ANÁLISE ESTATÍSTICA DA VARIAÇÃO DE PREÇO DE UM SMARTPHONE EM LOJAS VIRTUAIS

  ANÁLISE ESTATÍSTICA DA VARIAÇÃO DE PREÇO DE UM SMARTPHONE EM LOJAS VIRTUAIS

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Adriel Luiz Bastos Souza – [e-mail]

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Avenida Sérgio Vieira de Mello, 3150

45078-900 – Vitória da Conquista – Bahia

João Pedro Fernandes Vilasboas – [e-mail]

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

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45078-900 – Vitória da Conquista – Bahia

Sérgio Ricardo Ferreira Andrade Júnior – [e-mail]

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Avenida Sérgio Vieira de Mello, 3150

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Resumo: Este artigo almeja estudar a variação de preços de um mesmo produto entre lojas virtuais e assim, verificar o quanto os preços se diferem a depender do site escolhido para efetuar a compra. O objetivo principal deste artigo é estudar o quão significante é a compra de um produto sem a realização uma pesquisa, e como este fator pode evitar prejuízos para o consumidor. Para isto vamos utilizar conceitos estatísticos como média, desvio padrão, entre outros. Ao longo da pesquisa, notou-se oscilação muito grande no valor das mercadorias, fato que dá uma grande relevância trabalho desenvolvido, uma vez que há a probabilidade de uma pessoa comprar um produto em um site aleatório e pagar um valor muito acima da média real.

Palavras chave: Variação de preços. Lojas virtuais. Estatística.

1. INTRODUÇÃO

        No surgimento das primeiras civilizações, o comércio de mercadorias, produtos e capital era realizado essencialmente na forma de escambo, onde indivíduos trocavam suas produções por outros bens, gerando uma centralização das transações que posteriormente ocasionaram o surgimento dos primeiros estabelecimentos de negociações.  O comercio local sempre foi de suma importância para o mercado, tanto no âmbito da economia regional quanto na global. Entretanto, com o advento da internet em consonância com a globalização, surgiu uma nova maneira de fazer comércio: e-commerce.

Segundo foi enfatizado por Reichheld e Scherfter acerca da prestação de serviços antes da internet “a localização das lojas, com objetivos e metas agressivas de vendas, e a falta de informação para o consumidor protegiam os fornecedores e os varejistas das penalidades de oferecer qualquer coisa que não o melhor produto, com bom sortimento, preço justo e qualidade de serviços”. (Reichheld & Schefter, 2000, p. 113). Neste contexto, o consumidor era desprivilegiado pela falta de informação sobre os produtos, além de limitado a fornecedores que atuavam na região, ocasionando uma desvantagem aos compradores.

Contudo, com a franca expansão do acesso internet pela população, houve o surgimento e uma difusão do e-commerce, gerando uma maior autonomia e disponibilidade de opções para aquisição dos produtos, ampliando a qualidade e quantidade de informações acerca das mercadorias. Entretanto, antes de aprofundarmos o assunto, vamos definir o que é comercio eletrônico, que pela definição de Lorenzentti (2004,p.19) é “toda atividade que tenha por objetivo a troca de bens físicos ou digitais por meio eletrônicos. Pode-se acrescentar que existe uma relação entre as partes. O crescimento da internet tem um papel fundamental no crescimento e evolução desta atividade, que acredita ser um divisor de águas no que tange às relações comerciais, até mesmo pela facilidade com que se adquirem informações sobre os produtos e serviços”. Com o e-commerce, os consumidores podem adquirir maior liberdade e exigir cada vez mais qualidade dos produtos e serviços prestados. Isso faz com que o “mercado digital” ganhe cada vez mais adeptos.

Segundo Teixeira: “O comércio eletrônico ou e-commerce representa parte do presente e do futuro do comércio. Existem várias oportunidades de negócios espalhadas pela internet, além de muitas que são criadas em todo momento. É bem provável que uma pesquisa de preços na internet traga não só o menor preço, como também melhores opções de bens. E, apesar do gargalo representado pelo analfabetismo digital de uma grande parcela da população, o e-commerce já desponta junto a uma geração que nasceu com o computador no colo ou nas mãos. O crescimento do número de internautas na última década é espantoso” (TEIXEIRA, 2015,p.19). Este tema tem gradativamente adquirido maior relevância para a sociedade. Embora o ato de comprar on-line ainda apresente inúmeros aspectos negativos, exemplificados por recorrentes casos as fraudes e roubos de dados, as perspectivas são de expansão e notoriedade, dados os benefícios e viabilidade da implementação deste tipo de comércio, tornando-o indispensável no futuro.

A disseminação do e-commerce proporcionou para os varejistas uma concorrência cada vez mais assídua, criando uma expansão das redes lojistas que buscam adaptar-se a este novo mercado. Visto que o canal online está ganhando cada vez maior importância para a segurança e manutenção das relações comerciais, observa-se que este meio tem se tornado um elemento chave no mercado. Segundo uma matéria do site Profissional do E-COMMERCE, o comércio eletrônico atraiu mais de 60% dos internautas brasileiros em agosto 2013, tornando-se um universo com mais de 100 milhões de pessoas, com uma projeção de crescimento no faturamento de 15% em 2018, segundo o “ecommercenews”, mesmo este sendo um ano de baixo crescimento do PIB no país. Deste modo, constata-se que o comércio virtual tem se consolidando cada vez no cenário econômico brasileiro e global, se adaptado os consumidores às tendências de um mundo cada vez mais dinâmico e globalizado.

Dado o exposto, este trabalho apresentará o quanto o preço de um produto pode variar no mercado on-line, almejando também analisar a economia que pode ser realizada durante a compra. Para isso, iremos dispor de recursos estatísticos, afim de obter resultados confiáveis e satisfatórios.

2 METODOLOGIA

A metodologia utilizada foi de caráter bibliográfico, pois segundo (FONSECA, 2002) “Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto”.