As Metodologias Ágeis
Por: Claudinei Januario Junior • 17/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.388 Palavras (6 Páginas) • 172 Visualizações
METODOLOGIAS ÁGEIS
Família Crystal
A Família Crystal foi criada por Alistair Cockburn e possui uma abordagem voltada à gestão de pessoas, propositalmente pouco definida e muito sensível a fatores humanos, focados nas habilidades e talento das pessoas. Seus princípios são adotados para cada projeto de acordo com sua complexidade, adotando um conjunto de políticas e convenções para cada situação.
A Família Crystal é considerada uma metodologia com um código genético comum, que podem ser adaptados de acordo com o projeto ou o número de integrante da equipe. Sendo assim, é importante ressaltar que não existe uma metodologia Crystal, e sim diferentes tipos de metodologías Crystal para diferentes tipos de projeto. Por isso existem alguns princípios característicos que assemelham entre os membros da família que são:
Trabalho Face a Face: É o envolvimento do cliente em todas as decisões do desenvolvimento do projeto. Assim o consumidor confia mais na equipe e torna o projeto mais produtivo. A participação do cliente no projeto é fundamental para os desenvolvedores possam captar informações relevantes para o processo de desenvolvimento do software.
Peso Significa Custo: O projeto deve evitar coisas complexas que provavelmente o usuário final não vai utilizar, pois quanto mais complicado o software maior será o custo eo tempo de entrega.
Metodologia Diferenciada: Nem todos os projetos são iguais, cada um tem o seu diferencial, seja pela sua complexidade, pela quantidade de pessoas envolvidas ou área de atuação, por isso é necessária uma metodologia correta de acordo com o projeto que será desenvolvido.
Mais Cerimonia Mais Criticidade: Pode não ser possível eliminar todos os produtos intermediários relacionados ao trabalho, porém, eles podem ser reduzidos na medida em que a equipe possui vias de comunicação próximas e informais, sendo que, quanto maior a troca de experiências entre a equipe, menor será a necessidade de documentação.
Comunicação Eficiente: Melhor existir uma comunicação eficiente com o cliente e o desenvolvedor do que entregar um produto que não funciona.
Habilidade: Capacidade de trabalhar e lidar com pessoas de diferentes personalidades no mesmo projeto.
Entrega Frequente: A propriedade mais importante de qualquer projeto é o de garantir entrega funcional e código testado a cada poucos meses.
Segurança Pessoal: A Segurança Pessoal se refere a possibilidade de dizer quando algo está incomodando, sem medo de represálias. Exemplos disso seria dizer ao gerente que o cronograma não está bem feito.
Foco: Essa propriedade destaca que a equipe precisa de tranquilidade para trabalhar na tarefa que lhes foi passada. E essa tranquilidade vem de um ambiente onde as pessoas não são tiradas de sua tarefa para atuar em outras coisas incompatíveis.
Eficiência: A metodologia destaca que os gargalos devem ser encontrados e que não adianta a equipe tentar otimizar o que não é um gargalo, pois, isso não vai melhorar o projeto como um todo.
Desenvolvimento de Software Adaptativo
O desenvolvimento de software adaptativo foi proposto por Jim Highsmith como uma técnica para a construção de software e sistemas complexos. O princípio se concentra na rápida criação e evolução de sistemas de software. Não há etapas pré-planejadas neste processo. Desenvolvimento de Software Adaptativo tem ênfase geral sobre a dinâmica de equipes auto-organizadas, colaboração interpessoal, equipes de projeto de software individuais e o rendimento de aprendizado em equipe. O método segue um ciclo de vida dinâmica em vez do ciclo de vida tradicional, Planejamento-Desenvolvimento-Entrega. É caracterizada por constantes mudanças, reavaliações, olhando para um futuro incerto e intensa colaboração entre os desenvolvedores, testadores e clientes.
O ciclo de vida do Desenvolvimento de Software Adaptativo incorpora três fases:
Especulação: A especulação consiste no início do projeto e no planejamento do ciclo adaptativo direcionado ao risco. Durante essa fase, os codificadores tentam entender a natureza exata do software e os requisitos dos usuários. Esta fase baseia-se em relatórios de erros e usuários para orientar o projeto.
Colaboração: A colaboração envolve confiança, críticas sem animosidade, auxílio, trabalho árduo, comunicação dos problemas ou preocupações de forma a conduzir ações efetivas, etc. Dessa forma, a colaboração ajuda bastante no levantamento de necessidades, especificações, etc.
Aprendizagem: Esta fase consiste em revisão de qualidade e lançamento final. Durante a fase de aprendizado, a versão mais recente do software é liberada para os usuários. Isso gera os relatórios de bugs reportados pelos usuário durante a primeira fase do projeto, e assim, o ciclo se repete.
Desenvolvimento Guiado por Funcionalidades
O Desenvolvimento Guiado por Funcionalidades é um processo de desenvolvimento de software iterativo e incremental que segue os princípios do manifesto ágil. O Desenvolvimento Guiado por Funcionalidades não é uma metodologia de gerenciamento de projetos de software. Apesar de existirem atividades relacionadas a esse fim, ele tem como principal foco cobrir os processos da engenharia de software, e não do gerenciamento. Assim, ele estaria mais próximo do XP do que do Scrum.
O Desenvolvimento Guiado por Funcionalidades é descrita por cinco processos:
Desenvolver um Modelo Abrangente: pode envolver desenvolvimento de requisitos, análise orientada por objetos, modelagem lógica de dados e outras técnicas para entendimento do domínio de negócio em questão. O resultado é um modelo de objetos ou de dados de alto nível, que guiará a equipe durante os ciclos de construção.
Construir uma Lista de Funcionalidades: decomposição funcional do modelo do domínio, em três camadas típicas:
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