Vasos De Pressão

Com o uso intenso das máquinas de vapor e consequentemente frequência das explosões das caldeiras de vapor fez sentir no início do século XIX a necessidade de regulamentar o projeto e a construção de Vasos de Pressão.

Após uma explosão catastrófica em Londres 1815, a investigação conclui que se deveu a má construção, a materiais não adequados e a pressão excessiva.

Na Filadélfia (EUA), em 1817, promulgou-se uma lei regulamentando os testes hidrostáticos e rotinas de inspeção em caldeiras.

No início do século XX, estimava-se que só nos EUA, ocorriam anualmente 300 à 400 explosões de caldeiras.

Após a explosão de Brockton, Massachusetts (EUA), em 1905, que causou 58 mortos e 117 feridos, que saiu a primeira norma americana, de uso legal e obrigatório, incluindo exigências de projeto, materiais, fabricação e inspeção de caldeiras estacionárias.

Em 1911 criava-se uma comissão especial da ASME para elaborar a norma, a primeira edição apareceu no final de 1914. Só em 1924 seria publicada, pela primeira vez, a seção VII do código ASME, referentes aos Vasos de Pressão não sujeitos a chamas.

A origem de todas as normas de projeto de Vasos de Pressão foi o problema de segurança. O código ASME teve a finalidade de unificar e consolidar as diversas normas existentes nas diversas regiões dos estados unidos.

Com a introdução e divulgação das normas resultaram de em uma drástica redução no número e na gravidade dos acidentes, apenas do crescente uso dos Vasos de Pressão.

De lá para cá houve uma evolução nos métodos dos cálculos, utilização de novos materiais e novos métodos de inspeção e fabricação