaneceu até a primeira metade dos anos 1990, levando o governo a adotar planos de estabilização econômica entre eles o Plano Cruzado que congelava preços e salários, o Plano Bresser, o Plano Verão e o Plano Verão, todos sem sucesso. Os mais prejudicados com a inflação elevada eram os trabalhadores de baixa renda que passavam por longos períodos inflacionários de desvalorização salarial e perda de poder aquisitivo e só recuperavam em seu dissídio.
O Plano Real
A partir de 1994, com a criação do Plano Real, Brasil dá primeiros passos rumo à estabilidade econômica. Em 1999, País adota sistema de metas para a inflação
A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em uma determinada região durante um período. Ao mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de compra da moeda nacional diminui.
Por exemplo: em um país com inflação de 1% ao mês, um trabalhador compra uma cesta de produtos em determinado mês e paga R$ 100. No mês seguinte, para comprar a mesma cesta, ele vai precisar de R$ 101. E assim sucessivamente.
Caso a inflação se mantenha a mesma, depois de um ano o valor da cesta chegará a R$ 112,68 (12,68% de inflação). Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra diminuirá paulatinamente. Isso significa que, após este ano de 1% de inflação ao mês, com os mesmos R$ 100 o trabalhador conseguirá comprar somente 88,75% da cesta.
Além de corroer o salário, a inflação elevada também encarece os produtos nacionais, aumenta a demanda por importações e reduz as exportações, desequilibrando toda a balança comercial de um País. Para evitar uma crise econômica, governos são obrigados a adotar medidas para desvalorizar a moeda e, assim, frear as importações.
Esta decisão, entretanto, faz com que produtos importados essenciais – como petróleo, fertilizantes, equipamentos sem similar nacional – fiquem mais caros, aumentando o custo de produção de setores que dependem desses itens. Tudo isso provoca nova elevação de preços, entrando em um círculo vicioso que só termina com a queda real da inflação.
Hiperinflação e estabilidade
As décadas de 1960 e 1970 simbolizam o início do desequilíbrio econômico no Brasil. Naquele período, os índices de inflação chegavam a aproximadamente 40% ao ano.
Pouco mais adiante, a década de 1980 foi marcada pela conjunção de dois fatores: forte retração na taxa de expansão econômica e significativo aumento da inflação. A média anual, por exemplo, subiu para 330% e, entre 1990 e 1994, para 764%. Foram pelo menos 15 anos de hiperinflação.
Supermercados e comércio em geral remarcavam diariamente os preços dos produtos, que sumiam rapidamente das prateleiras e das vitrines, já que a população estocava alimentos por temer as sucessivas altas. Esse quadro caótico se estendeu até a primeira metade dos anos 1990, forçando os governos daquele período a adotarem sete planos de estabilização econômica em menos de dez anos.
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