A EVOLUÇÃO NATURAL DO XML

A EVOLUÇÃO NATURAL DO XML 

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A nossa forma de se comunicar digitalmente teve diversas revoluções se julgarmos como usávamos a tecnologia para se comunicar em meados dos anos 2000. Muitas tecnologias usadas hoje em dia talvez jamais foram sonhadas a 16 anos atrás.

A evolução é um processo natural, e quando se trata de tecnologia, se reinventar é necessário. Durante os anos e com o surgimento de novas tecnologias e dispositivos, vimos a crescente necessidade de desenvolver aplicações e serviços que possam se integrar de forma simples e universal a outros dispositivos. Protocolos foram desenvolvidos para suprir essa necessidade, dentre eles SOAP (Simple Object Access Protocol, em português Protocolo Simples de Acesso a Objetos) e HTTP (Simple Object Access Protocol, em português Protocolo Simples de Acesso a Objetos).

O desenvolvimento de aplicações multiplataformas nos dias de hoje se deve ao protocolo HTTP, a sua evolução e à arquitetura rest/restful. Muita gente imagina que para desenvolver  diversas versões de uma aplicação hoje em dia é difícil, mas estão bastante enganados. Hoje em dia uma aplicação multiplataforma é desenvolvida sobe a arquitetura restful, criando um a interface da aplicação para o protocolo HTTP, o que chamamos de API. Tornando os dados dessa aplicação disponíveis para ser consumido por qualquer linguagem de programação independente do dispositivo.

O XML teve uma grande influencia nessa nova forma de se comunicar, o protocolo SOAP teve grande adoção e até hoje é utilizado por grandes companhias, apesar da devastadora adoção do protocolo HTTP na troca de mensagens via WS (web services – servicos web(online)), porém com a evolução natural, outros formatos para troca de mensagens foram criados, um exemplo é o JSON que hoje é o formato mais utilizado em web services pela sua facilidade de ser interpretado e compatibilidade. O XML teve seu uso marcado como obsoleto no decorrer dos anos por ter uma sintaxe verbosa (toda tag aberta tem que ser fechada Talisson ), tornando seus arquivos grandes e portanto difíceis de ler e escrever além de ter um processamento  difícil e lento. Enquanto o JSON os dados são apresentados no formato de objetos contendo conjuntos desordenados de pares nome:valor – Um objeto começa com { (chave de abertura) e termina com } (chave de fechamento). Cada nome é seguido por : (dois pontos) e os pares nome/valor são seguidos por , (vírgula).

Com isso outras soluções foram surgindo, o JSON não foi a única muito menos a melhor em relação ao XML, esse artigo na wikipedia pode mostrar um comparativo entre todos os formatos, porém o JSON se mostrou uma solução adequada para os mais diversos tipos de situações onde o uso do XML ou outro formato de troca de mensagem era necessário. O JSON tem suporte nativo via javascript, linguagem que teve um crescimento exponencial nos últimos anos, um dos fatores decisivos para a consolidação do JSON como uma alternativa leve preferida ao XML.

FUTURO : HTTP 2

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Com a web cada vez mais turbinada, sites, web aplicações cada vez mais cheias de firulas, conteúdo e consumo de conteúdo externo. O protocolo que gere tudo isso hoje em dia está começando a dar sinais de fadiga, mas também, utilizamos o mesmo protocolo desde de 1999 quando foi sua ultima atualização, para a versão 1.1. Uma pequena evolução da versão 1.0.

A versão 2.0 vem com grandes mudanças mas para o usuário final são quase imperceptíveis.

A principal mudança na versão é que a primeira versão o protocolo foi desenvolvido de forma textual dando a possibilidade de interação com o servidor de forma simples através de qualquer lugar, um browser por exemplo. Nessa nova versão o protocolo é binário, ou seja, feito para ser entendido por máquinas e não pessoas. O que o torna mais eficiente para consertar problemas da web atual.

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