Procedimentos de amostragem probabilística

Questão 1:

Inflação:

É o aumento persistente e generalizado dos preços resultando em uma perda do poder de compra da moeda. A inflação tem em si basicamente duas causas: inflação de custos e inflação de demanda. A inflação de custos está ligada ao lado da oferta e o nível da demanda permanece o mesmo, mas há aumentos nos custos de produção e custos para ofertar determinado produto ou serviço. Já a inflação de demanda em relação a oferta de bens e serviços em uma economia. Na mídia vimos vários tipos de comentários e matérias sobre inflação, como por exemplo:

“De acordo com a autoridade monetária, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que baliza o sistema de metas de inflação do governo federal, deverá somar 5,8% em 2013 e 5,7% em 2014. Em 2011, superou bem a barreira dos 6%, atingindo 6,5% (no teto do sistema de metas de inflação) e, no ano passado, ficou em 5,84%.”

Assim vimos que a inflação vai aumentar anualmente entorno da porcentagem acima citada, mantendo a economia aquecida aumentando a produção das empresas e também abrindo mais vagas de emprego.

Taxa de Juros:

A taxa de juros é um instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao credito e consome mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento que ficam mais custosos, a economia desacelera e evita-se que os preços subam ou seja, que ocorra inflação. Foram criados dois sistemas (abaixo citados), um para controlar e outro para estabelecer diretrizes as taxas de juros.

SELIC: É um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias. A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia.

COPOM: O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. O Colegiado é composto pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombine, e os dirigentes de Política Monetária Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organizações do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.

Abaixo cito um trecho de uma matéria que fala sobre taxa de juros publicada no site exame.com:

“São Paulo - As taxas futuras de juros terminaram majoritariamente em alta nesta sexta-feira, 04, acompanhando a valorização do dólar ante o real e o avanço da remuneração dos títulos da dívida do Tesouro dos Estados Unidos, chamados de Treasuries. O volume de negócios foi reduzido diante da cautela dos investidores com fatores domésticos e externos.”

Nessa matéria vimos que a taxa de juros pode ser aumentada e diminuída através de venda ou compra de títulos do governo, se o Banco Central quiser reduzir as taxas de juros, ele compra vários títulos, injetando dinheiro no sistema bancário, e se quiser aumentar as taxas de juros ele vende os títulos.

Taxa de Câmbio:

A taxa de câmbio é aquela em que uma moeda é negociada por outra, as taxas de câmbio são determinadas em marcados financeiros e refletem a demanda e a oferta dos bens negociados entre países, bem como fluxos financeiros, como compras de ações e títulos entre países. As taxas de câmbio não refletem o valor dos bens que determinam os padrões de vida, como moradia, que não são comerciados no mercado internacional. A seguir um trecho da matéria sobre taxa de câmbio publicada no site em.com:

“Como lembra o BC, a cotação da moeda brasileira passou por ajustes recentes em relação às moedas dos principais parceiros comerciais. O realinhamento, natural em um regime de câmbio flutuante, diz o texto, na medida em que reflete condições subjacentes da economia, implicou em depreciação efetiva do real de aproximadamente 30% em relação aos picos atingidos em meados de 2011.”

Para não haver uma alta estrondosa na taxa de câmbio, o pais não pode deixar se desvalorizar a sua moeda, e assim seguir importando mercadorias de outros países com base em suas moedas bem valorizadas.

Questão 2:

a. Medidas Descritivas

I. Medidas de Tendência Central;

Uma medida de tendência central é um valor que representa uma entrada típica, ou central, de um conjunto de dados. As três medidas de tendência central mais usadas são a média, mediana e a moda.

A média de um conjunto de dados é a soma das entradas de dados dividida pelo número de entradas.

A mediana de um conjunto de dados é o dado que fica no meio quando as entradas são colocadas em ordem crescente ou decrescente. Se o conjunto de dados tiver um número par de entradas, a mediana será a média entre os dois pontos que estiverem no meio do conjunto.

A moda de um conjunto de dados é aquela entrada que ocorre com maior frequência. Se nenhuma entrada é repetida, o conjunto de dados não possui moda. Se duas entradas ocorrem com a mesma frequência elevada, cada entrada é uma moda e os dados são chamados de bimodais.

II. Medidas de Dispersão

As medidas de dispersão (ou de afastamento) são medidas estatísticas utilizadas para verificar o quanto os valores encontrados em uma pesquisa estão dispersos ou afastados em relação à média ou à mediana. São medidas que servem para verificar com que confiança as medidas de tendência central resumem as informações fornecidas pelos dados obtidos em uma pesquisa.

Quando falamos que medidas de dispersão são aquelas que servem para verificar o quanto os valores encontrados em uma pesquisa estão dispersos em relação ao foco central, estamos definindo sua aplicabilidade, sem dúvida; no entanto, não podemos deixar de enfatizar o que representa, ou seja, é o padrão que nos permite estabelecer o grau de confiança de uma pesquisa. Nessa avaliação do grau de variabilidade do fenômeno estudado, encontramos como ferramentas de medição a amplitude total, a amplitude semi-interquartílica, o desvio médio, a variância e o desvio padrão.

III. Técnicas de Amostragem