Weber e Schumpeter – A ação econômica do empreendedor
Por: rivaldofjr • 6/11/2022 • Trabalho acadêmico • 429 Palavras (2 Páginas) • 90 Visualizações
UFCG – Universidade Federal de Campina Grande
Período 20.1
Aluno: Rivaldo Felinto S. Junior – 119110547
Professor: Robert Kalley
Disciplina: Empreendedorismo
TRABALHO 2
Weber e Schumpeter – A ação econômica do empreendedor”
Ana Cristina Braga Martes
- Se há alguma característica determinante que sintetize a relação entre o empreendedorismo, o empreendedor e as chamadas instituições que auxiliam, suportam e viabilizam os movimentos.
- A autora tenta demonstrar que o novo capitalismo, ou capitalismo moderno que alicerça o empreendedorismo, encontra certas barreiras em uma antítese natural remetido ao tradicionalismo. O empreendedor moderno é classificado como uma espécie de evolução do capitalista, no aspecto de que, em tese, traz consigo valores, objetivos, princípios que não são prioritariamente relacionados a obtenção do lucro.
- O empreendedor retratado no texto não tem o perfil meramente individual capitalista, mas sim um indivíduo socialmente construído, onde seu empreendimento refletiria seus ideias e interesses mais abrangentes. Ele não é um mero adaptável às rotinas e circunstancias de um empreendimento comum e sim um inovador, que traz novas formas, modelos, novos significados aos processos produtivos.
O empreendedor de Schumpeter e Weber é alguém que cresce com seu empreendimento influenciado por seus valores pessoais socialmente construídos. Lidando com barreias e incertezas que são mais desafiadoras do que seriam no papel de um capitalista ‘comum’.
- É colocada uma convergência não explícita entre os dois, mas que pode ser identificada analisando as obras de cada um. Acredita-se que o espírito inovativo do empreendedor entra em linha com experiências coletivas provenientes de ações individuais sociais.
- Não haveria contrapontos significativos entre o que é pregado por Shumpeter e/ou Weber e sim complementos. O Empreendedor individual meramente capitalista, segundo a autora, não pode ser caracterizado como empreendedor de fato, pois deve carregar consigo aspectos que colocam suas ações com valores sociais, o que entra em consenso com Weber que não coloca o individuo à frente das instituições.
- A autoria mostra que o empreendedorismo depende do capitalismo para subsistir, mas coloca durante toda a escrita que o empreendedor moderno traz consigo características pessoais que não necessariamente remetam ao capitalismo do século XIX, o qual a autora opina ser um modelo que não contempla valores de ações sociais e coletivas, enraizados em tradições e modelos dos capitalistas mais ao passado. Como também à tradições e/ou raízes culturais dos países.
A divergência vem da necessidade de inovar, onde o empreendedor sai do que seria uma zona de conforto e passa a ter preocupações e objetivos que vão além do lucro da empresa, o que se contrapõe com modelos estabelecidos e institucionalizados. Dessa forma, o aspecto social pregado pelo Weber é preservado ou resgatado pelo fenômeno atual.
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