As Fases do DSDM

Fases do DSDM

Fase 1 (Pré-Projeto):

        Nela são identificados os projetos candidatos que poderão ser utilizados, são definidos os orçamentos e o compromisso de realização é assegurado. Essa fase deve ser feita de forma bem controlada já que um problema nela pode gerar problemas nas fases posteriores.

Fase 2 (O ciclo de vida do Projeto):

        Essa fase apresenta 5 níveis de desenvolvimento para a criação do produto. As primeiras fases, o Estudo de Viabilidade e o Estudo de Negócio se complementam entre si, após a conclusão dessas fases o sistema é desenvolvido interativamente e incrementalmente nos níveis de Análise Funcional, Desenho e Implementação.

Estudo de Viabilidade: Estabelece requisitos básicos de negócio e restrições associados ao produto que será construído respondendo algumas questões como: “Pode este projeto ir de encontro às necessidades de negócio apontadas?”, “Este projeto é adequado ao uso da DSDM?” e “Quais são os riscos mais perigosos envolvidos?”.

Estudo de Negócio: Nele todo trabalho utilizado no nível anterior é incrementado, esse nível examina o processo de financiamento, os utilizadores envolvidos e as suas necessidades e desejos. Nesse nível os workshops se fazem muito importantes, deles podem ser geradas listas de requisitos e nelas podem ser definidas algumas prioridades. Uma importante técnica utilizada nesse nível é a Timeboxing (imposição de tempo e orçamento fixos, porém garantindo a qualidade desejada). No fim dessa fase deverão ser entregues ao cliente: a definição de área de negócio (contexto do projeto dentro da empresa), a definição da arquitetura do sistema e o plano de desenvolvimento (realça os passos mais importantes no processo de desenvolvimento).

Análise Funcional: Nesse nível são produzidos protótipos incrementais do produto que mostram as funcionalidades para o cliente, quando os clientes testam esses protótipos seu feedback é utilizado para possíveis incrementos no produto. É nele também que são feitos importantes testes para assegurar a qualidade do projeto. Esse nível pode ainda ser subdividido em 4 subníveis:

- Identificar Protótipo Funcional: definir as funcionalidades a ser incrementadas no protótipo.

- Acordar Calendário de Tarefas: definir datas para os incrementos.

- Criar Protótipo Funcional: criar o protótipo.

- Rever o Protótipo: procurar problemas para serem corrigidos no protótipo.

No fim desse nível serão entregues ao cliente: o Modelo Funcional e o Protótipo Funcional.

Desenho: O protótipo feito no nível anterior é revisado para garantir que ele tenha passado por um processo de engenharia. Assim como anteriormente aqui os testes também possuem bastante importância. O nível de desenho pode ser dividido nos seguintes subníveis:

- Identificação de Protótipo de Desenho: identificar requisitos funcionais e não-funcionais do sistema testado.

- Acordar Calendário de Tarefas: definir datas para desenvolver os requisitos.

- Criar Protótipo de Desenho: criar um sistema para ser fornecido aos utilizadores para um uso cotidiano.

- Rever o Protótipo de Desenho: analisa se o sistema criado está verificado com exatidão.

No fim desse nível é entregue ao cliente o Protótipo de Desenho.

        Implementação: Neste nível é feita a última versão do incremento de software no ambiente operacional, nele o incremento de software não necessariamente precisa estar 100%, algumas alterações ainda podem ser feitas. O sistema é testado, revisado e a documentação é entregue aos utilizadores finais. Ele pode ainda ser divido em 4 subníveis: