Usabilidade
Resenha: Usabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: digoshirota • 28/10/2013 • Resenha • 516 Palavras (3 Páginas) • 437 Visualizações
Usabilidade
A usabilidade é definida como a capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas, de maneira eficaz, eficiente e agradável (ISO 9241). A intuitividade, a facilidade e a eficiência de uso em um dispositivo informatizado contribuem para sua usabilidade, e a Ergonomia têm muito em comum com isso tudo. Afinal, esta disciplina visa a adaptação do trabalho ao homem, por meio de sistemas e dispositivos que estejam adaptados a maneira como o usuário pensa e trabalha. Para a construção de interfaces amigáveis ou ergonômicas, o engenheiro de usabilidade deve, entre outras coisas, conhecer muito bem o usuário e o seu trabalho.
Primeiro porque as pessoas têm formas particulares de pensar e trabalhar, que em geral são muito mais elaboradas do que as imaginadas por projetistas de interfaces, que não consideram estratégias de aprendizado, de erros e de economia, por exemplo. Segundo porque a maneira de pensar e trabalhar é consequência direta das características do dispositivo que é introduzido no local de trabalho do usuário. A atividade tem que ser pensada como uma evolução, na medida em que ao perceberem completamente o dispositivo, as pessoas passam a usá-lo de forma diferente. Terceiro porque o computador e sua interface representam uma ferramenta cognitiva, uma extensão da memória, uma prótese cognitiva que permite tratar melhor a informação. É importante que se conheça como os processos cognitivos humanos se desenvolvem para a concepção de próteses cognitivas compatíveis com eles.
A usabilidade é definida ou medida para um contexto em que um sistema é operado. Assim, um sistema pode proporcionar boa usabilidade para um usuário experiente, mas péssima para novatos, ou vice e versa. Pode ser facil de operar uma vez lá que outra, mas difícil, se for utilizado no dia a dia. Pode dar prazer se acessado por conexões rápidas, mas causar ansiedade insurportável se acessado de casa. Martin Maguire, em seu artigo publicado em 2001, fala das interrelações entre contexto de operação e usabilidade e da necessidade de especificar o contexto de uso para o qual uma interface está sendo concebida, e no qual ela será testada.
Mas como conceber algo amigável em tantas situações diferentes? A adaptabilidade é uma das boas qualidades de uma interface com o usuário. Isto permitirá que diferentes usuários, em diferentes estágios de competência, em diferentes tarefas e em diferentes ambientes fisicos, tecnológicos e organizacionais, possam alcançar seus objetivos com eficácia, eficiência e satisfação.
É evidente, a construção da usabilidade vai deixar o sistema mais caro. As empresas precisam implementar um esforço sistemático para garantir esse desenvolvimento. Jacob Nielsen, o guru da usabilidade, fala, em seu primeiro livro sobre o assunto, do retorno extremamente lucrativo de investimentos no desenvolvimento de boas interfaces com o usuário (economia de custos, facilidade nas vendas, imagem da empresa, etc...). Isso pode ser feito a partir de uma perspectiva de engenharia, ligada a idéia da otimização (maximizar os resultados e minimizar os recursos necessários). A Engenharia de Usabilidade surge como esforço sistemático das empresas e organizações para o desenvolvimento da usabilidade
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