Da Segregação à Inclusão

Universidade Norte do Paraná

Cleber Silva Oliveira

Da Segregação à Inclusão

Teófilo Otoni, 01 de outubro de 2015

Universidade Norte do Paraná

Cleber Silva Oliveira

Da Segregação à Inclusão

Trabalho de Matemática apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.

Orientadores: Professores: Wilson Sanches, Regina Celia Adamuz, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Marlizete Cristina Bonafini Steinle

Teófilo Otoni, 01 de Outubro de 2015.

Sumário

1 - Introdução............................................................................................................................04

2 - Desenvolvimento.................................................................................................................05

2.1 - Síntese Objetiva acerca da Educação Inclusiva ...............................................................05

2.2 - Função Social da Escola na Educação Inclusiva .............................................................05

2.3 - Educação, do modelo segregado ao modelo de inclusão..................................................05

3 - Educação Inclusiva..............................................................................................................06

4 - Conclusão............................................................................................................................06

5 - Referências Bibliográficas...................................................................................................07

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Da Segregação à Inclusão

Introdução

Este estudo abordará de forma sucinta a Educação Especial de forma Inclusiva, ou seja, a educação especial, que se dedica a indivíduos com algum tipo de deficiência, seja ela mental psicológica ou mesmo física, mudando da esfera da segregação, isto é, separação, para a esfera da inclusão, onde o aluno poderá ser educado em um ambiente comum, em outras palavras, o aluno terá a oportunidade de se adequar a realidade ao passo que as escolas regulares farão o mesmo, se adaptando ao aluno com necessidades especiais.

Nesta breve reflexão também serão mencionadas as mudanças na educação para alunos com necessidades especiais, o que possibilitou sua inserção na sociedade, elucidando questões no que tange a passagem da educação de forma paralela para a educação inclusiva.

2.1 - Síntese Objetiva acerca da Educação Inclusiva

Como citado em “Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira” de Rosana Glat e Edicléa Mascarenhas Fernandes --- Nas instituições especializadas o trabalho era organizado com base em um conjunto de terapias individuais (fisioterapia, fonoaudiologia , psicologia, psicopedagogia)  e pouca ênfase era dada à atividade acadêmica, que não ocupava mais do que uma pequena fração do horário dos alunos (GLAT, 1989). A educação escolar não era considerada como necessária, ou mesmo possível, principalmente para aqueles com deficiências cognitivas e / ou sensoriais severas. O trabalho educacional era relegado a um interminável processo de “prontidão para a alfabetização”, sem maiores perspectivas já que não havia expectativas quanto à capacidade desses indivíduos desenvolverem-se academicamente e ingressarem na cultura formal, sintetizando o modelo de inclusão de pessoas com necessidades especiais era baseado no desenvolvimento físico e não no acadêmico, ao qual não era dada tanta importância.

Entretanto, esse modelo mudou e tornou possível aos alunos com necessidades especiais a inserção na sociedade, passando a freqüentar escolas regulares e ingressar no meio acadêmico, recebendo auxilio de professores especializados e de salas de recursos, nas quais estes alunos têm contato com alunos com necessidades semelhantes a suas, com professores que se empenham em sua formação e adaptação e com atividades que os estimulem, todavia o investimento nessa área ainda é muito baixo e além desse detalhe há ainda a questão de profissionais que se formam nessa área apenas por precisarem de um formação, sem o amor e dedicação necessários para desempenhar esse tipo de função, em outras palavras os profissionais dessa área precisam amar  e se dedicar muito a essa profissão para estimularem nossas crianças e jovens, que muitas vezes sofrem preconceito por sua condição.