VARIAÇÃO DA PRESSÃO NO INTERIOR DE UM FLUIDO COM VELOCIDADE ANGULAR CONSTANTE
Por: tiagolucke • 7/7/2016 • Relatório de pesquisa • 925 Palavras (4 Páginas) • 655 Visualizações
VARIAÇÃO DA PRESSÃO NO INTERIOR DE UM FLUIDO COM VELOCIDADE ANGULAR CONSTANTE
Santa Cruz do Sul
2013
SUMÁRIO
Resumo........................................................................................................................................3
Lista de Figuras e Tabelas...........................................................................................................4
Lista de Símbolos........................................................................................................................5
1. Introdução...............................................................................................................................6
2. Materiais e Métodos................................................................................................................8
2.1 Materiais................................................................................................................................8
2.2 Método..................................................................................................................................9
Resultados e Discussões............................................................................................................10
Conclusão..................................................................................................................................12
Referência bibliográfica............................................................................................................13
RESUMO
O experimento, referente à variação de pressão no interior de um fluido com velocidade angular constante, tem por objetivo demonstrar que haverá variações da pressão ao longo da vertical z e ao longo do raio R, já que a aceleração centrípeta é função deste; considerando o recipiente contendo água como um sistema de coordenadas cilíndricas; um eixo z coincidente com o de rotação e um eixo r, normal a z e com origem em qualquer ponto desse eixo, a coordenada r determina qualquer ponto de uma circunferência de raio R. Neste experimento avaliou-se a variação de pressão para 8 rotações diferentes, sendo elas de, aproximadamente, 90 rpm, 110 rpm, 130 rpm, 150 rpm, 170 rpm, 190 rpm, 210 rpm e 230 rpm.
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Figura 1.......................................................................................................................................2
Figura 2.......................................................................................................................................3
Figura 3.......................................................................................................................................3
Figura 4.......................................................................................................................................4
Planilha 1 ...................................................................................................................................5
Gráfico 1.....................................................................................................................................5
Tabela 1.......................................................................................................................................5
Gráfico 2.....................................................................................................................................6
Tabela 2.......................................................................................................................................6
LISTA DE SÍMBOLOS
ρ – Massa específica
ω – Velocidade angular
z – Altura da coluna de água
R – Raio do recipiente
P – Pressão
g - Aceleração da gravidade (9,81 m/s2)
1 INTRODUÇÃO
O experimento descrito a seguir, refere-se a variação de pressão no interior de um fluido com velocidade angular constante. Observa-se que quando um recipiente cilíndrico que contém um fluido é colocado em rotação ao redor de seu eixo, a superfície do líquido adquire a forma de um parabolóide, que afunda na parte central cercando o eixo de rotação e se eleva junto as paredes do recipiente.
A equação geral da fluidostática particularizada para um fluido com velocidade angular constante é determinada sob alguns aspectos, como a superfície do fluido (isóbara P=0) com vértice na origem, isto é: z = 0. Assim, sabendo-se os valores de z, que serão medidos, e com R conhecido pode-se determinar a velocidade angular do fluido, através da seguinte dedução:
Considerando o Teorema de Stevin que diz: “A diferença de pressão entre dois pontos de um fluido em repouso é igual ao produto do peso específico do fluido pela diferença de cotas dos dois pontos”; conclui-se que se a velocidade angular do fluido é constante podemos considerar como em repouso então teremos:
[pic 1]
Como a condição é uma velocidade angular constante poderemos substituir a aceleração da gravidade (g) por velocidade angular ao quadrado vezes o raio e considerando a aceleração centrípeta poderemos substituir a variação da altura pela variação do raio, já que a pressão varia com o raio então teremos:
[pic 2]
Integrando-se a equação obteremos:
[pic 3]
[pic 4]
[pic 5]
Isolando-se a velocidade angular obteremos:
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
Diferente da fórmula fornecida no roteiro do relatório como a fórmula abaixo:
[pic 11]
Porém, atualmente a velocidade angular do eixo é determinada pelo tacômetro, sendo que não há mais necessidade de calcular.
[pic 12] [pic 13]
Figura 1 - Fluido submetido à velocidade angular constante
2 MATERIAS E MÉTODOS
2.1 Materiais utilizados
- Potenciômetro;
[pic 14]
Figura 2 - Potenciômetro
- Furadeira (Adaptada às condições do experimento)
- Tomadas de pressão
- Multi-manômetro
- Tacômetro
[pic 15]
Figura 3 – Tacômetro
- Planilha para anotar as medições feitas
- Distância entre os furos = 12,5 mm;
- Total de manômetros: 20
[pic 16]
Figura 4 – Esquema representando o experimento
2.2 Método
Primeiramente, ligou-se o motor, regulando o potenciômetro em 90 rpm (podendo variar de ±5), e com o auxilio do tacômetro verificou-se a rotação, de forma constante, já que a rotação diminui com o passar do tempo.
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