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A Gerência de Qualidade de Software

Por:   •  10/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.946 Palavras (12 Páginas)  •  202 Visualizações

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Trabalho da Disciplina de Gerência de Qualidade de Software apresentado à Universidade Anhanguera Educacional.

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sumário

INTRODUÇÃO        4

1 histórico        5

2 CONCEITOS        6

2.1 CMMI        6

2.2 MPS-BR        8

3        Estrutura        11

4 caso prático        13

CONsiderações finais        18

INTRODUÇÃO

1 histórico

Segundo (FERREIRA, 2009) o Brasil é um dos países que mais desenvolve software no mundo e cada dia o nível de condições dos clientes aumentam no que diz respeito à complexidade e qualidade de produtos. O custo para se obter uma produtividade com qualidade internacional é muito elevado, podendo ultrapassar os R$ 800 mil, tornado inviável para que empresas de médio e pequeno porte consiga uma certificação e atinja a excelência no desenvolvimento de software.

A partir dessas analises e com parceria da Softex (Associação para promoção da excelência do software brasileiro), foi desenvolvido o modelo MPS/BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro).

O MPS/BR é um projeto de qualidade de processo desenvolvido pela Softex que conta com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o intuito de melhorar e aumentar a concorrência no desenvolvimento de software nas empresas brasileiras.

O desenvolvimento e definição do MPS/BR levou em consideração as normas e modelos internacionais como CMMI (Capability Maturity Model Integration) ISO/IEC 12207, ISO/IEC 15504 e a realidade do desenvolvimento de software do mercado brasileiro.

O MPS/BR é estruturado em 7 níveis de maturidade que levam a melhoria continua de todo o processo de desenvolvimento cumprindo todos os atributos necessários para atingir o nível mais alto. O objetivo do programa é a melhoria do processo de software e conta com duas metas a serem alcançadas a médio e longo prazo.

A meta técnica visa o aprimoramento e a criação do modelo MPS e espera resultados como guias do modelo MPS, empresas qualificadas e credenciadas para implementar o modelo.

A meta de negócio, busca disseminar e adotar o modelo MPS em todas as regiões do pais em curto prazo e a preço médio e tem um foco principal em micros e pequenas empresas, mas podendo atuar em grandes organizações. (MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro, 2012).

2 CONCEITOS

O dia-a-dia dentro da área de desenvolvimento de software é caracterizado por uma grande pressão no que se refere a prazos de entrega, custos e qualidade daquilo que se está produzindo. Independentemente do tamanho das equipes voltadas a tarefas deste tipo, muitas organizações possuem dificuldades em gerenciar tais atividades, sendo comum a ocorrência de atrasos, estouros orçamentários e sistemas que ficam aquém do esperado.

O MPS-BR ou Melhoria de Processos do Software Brasileiro, é um modelo de qualidade de processo criado em 2003 pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) para melhorar a capacidade de desenvolvimento de software nas empresas brasileiras. Para a definição do MPS-BR levou em consideração normas e modelos internacionalmente reconhecidos como CMMI (Capability Maturity Model Integration), e nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e na realidade do mercado brasileiro de software.

2.1 CMMI

O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado pelo SEI (Software Engineering Institute), o qual é um órgão integrante da universidade norte-americana Carnegie Mellon. Trata-se de um modelo que está atualmente na versão 1.3 (Janeiro/2013), com um enfoque voltado para a capacidade de maturidade de processos de software.

Um processo representa, dentro da área de software, um conjunto de atividades cujo objetivo é atingir uma meta previamente estipulada. Já por capacidade e maturidade de um processo, deve-se ter a noção do grau de qualidade com o qual um processo atinge um resultado esperado.

O CMMI está dividido em 5 níveis de maturidade (Figura 1) que atestam, por sua vez, o grau de evolução em que uma organização se encontra num determinado momento. Além disso, tem por objetivo principal funcionar como um guia para a melhoria dos processos da organização, considerando para isto atividades como o gerenciamento do desenvolvimento de software, prazos e custos previamente estabelecidos. O objetivo maior, considerando o CMMI e seus diferentes conceitos, está justamente na produção de software com maior qualidade e menos propenso a erros

Figura 1: Os diferentes níveis de maturidade do CMMI

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Fonte: DEVMEDIA, 2017

Para se conseguir o que este modelo propõe, a organização interessada na implantação do CMMI deverá evoluir progressivamente, considerando para isto uma sucessão de diferentes de níveis. Cada nível indica, por sua vez, o grau de maturidade dos processos num determinado instante:

  • Nível 1 - Inicial: os processos normalmente estão envoltos num caos decorrente da não obediência ou ainda, inexistência de padrões;
  • Nível 2 - Gerenciado: os projetos têm seus requisitos gerenciados neste ponto. Além disso, há o planejamento, a medição e o controle dos diferentes processos;
  • Nível 3 - Definido: os processos já estão claramente definidos e são compreendidos dentro da organização. Os procedimentos se encontram padronizados, além de ser preciso prever sua aplicação em diferentes projetos;
  • Nível 4 - Gerenciado Quantitativamente: ocorre o aumento da previsibilidade do desempenho de diferentes processos, uma vez que os mesmos já são controlados quantitativamente;
  • Nível 5 - Otimizado: existe uma melhoria contínua dos processos.

2.2 MPS-BR

O MPS-BR (Melhoria do Processo de Software Brasileiro) é uma metodologia voltada à área de desenvolvimento de sistemas e que foi criada por um conjunto de organizações ligadas ao desenvolvimento de software. Dentre as instituições envolvidas pode-se citar: a Softex (SP), a RioSoft (RJ), o COPPE/UFRJ (RJ) e o CESAR (PE). Na verdade, estas são organizações normalmente não-governamentais e muitas vezes de origem acadêmica, possuindo uma atuação de destaque junto à comunidade de software brasileira.

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