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Técnicas De Trabalho Com Material Volumetrico

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Por:   •  23/3/2015  •  1.824 Palavras (8 Páginas)  •  1.815 Visualizações

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1. Introdução

A Química é uma ciência experimental e um dos procedimentos mais utilizados no laboratório é a medição. Medir significa determinar com base em uma determinada escala, a quantidade de uma grandeza. Muitas vezes a prática química não exige medidas precisas, isto é, quando a medida é qualitativa. No entanto, muitas vezes é necessário saber com exatidão e precisão a massa ou o volume de uma substância. Para determinarmos a massa, utilizamos balanças. Para medirmos o volume, utilizamos vários recipientes que nos ajudam a realizar medidas, com diferentes níveis de precisão. Muitas vezes o resultado de uma determinada prática depende fundamentalmente do grau de precisão com que foram realizadas as medidas, por isso é importante que você conheça os recipientes volumétricos, saiba lidar com eles e esteja ciente dos erros que podem acontecer para procurar evitá-los. Ref. E. O. Albuquerque, 1994

A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com elevada precisão. Erros nas medidas acarretam em erros nos resultados finais da análise, os quais devem ser evitados. A não observação dos cuidados necessários à medição conduz a resultados equivocados, mesmo quando todas as outras regras de operação são realizadas com precisão. A medida de volumes está sujeita a uma série de erros devidos à ação da tensão superficial sobre superfícies líquidas, dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura, imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos e erros de paralaxe. Medir volumes de líquidos em um recipiente significa comparar a sua superfície com a escala descrita no recipiente utilizado. Essa superfície é denominada menisco. Os líquidos têm a propriedade de reduzir ao máximo a sua superfície. Esta propriedade denomina-se tensão superficial e está relacionada com a força na qual as moléculas de um líquido se atraem mutuamente. Se no interior de um líquido as forças de atração estão saturadas, na superfície está compensada só uma parte delas. Por isso as moléculas da superfície sofrem uma atração recíproca especialmente forte, é como se o líquido estivesse coberto por uma película auto tensora. Essa força que contrai a superfície do líquido é o que chamamos de tensão superficial e varia para cada líquido, dependendo do caráter da interação intermolecular. O menisco é a superfície do líquido que estaremos medindo. Para a água, a força de coesão entre as moléculas é parcialmente superada pelas de adesão entre ela e o vidro, e o menisco é côncavo, sendo que sua parte inferior (vértice) deverá coincidir com a linha de aferição. Ref. E. O. Albuquerque, 1994.

Nos ensaios químicos as escolhas de vidrarias volumetrias são cruciais para a exatidão da medição de volumes, podendo gerar significativos erros nos resultados finais das analises. Por isso a importância do conhecimento dos recipientes volumétricos, e que o analista saiba lidar com os mesmos, estando ciente dos erros que podem acontecer para procurar evitá-los. Mesmo os laboratórios executando seus métodos de maneira correta, sempre irão existir erros que irão alterar os resultados das medições. Um erro é caracterizado como tendo duas componentes, uma sistemática e uma aleatória. Erro sistemático é o tipo de erro devido a uma causa sistemática, como erro da calibração do equipamento, ou erro do operador. Este erro é repetitivo e difícil de ser detectado. Uma forma de encontrá-lo é medir uma amostra de valor conhecido e certificado, denominada: material de referência ou padrão. Erro aleatório são os erros que interferem na precisão de um experimento e fazem com que o resultado flutue em torno da média. As principais fontes de erro são: instrumento, operador, materiais e procedimento. A expressão erro é comumente empregada como desvio, mas rigorosamente, considera-se como erro a diferença entre o valor verdadeiro da medida de uma grandeza e a medida obtida por medições. Ref. Química Analítica Qualitativa, 2010.

Existem três tipos de erros sistemáticos: os erros instrumentais, que são causados pelo comportamento não ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso do material em condições inadequadas; erros de método nos quais se originam do comportamento físico ou químico não ideal de sistemas analíticos; erros pessoais, que resultam da falta de atenção ou conhecimento do próprio analista A maior fonte de erro experimental relacionado com a utilização da vidraria volumétrica é precisamente o ajuste do menisco, também chamado de erro de paralaxe, este depende da dimensão da secção transversal do instrumento volumétrico na zona de medição. Outra principal fonte de erro quando se utiliza vidraria volumétrica é a contaminação por partículas de gordura. Essas substâncias, entre outras que também podem estar aderidas nas paredes dos recipientes, têm a capacidade de alterar a forma do menisco ocasionando erros de leitura significativos, portanto o analista tem que estar sempre atento à limpeza dos recipientes volumétricos Portanto e de estrema necessidade que o analista conheça as vidrarias, os volumes das mesmas, e principalmente as técnicas de volumetria para poder trabalhar com segurança e chegar ao mais próximo de resultados com uma margem mínima de erro no resultado final de sua analise. Ref. Química Analítica Qualitativa, 2010.

2. Objetivo

Reconhecer os principais recipientes volumétricos, estudar suas características e especificações de utilidade, e as técnicas de limpeza e manipulação.

3. Materiais

3.1 Equipamentos

• Balão volumétrico de 50ml

• Balão volumétrico de 100ml

• Bastão de vidro

• Béquer de 50ml

• Béquer de 100ml

• Béquer de 250ml

• Bureta de 50ml

• Erlenmeyer de 250ml

• Estante tubo de ensaio

• Pipeta graduada de 5ml

• Pipeta graduada de 10ml

• Pipeta volumétrica de 5ml

• Proveta de 10ml

• Proveta de 25ml

• Proveta de 50ml

• Proveta de 100ml

4. Procedimentos

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