A Produção de jogos matemáticos
Por: Júnior Veríssimo • 3/10/2018 • Monografia • 1.325 Palavras (6 Páginas) • 331 Visualizações
Introdução
A intenção desse trabalho é produzir jogos matemáticos, visando uma melhoria no sistema de ensino e aprendizagem, tendo em vista que, as dificuldades dos alunos de matemática em relação ao processo de aprendizagem ainda são grandes.
Sabemos que a tradicional forma de aula matemática onde, os alunos de qualquer nível passam por uma regência expositiva, em que o professor passa para o quadro aquilo que ele julga importante e o aluno escreve de forma que depois exercitasse através de questões e exercícios que nada mais é do que uma formula de decorar.
Hoje, nossos alunos regem a situação como se o ensino matemático, fosse através do acumulo de formulas e algoritmos, em outras palavras os nossos alunos pensam que a matemática é apenas a aplicação de formulas e regras, logico regras essas que foram transmitidas pelos professores.
Outro ponto, é que os alunos acreditam que a matemática são contexto criados por gênios e que as teorias são incontestáveis e ambas são verdadeiras, sendo assim, os estudantes tem medo de questionar participando de um círculo vicioso, onde, é comum quando o aluno desistir de solucionar o problema sendo atribuída a desculpa para fracasso que não aprendeu o assunto, onde na verdade falta coragem para os alunos buscarem formas alternativas para chegarem a soluções diferentes da proposta passada pelo professor.
O professor aplica a metodologia que acreditar ser verdadeira, em correlação a pratica educacional, afirmando que o ensino aplicado hoje, será utilizado no futuro, realidade pouca aceita pelos alunos, pois a maioria não conclui as primeiras series obrigatórias.
Uma maioria de alunos e professores acreditam que, quanto mais exercícios resolvidos maiores é o nível de aprendizado, perguntamos será que essa é a forma correta de aprendermos? Será que não existem outras formas de estímulos?
De certa forma o professor passa para os alunos como se a matemática fosse algo que só é aquilo, em nenhum momento é dada a oportunidade de criar de inovar, nem mesmo uma solução mais inteligente. O aluno passa a acreditar que na aula ele não tem vez nem voz, só tem que assistir mais uma aula chata.
Em nenhum momento a aula de matemática é interessante divertida, ou os alunos esteja motivado a resolver um problema pela curiosidade criada pela situação em si ou pelo próprio desafio do problema. Como observamos, em nenhum momento os alunos vivenciam situações de investigação, exploração ou descobrimento, situações que realmente incentivam o aluno a aprender e a gostar da matemática.
Diversos são os estudos que estão sendo realizados para melhorar essa perspectiva dentre elas, a resolução de problemas e os jogos e brincadeiras. Nesse trabalho iremos focar no contexto de jogos e brincadeiras, trazendo algumas técnicas e conceitos para melhorar o entendimento do aluno em sala.
Desenvolvimento
Pesquisas apontam que o modo da aprendizagem vária de acordo com a abordagem que o professor desenvolver, sendo assim, é de suma importância que o professor trabalhe com diferentes atividades e abordagens, de forma individual e em grupo, sempre buscando discutir os valores. Pois já, dizia Antunes 2002, “os estímulos são o alimento da inteligência.”
É importância que o professor tenha a consciência que o ensino, metodologia e ciência assumiram o seu trabalho, é bom rever a sua concepção em relação a matemática em quanto ciência e disciplina a ser trabalhada. Dessa forma o professor por se preocupar com a metodologia e estratégias que serão trabalhadas, ressaltando a importância da forma que o conteúdo é passado para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
[...] se não estivermos convictos do modo que vemos e concebemos a Matemática, do seu ensino e do perfil de aluno/a que queremos formar, muito pouco nos ajudará apenas pensar em alguma nova estratégia de ensino, entre elas, os jogos. (Lara 2003, p.18).
Sabemos as dificuldades que os professores iram passar para modificar o conceito de aprendizado da matemática e é justamente por isso, que muitos professores não querem passar por esse processo e preferem o sistema de copiar e responde. Já para os alunos, o quanto mais cedo for a aplicação dessa teoria, melhor se torna, pois, o processo de ensino ainda, não foi concretizado.
O processo educacional de mais fácil aprendizagem dá-se através de atividades variadas e que permitem a interação dos estudantes, sem intervenção e controle do professor, os estudantes vivenciam diferentes situações de convivência e de soluções de problema, que a longo prazo, proporciona a autonomia.
A aplicação dos jogos matemáticos é uma forma de proporcionar ao aluno um melhor entendimento ao seu redor, segundo Petty e Passos (2000) afirma que:
É fundamental considerar que desenvolvimento e aprendizagem não estão nos jogos em si, mas no que é desencadeado a partir das intervenções e dos desafios propostos aos alunos. A prática com jogos, permeada por tais situações [situações-problema], pode resultar em importantes trocas de informações entre os participantes, contribuindo efetivamente para a aquisição de conhecimento. (p. 22).
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