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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PRÁTICAS ESCOLARES PRÁTICAS ESCOLARES

Por:   •  14/12/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.787 Palavras (8 Páginas)  •  364 Visualizações

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL CATALÃO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - FENAD

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

PRÁTICAS ESCOLARES

ANA PAULA COELHO DIAS

GUILHERME VIEIRA DE OLIVEIRA

LORRANY JENIFER TEODORO DA COSTA

MARIANA DE OLIVEIRA

CATALÃO

2017

  1. INTRODUÇÃO

        Desde os primórdios da humidade é possível observar a influência da matemática no cotidiano das pessoas, independente da cultura, formação ou idade, todo indivíduo utiliza a matemática em suas atividades rotineiras. Porém, assim como sua importância é necessário analisar sua complexidade.

        Ao longo dos anos, conforme aumentava sua participação no mundo acadêmico, a matemática foi sendo considerada, por muitos, como a ciência dos resultados precisos e procedimentos infalíveis, fazendo com que grande maioria a temesse pela singularidade das respostas obtidas. Esse “medo” no aprendizado dessa disciplina pode ser claramente associado à metodologia empregada em seu ensino, visto que esta é considerada retrógrada por não acompanhar o desenvolvimento tecnológico da sociedade.

        De acordo com o avanço dos estudos pedagógicos voltados para a educação matemática, notou-se que o entendimento dessa disciplina estaria diretamente relacionado à capacidade criativa do aluno e do professor. O ensino da matemática precisa ser atrativo e prazeroso, neste sentido, a ação docente se torna desafiadora, uma vez que deve atender as expectativas dos educandos e fundamentar o conhecimento científico.

        Portanto, cabe exclusivamente ao professor buscar alternativas didáticas capazes de atrair a atenção, despertar o interesse, estimar o ensino, promovendo assim a combinação mais agradável e de fácil compreendimento entre teoria e prática.

        De um modo geral os pesquisadores em Educação Matemática sugerem algumas alternativas para o ensino da Matemática que visam facilitar o entendimento e torná-lo mais prazeroso, podemos citar dentre essas: a resolução de problemas, investigação matemática, modelagem matemática, estudo da história da matemática, etnomatemática, jogos de aprendizado, entre outros. Todas vêm ao encontro da necessidade de uma educação mais preocupada com o aluno e que favoreçam a aprendizagem do aluno e desenvolvam sua capacidade de pesquisar, buscar conhecimentos e pensar.

        É através dessa preocupação com a formação intelectual do aluno aplicada a matemática que é possível desmistificar o conceito de que essa seja uma ciência exata. Segundo Dewey (1996), caso todos os professores compreendessem que a qualidade do processo mental é a medida do desenvolvimento educativo e não a produção de respostas corretas, algo de pouco menos do que uma revolução no ensino teria lugar na escola. Ou seja, o interessante dessa fascinante disciplina é que não devemos nos preocupar com respostas exatas e métodos padronizados, quando cada indivíduo tem sua particularidade em receber o conteúdo lecionado.

  1. PRÁTICAS ESCOLARES

        Tendo em vista o contexto social e o importante papel de uma boa formação nos dias de hoje, percebe-se a grande participação do estudo pedagógico para que o aprendizado seja mais proveitoso e qualificado possível, em todos os campos do conhecimento. Através desse estudo, ao longo dos anos, foi possível desenvolver um método capaz de prender a atenção dos alunos e fazê-los despertar interesse para as disciplinas, trata-se das práticas pedagógicas.

        Quando se trata de práticas pedagógicas referimo-nos a algo que não pode ser definido, apenas concebido, pois sofre mudanças conforme os princípios em que estiver baseada a nossa ideia. De acordo com Freire (1986), nas práticas pedagógicas a construção do conhecimento é vista como um processo realizado por ambos os atores, tanto professor quanto aluno, que se unem em busca de uma leitura crítica e criativa da realidade.

        Dessa forma pode-se dizer que esse tipo de relação pedagógica é simétrica, ou seja, em ambos os lados tanto professor quanto aluno, ensinam e aprendem, construindo e reconstruindo o conhecimento juntos. Assim, o professor aprende com o aluno, ao pesquisar sua realidade, buscando compreender sua forma de pensar e absorver informações, enquanto o aluno aprende, por meio de um processo de reconstrução dos conhecimentos daquilo que o professor sabe e tem a compartilhar. Esse processo irá promover a tradução de conhecimentos advindos de uma linguagem teórica e talvez confusa, para outra linguagem, prática e que se modele ao entendimento de cada indivíduo.

        Dito isso, é comum imaginar como deveria ser uma aula utilizando dessas práticas ou até mesmo como proceder para realizá-la, porém mais uma vez esse é um questionamento sem resposta formada. Não é possível pensar em possíveis indicadores ou elementos que deveriam estar presentes na prática pedagógica. Em boa parte das vezes, têm-se apenas alternativas a serem escolhidas de acordo com cada situação e conhecimento a ser transmitido, dentre a gama de práticas pedagógicas existentes o presente trabalho pretende explanar sobre os jogos pedagógicos aplicados ao ensino da matemática.

  1. JOGOS MATEMÁTICOS

        Os jogos desempenham um importante papel no ensino da Matemática, através deles é possível promover um ensino que sirva não só como recreação e passatempo, mas como um recurso didático capaz de permitir o desenvolvimento da criatividade. O intuito principal é desenvolver o raciocínio lógico e estimular o pensamento independente, desta forma, o jogo pode ser uma opção para acrescer a motivação para a aprendizagem, ampliar a autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção e o raciocínio lógico-dedutivo.

        Segundo Smole é uma característica dos jogos proporcionarem um desafio que encanta, trazendo movimento, barulho e certa alegria para um espaço no qual normalmente entram apenas o livro, o caderno e o lápis. Cabe ao professor criar estratégias que impeçam que os jogos sejam apenas uma reprodução mecânica quando deveria se torne um momento de aprendizagem.

        De acordo com estudiosos os jogos podem ser classificados baseando-se numa evolução sistematizada, estruturando-os em três classes: jogos de exercício sensório-motor, de símbolo e de regras. Resumidamente, o exercício sensório-motor consiste na repetição de gestos e movimentos simples, natural nos primeiros meses de vida. O jogo simbólico consiste no uso da imaginação e da imitação, e dá-se por volta dos 2 até os 6 anos de idade. O jogo de regras manifesta-se a partir dos 5 anos, desenvolvendo-se principalmente por volta dos 7 anos, por toda vida.

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