Vírus, estrutura, taxonomia e multiplicação
Por: Andreals Silva • 13/2/2016 • Seminário • 4.682 Palavras (19 Páginas) • 352 Visualizações
UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE VIÇOSA
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA E AMBIENTAL
André Luís da Silva, Diego Ferreira da Silva, Mariana Carvalho Vieira, Iris Cristina Emery Pereira, Jairo
VÍRUS
VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
OUTUBRO-2013
André Luís da Silva, Diego Ferreira da Silva, Mariana Carvalho Vieira, Iris Cristina Emery Pereira, Jairo
VÍRUS
Trabalho apresentado à Professora Viviane Gomes Lelis como parte integrante da avaliação da 3ª Etapa da disciplina Microbiologia dos cursos de Engenharia Química e Engenharia Ambiental da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FACISA/UNIVIÇOSA.
VIÇOSA
MINAS GERAIS – BRASIL
OUTUBRO-2013
Sumário
2. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRICO
3. CARACTERISTICAS
3.1. Espectro de Hospedeiro
4. ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO
4.1. Tamanho dos vírus
4.2. Estrutura Viral
4.2.1. Ácido nucleico
4.2.2. Capsídeos e envelope
4.2.3. Morfologia Geral
4.2.3.1. Vírus helicoidais
4.2.3.2. Vírus poliédricos
4.2.3.3. Vírus envelopados
4.2.3.4. Vírus complexos
5. TAXONOMIA DOS VÍRUS
6. Isolamento, Cultivo e Identificação de Vírus
6.1. O Cultivo de bacteriófagos em laboratório
6.2. Cultivo de vírus animais em laboratório
6.2.1. Em animais vivos
6.2.2. Em Culturas de Células
6.2.3. Em ovos embrionados
6.3. Identificação Viral
7. MULTIPLICAÇÃO VIRAL
7.1. Multiplicação de bacteriófagos
7.2. Multiplicação vírus animais
8. INFECÇÕES VIRAIS
8.1. Infecções virais latentes
8.2. Infecções virais persistentes
9. BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
Do latim “veneno” ou “toxina”, Vírus são pequenos agentes infecciosos (20-1000 ηm de diâmetro), que desde sua descoberta no fim da década de 1886, até os dias atuais, trazem extrema preocupação aos cientistas e estudiosos, na busca incessante em descobrir maneiras de mantê-los controlados ou mesmo elimina-los.
Comparados as células, Vírus são estruturas simples e não são considerados organismos, pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. São considerados parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, são dependentes de outros “organismos” vivos, o que lhes permitirão a reprodução.
Através de outros organismos vivos, células hospedeiras, conseguem crescer em tamanho e se dividir e também a partir destas obtêm: aminoácidos e nucleotídeos, maquinários de síntese de proteínas e energia.
Os vírus são capazes de infectar seres vivos de todos os domínios (Eukarya, Archaea e Bacteria). Desta maneira, os vírus representam a maior diversidade biológica do planeta, sendo mais diversos que bactérias, plantas, fungos e animais juntos. Das 1.739.600 espécies de seres vivos, os vírus representam 3.600 espécies.
HISTÓRICO
Em 1886 o químico holandês Adolf Mayer demonstrou que a doença do mosaico do tabaco (DMT) era transmissível de uma planta doente para uma planta sadia. Em 1892, em uma tentativa de isolar a causa da DMT, o bacteriologista russo Dimitri Iwanowiski filtrou a seiva de plantas doentes em filtros de porcelana construídos para reter bactérias. Ele esperava encontrar o micróbio preso ao filtro. Ao contrário, constatou que o agente infeccioso havia passado através dos diminutos poros do filtro. Quando ele injetou o fluido filtrado em plantas sadias, elas contraíram a doença. A primeira doença humana associada com um agente filtrável foi a febre amarela.
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