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Metodologia aplicada na montagem do Plano de Contas

Por:   •  7/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.097 Palavras (9 Páginas)  •  502 Visualizações

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1.1 Elaboração de Plano de Contas.
Conforme os vídeos que foram indicados nesta Atividade Prática Supervisionada de Contabilidade Intermediária, a seguir encontrar-se á o Plano de Contas com base nas informações fornecidas pelo vídeo. Entretanto, destaca-se que o desafio proposto trata-se de uma empresa de presentes e brinquedos; desta forma as contas contábeis serão voltadas para a empresa Comercial 1.000- Presente e Brinquedos LTDA.

Metodologia aplicada na montagem do Plano de Contas.

Conforme o Plano de Contas que fora apresentado à cima, haverá nesta lauda uma explicação dos critérios que adotamos para a desenvoltura do mesmo. 
O que chamamos de Plano de Contas nada mais é, do que um agrupamento das contas que utilizamos para registrarmos os fatos contábeis. 
Em contabilidade, os acontecimentos patrimoniais são registrados em contas específicas adequando a cada tipo de evento para que haja uma organização dos elementos patrimoniais; assim, estas contas podem ser classificadas para melhor compreensão com diversos critérios. Podemos demonstrar de forma clara o conjunto de contas e suas respectivas organizações, sempre com o intuito de auxiliar as tomadas de decisões dos gestores, sócios, acionistas, contadores e outros usuários da contabilidade.
A teoria patrimonialista desenvolveu o Patrimônio como objeto de estudo da Ciência Contábil desde 1923, e com certas adaptações o Brasil se apropriou a esta teoria classificando em dois grupos; as Contas Patrimoniais, esta é composta por bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido; e as Contas de Resultado que é composta por despesas/custos e receitas.
O Plano de Contas que desenvolvemos para a empresa Comercial 1.000 - Presentes e Brinquedos Ltda., codificamos em unidades e grupos conforme demonstra a abaixo;



Desta forma, o Plano de Contas é dividido em graus, onde cada unidade representa um grau. Assim, quando adicionamos uma unidade há um aumento, correspondendo então ao segundo grau, e é desta forma que se prossegue o raciocínio dos graus entre as contas; Ressaltamos que isto ocorre nos grupos do Ativo, Passivo, Custos, Despesas, Resultado Financeiro e Provisões Tributárias. Destaca-se que é comum encontrar nas empresas cinco graus de análises, indo do mais sintético – 1º Grau, ao mais analítico – 5º Grau, assim como o Plano de Contas desenvolvido na lauda anterior.
A seguir, haverá uma tabela exemplificando os níveis dos graus para maior compreensão.



Em adição, o grau da conta é o desdobramento fazendo com que ela aumente seu grau de detalhamento, ou seja, possibilita uma análise mais analítica dos fatos. 
Para que haja entendimento com transparência, a seguir encontrará de modo simplificado o grupo de Contas Patrimoniais e de Contas de Resultado com seus respectivos significados.

Contas Patrimoniais
Consta abaixo o grupo de Contas que compõem o Balanço Patrimonial, ou seja, somente a exemplificação do grupo das Contas Patrimoniais.
Ressalta-se que as ordens das contas sempre serão encontradas em ordem decrescente de liquidez. Daremos ênfase aqui nas contas de 2º grau; conseguintemente - Ativo Circulante e Não Circulante. No Ativo Circulante os valores se transformaram em dinheiro em um curto prazo – (prazo de até um ano).
1. Ativo
1.1 Ativo Circulante
Como exemplo tem asContas Contábeis inseridas neste grupo: 1.1.1.1.0001- Caixa, 1.1.2.1.0001 -Duplicatas a receber e 1.1.6.1.0001 - Material de Embalagem.
No grupo do Ativo Não Circulante os valores se transformam em dinheiro em um período maior que um ano. Temos em 3ºgrau quatro grupos de contas, o Realizável em Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
1.2 Não Circulante
1.2.1 Realizável a Longo Prazo
1.2.2 Investimento
1.2.3 Imobilizado
1.2.4 Intangível
Encontram-se fatos contabilizados no Realizável em Longo Prazo os valores que se enquadram ao longo prazo, ou seja, são valores que temos a receberem um prazo acima de um ano. Como exemplo as contas contábeis de 5º graus: 1.2.1.1.0001 - Títulos a Receber, 1.2.1.1.0002 - Adiantamento a Diretores, e 2.1.1.0003 - Prêmio de Seguros a Vencer. 
Já, as contas agrupadas no subgrupo de Investimentos, Imobilizado e Intangível são permanentes, pois não é destinada a venda e possuem uma longa durabilidade. Em subdivisão, é contabilizado na conta Investimento itens com objetivo de auferir; na conta do Imobilizado, itens que mantêm a atividade fim; e, a na conta do Intangível são contabilizados os bens incorpóreos.

A seguir veremos o grupo de Contas do Passivo.
2 Passivo
2.1 Passivo Circulante
2.2 Passivo Não Circulante
O grupo de Passivo Circulante refere-se a obrigações que temos de pagar em um curto prazo, ou seja, em até um ano. Como exemplo as contas contábeis: 2.1.1.1.0001 - Fornecedores, 2.1.2.1.0001 - Salários a Pagar, 2.1.3.1.0001 – IR a Recolher e 2.1.5.1.0004 – Energia Elétrica a Pagar.
Não obstante, há também no 2ª grau do grupo do Passivo, o Não Circulante –Exigível a Longo Prazo. Nele está inserido fatos contabilizados como obrigações a longo prazo, acima de um ano. Por exemplo: 2.2.1.1.0001 - Empréstimos e Financiamento.
Além do Passivo Circulante e Não Circulante, temos também o Patrimônio Líquido no 2ª grau do Passivo.
2.3 Patrimônio Líquido
2.3.1Capital Social
2.3.2 Reservas
2.3.3 Lucros (Prejuízos) Acumulados
O Patrimônio Líquido não é provindo de obrigações, mas sim de investimento que os proprietários aplicaram na empresa subdividindo em: 
Capital Social, esta tem por natureza tratar de um investimento inicial. Exemplo de conta contábil (3º nível): 2.3.1.1.0001- Capital Subscrito.
Reservas, este é a parte lucro com destino certo. Exemplo de conta contábil (3º nível):2.3.2.1.0001 - Reserva Legal.
Lucros Acumulados, este último é para o aumento do capital.Exemplo de conta contábil (3º nível):2.3.3.1.0001 – Lucros (Prejuízo) Acumulado.

Contas de Resultado
Passaremos agora para a exemplificação do Grupo de Contas que compõem a Demonstração de Resultado do Exercício, ou seja, o grupo das Contas de Resultado.
Ao observarmos abaixo há no 1º grau o grupo de Receita, onde podemos encontrar o total de vendas junto à dedução da Receita Bruta; assim no grupo de 2ª grau possamos encontrar a Receita Líquida, que nada mais é do que a Receita obtida com as vendas e a Dedução de Receita Bruta que abrange as devoluções de mercadoria, abatimento de vendas e ICMS sobre vendas.
3 Receita
3.1 Receita Líquida
3.2(-)Dedução de Receita Bruta

No Plano de Contas da Empresa Comercial 1.000 - Presente e Brinquedo Ltda., damos como exemplo em 5º nível de Receita Líquida aconta contábil 3.1.1.1.0001 - Vendas de mercadorias, e em Dedução de Receita Bruta a conta contábil 3.1.1.2.0003 - (-) ICMS sobre vendas.

Custos obtidos com as mercadorias e produtos será o próximo grupo a ser apresentado abaixo; refere-se a Custos.
4 (-) Custos
4.1 (-) Custos de Mercadorias e Produtos 
A conta contábil que usamos no subgrupo é 4.1.1.1.0001- (-) Custo da Mercadoria Vendida.

O grupo inserido a baixo – Despesas encontram-se subdividido no 2º nível como Despesas Operacionais e Administrativas. No subgrupo de Despesas Operacionais são contabilizadas despesas referentes à produção, e no subgrupo de Despesas Administrativas são contabilizadas despesas referentes aos colaboradores que estão fixados no meio administrativo, não possuindo relação algum com tarefas operacionais, ou seja, relacionadas à produção.
5. Despesas
5.1 Despesas Operacionais
5.2 Despesas Administrativas
Como exemplo, temos em 5º nível no subgrupo de Despesas Operacionais as contas contábeis: 5.1.1.1.0001 - Despesas com publicidade & propaganda do mês, 5.1.1.1.0002 - Despesa com energia elétrica da loja e 5.1.1.1.0003 - Despesas com distribuição. Como Despesas Administrativas, temos as contas: 5.2.1.1.0001 - Despesa com salários da Administração, 5.2.1.1.0002 - Despesa de aluguel do prédio e 5.2.1.1.0003 - Despesas com seguros.

Temos ainda o grupo de contas – Resultado Financeiro. 

6. Resultado Financeiro
6.1 Resultado Financeiro
6.2 Outras Receitas e Despesas

As contas do grupo seis têm em 2º nível o subgrupo de Resultado Financeiro abrangendo as Despesas e as Receitas Financeiras, como osJuros Passivo e Juros Ativo, e o subgrupo de Outras Receitas e Despesas alocando Outras Receitas Operacionais e Outras Despesas Operacionais. Temos como exemplo de 5º nível as contas contábeis de Resultado Financeiro, 6.1.1.1.0001 - Juros passivos e 6.1.1.2.0001 - Juros ativos. 

E por último, temos em nosso Plano de Contas o grupo sete- Provisões. 

7. Provisões
7.1 Provisões Tributárias

Neste grupo de compras podemos encontrar a Provisão de IR e de CS, assim, como há no Plano de Contas na lauda anterior, 7.1.1.1.0001 - Provisão para imposto de renda pessoa jurídica e Contribuição Social.


Centros de Resultado
Após ter relatado o grupo das Contas Patrimoniais e o grupo das Contas de Resultado de forma sucinta, mencionaremos aqui um grandioso fato que permite aprofundar o detalhamento do Plano de Contas - os Centros de Resultados.
Os Centros de Resultado são grupos de contas contábeis que acumulam a movimentação para que haja a possibilidade de demonstrar o resultado da entidade de forma individualizada. 
Aplicaremos como exemplo a empresa Comercial 1.000- Presente e Brinquedos LTDA, esta possui sua receita com comercialização de brinquedos e presente, e para cada produto comercializado informaremos aqui um Centro de Resultado. 

Após termos os Centros de Resultado disseminados ele estará inserido no balancete, ou seja, cada Centro de Custo terá um balancete.
Como o exemplo abaixo, o balancete apresenta a conta contábil de Vendas de Mercadorias (Receita) demonstrando o faturamento nos dois Centros de Resultado no período xx/xx/xx.


Ao visualizarmos o balancete acima, podemos compreender que noperíodo xx/xx/xx as vendas de Brinquedos resultaram em R$ 34.000,00 e as vendas de Artigos de Presentes resultaram R$ 48.746,00, tendo uma Receita Bruta de R$ 82.746,00 ao total no período xx/xx/xx; Ou seja, podemos concluir que a empresa Comercial 1.000- Presente e Brinquedos LTDA obteve um faturamento no período xx/xx/xxde R$ 82.746,00.



2. REGIME DE COMPETENCIA E REGIME DE CAIXA.
Apresentação das Técnicas de Escrituração Contábil e a importância dos Livros Contábeis.


2.1 Técnicas de Escrituração Contábil.
Os vídeos propostos no primeiro Passo desta Etapa apresentam o Diário e Razão, os Métodos de Escrituração, o Livro Diário e o funcionamento do SPED Contábil.
Sumarizando os diversos assuntos tratados, os mesmos se apresentarão a baixo.
Na Ciência Contábil tem inserida em si, os Princípios Contábeis, sendo eles: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo Valor Original, Competência e Prudência.
Porém o Princípio da Oportunidade diz respeito aos fatos contábeis que devem registrar as variações patrimoniais. Além disto, ressalta a extrema importância da integridade dos registros, pois elas são fundamentais para a análise dos elementos patrimoniais; estas registram nos livros fatos que ocorrem na empresa que podem vir a modificar ou não a situação patrimonial da empresa.
Tem- se a integridade dos fatos contábeis dividida em três elementos patrimoniais tais como: Sistema estruturado; Formulários, livros e documentos, e por fim a Escrituração Contábil.
Segue abaixo o exemplo de um fato escriturado.

Nos dias atuais não usam se mais os Livros físicos, sendo eles existentes em três formatos distintos– Manual, Mecânico (fichas), e eletrônico informatizado. Não obstante, vale ressaltar que o Livro Diário é usado constantemente para registrar os fatos contábeis. Já o Livro Razão, sua escrituração é dividida segundo seu motivo ou razão.
O Livro Razão conta uma extrema importância na contabilidade, possui a finalidade da demonstração analítica das contas escrituradas no diário, sendo indispensável a sua presença em qualquer empresa a partir da Lei Nº 8.218/91, Art. 14, combinada com a lei Nº 8.383/91. 
No Razão agrupam se os valores de forma racional, acolhendo os de mesma natureza em contas individualizadas; e para cada conta deve haver uma ficha razão. Entretanto, com a tecnologia, com os sistemas eletrônicos há o razão eletrônico, o qual ocupa a tela nos dias de hoje. 
Destaca-se que o Razonete deriva do Razão, sendo o Razonete uma forma simplificada, ou seja, uma forma didática do Razão.
Devido à necessidade dos usuários sintetizarem as informações dos fatos contábeis, surge a existência do Razão Sintético que sintetiza, resume e agrega várias contas semelhantes, facilitando a obtenção do total de valores das contas de mesma natureza. Enquanto, o Razão Analítico detalha as contas e individualiza os fatos contábeis para que haja um melhor controle e acompanhamento do mesmo que modificam o patrimônio.
Abaixo, encontram-se lançamentos em forma de Razonete no Livro Razão.



O Livro Razão é um livro obrigatório para quase todas as empresas, em exceção as empresas que faturam menos que R$ 36.000,00 por ano. Sendo assim, as empresas que possuem regime de apuração Lucro Real e Lucro Presumido, possuemobrigatoriedade em registrar os fatos contábeis.
No Diário são lançadas com individualização, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia; e agrega as contas Patrimoniais (contas do BP e da DRE), compostas por ativo, passivo, patrimônio líquido, receitas, despesas e custos. Os seus totais não podem exceder a 30 dias, e em cada lançamento não pode faltar o local e a data do fato, a conta a ser debitada e a conta a ser creditado, o histórico, e o valor. Em adição, os totais de débito e crédito deverão sempre ser iguais (“para cada crédito, há um débito”), e o débito é lançado sempre antes da conta crédito. Destaca-se que para realizar lançamentos contábeis é de extrema importância que haja um documento que suporte o fato que esta sendo contabilizado, como Nota Fiscal, Relatório Financeiro de Sistema Integrado e dentre outros documentos suportes. 
As principais características do Livro Diário são: Obrigatório, Cronológico e Fundamental ao processo contábil.
Na tabela a baixo, mostra como é aplicado lançamentos no Livro Diário.


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