Fibrose Pulmonar Idiopática
Por: TainaFernandes1 • 13/11/2023 • Artigo • 1.149 Palavras (5 Páginas) • 90 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO
FISIOLOGIA HUMANA I
THAISSA GREGÓRIO DOS SANTOS
TAINÁ FERNANDES DE OLIVEIRA
WESLEY DOS SANTOS
ANNA JÚLIA VALENGA
FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
Catalão
2023
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO ................................................................................................. | 3 |
2 | FISIOPATOLOGIA........................................................................................... | 15 |
2.1 | Título da seção secundária ............................................................................... | 15 |
2.1.1 | Título da seção terciária ..................................................................................... | 16 |
2.1.2.1 | Título da seção quaternária ................................................................................ | 16 |
2.1.2.1.1 | Título da seção quinária ...................................................................................... | 17 |
3 | TÍTULO DA SEÇÃO PRIMÁRIA .................................................................. | 20 |
4 | CONCLUSÃO ................................................................................................... | 21 |
REFERÊNCIAS ................................................................................................ | 22 |
1. Introdução
A fibrose pulmonar é uma condição patológica caracterizada pela formação excessiva de tecido fibroso no parênquima pulmonar, resultando em danos irreversíveis ao órgão e comprometendo a função respiratória. A fibrose é uma doença respiratória progressiva que representa um importante desafio na área da saúde, uma vez que sua etiologia ainda não está completamente elucidada, não existe cura e o tratamento pode ser sempre melhorado.
O presente trabalho tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a fisiopatologia da fibrose pulmonar, buscando identificar as principais intervenções que a assistência de enfermagem pode promover na assistência ao cuidado do paciente com algum tipo de fibrose. Além disso, será dada ênfase na compreensão dos processos terapêuticos preventivos que o profissional de enfermagem e sua equipe podem disponibilizar à sociedade. Diante ao exposto, o seguinte trabalho foi elaborado a partir de pesquisas em sites reconhecidos como seguros na área da saúde e pesquisa acadêmica, contando também com pesquisas bibliográficas de fisiologia e cuidado de enfermagem.
2. Desenvolvimento
O sistema respiratório tem diversas funções no corpo, sendo a primária a troca de gases entre a atmosfera e sangue, bem como, a regulação homeostática de pH do corpo, que está relacionada com a otimização da troca gasosa. O ar conduzido até os pulmões precisa ser transportado por uma estrutura que seja capaz de se estirar e voltar ao seu estado de repouso, esse processo na fisiologia, tem o nome de complacência, que ocorre pelo fato de que o sistema respiratório precisa se adaptar às diferentes pressões geradas no interior da cavidade torácica durante a inspiração e expiração. Patologias como a Doença Fibrótica do pulmão aumentam o espessamento da membrana alveolar, que por sua vez reduz a velocidade de difusão dos gases, assim a perda de complacência pulmonar pode diminuir a ventilação alveolar, o que pode ocasionar uma insuficiência ventilatória.
A fibrose pulmonar idiopática (FPI) é definida como uma doença pulmonar intersticial crônica, caracterizada por lesão pulmonar, infiltração de fibroblastos e deposição de matriz celular, rica em colágeno. Atualmente, é considerado que a doença tenha origem a partir de lesões epiteliais repetitivas. Em condições normais, quando há uma lesão, o reparo é seguido do restabelecimento do epitélio, porém na presença da doença fibrótica do pulmão, esse reparo é ativado de forma descontrolada, onde a resposta fibrótica impulsionada por células epiteliais alveolares anormalmente ativadas, produzem mediadores, como o TGFβ (Fator de Transformação do Crescimento Beta), proteína que quando ativada, liga-se a receptores que propagam o sinal e induz a formação de focos de fibroblastos e miofibroblastos através da proliferação de células mesenquimais residentes. A formação desses focos secreta quantidade excessiva de matriz extracelular, principalmente o colágeno, e tornam-se resistentes à apoptose. Esse acúmulo de MEC na região alveolar resultando na cicatrização do tecido fibroso e espessamento do parênquima pulmonar.
Esse processo patológico afeta por completo o sistema respiratório inferior, desde os segmentos de condução até a vasculatura pulmonar. Sua expressão clínica pode ser observada nas alterações da mecânica pulmonar como a diminuição da complacência pulmonar e dos volumes, diminuição da capacidade de difusão, aumento da ventilação do espaço morto, além de um aumento do reflexo de tosse e aumento do volume das vias aéreas. As causas da FPI ainda não são definitivamente identificadas, contudo sabe-se que ela ocorre devido a lesões crônicas e/ou repetitivas no epitélio alveolar, que podem incluir poluentes ambientais, fumaça de cigarro, aspiração de ácido gástrico devido ao refluxo e infecções virais.
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