ESTUDO DE CASO: DIAGNOSTICO PARA INTEGRAÇÃO ENTRE LEGADOS
Por: Ismael Richter • 16/6/2018 • Artigo • 3.836 Palavras (16 Páginas) • 162 Visualizações
ESTUDO DE CASO: DIAGNOSTICO PARA INTEGRAÇÃO ENTRE LEGADOS
Ismael Richter
Curso de Pós-graduação MBA em Gestão de TI - EAD
Polo de Passo Fundo, RS
RESUMO
A integração de dados entre sistemas legados em uma empresa, traz com sigo um potencial muito grande para a tomada de decisão estratégica. Algumas ferramentas empregadas de forma correta, como exemplo das linguagens de programação Java e Delphi para comunicação entre bancos de dados Oracle e Firebird, trazem resultados satisfatórios, aumentando a agilidade em disponibilizar informações que aumentam a eficiência da empresa. O objetivo deste artigo é mostrar um diagnóstico para integração de legados que mostram métodos e tecnologias empregadas em um ambiente heterogêneo que busca resultados positivos com o sucesso da integração de informações em toda a organização.
Palavras-chave: Integração, Ferramentas, Tecnologia, Resultados
INTRODUÇÃO
Um dos grandes desafio enfrentados nas organizações atualmente é a tomada de decisões de maneira assertiva, eficaz e ágil, tendo como base as informações geradas por todos os setores e segmentos da organização. Nesse ambiente podemos perceber o grau de complexidade em reunir todas essas informações de maneira dinâmica, concisa e segura, pois haverá vários sistemas de apoio para prover a informação mais adequada para um determinado negócio.
Pensando em um cenário macro, precisamos fazer com que essas informações interajam entre si por toda a organização e para que isso ocorra, faz necessário a integração de dados e sistemas presente em toda a empresa.
Esse artigo traz em sua essência uma amostragem de um diagnóstico para integração de dados de sistemas legados de um empresa que possui um grau de complexidade elevado para integração de sistemas.
Será apresentado algumas ferramentas de integração tendo em vista a tecnologia empregada em seus recursos e infraestrutura interna. Outro ponto importante para essa análise é a complexidade do ambiente sendo que é necessário uma integração segura e efetiva, permitindo assim a tomada de decisão perante as informações, além é claro de obter dados íntegros e confiáveis.
1 SISTEMAS ENTREPISE RESOURCE PLANNING (ERP)
O ERP é um sistema interfuncional que atua como uma estrutura para integrar e automatizar muitos dos processos de negócios que devem ser realizados pelas funções de produção, de uma empresa. O programa ERP é uma família de módulos de software que apoiam as atividades da empresa envolvida nesses processos vitais internos. Muitas companhias começaram a instalar sistemas ERP como uma base conceitual fundamental para reestruturação de seus processos de negócios e como software necessário para executar esses novos processos interfuncionais (O’BRIEN, 2011, p.208).
Atualmente o ERP passou a ser reconhecido como um ingrediente necessário para a eficiência, agilidade e capacidade de respostas a clientes e fornecedores que uma empresa familiar deve ter para conseguir sucesso no mundo dinâmico da área de varejo. A avaliação dos resultados é essencial para detectar erros e promover correções de rumo. Ela deve ser feita preferencialmente após a estabilização do sistema, o que facilita a medição e evita que dificuldades temporárias causem viés na avaliação dos resultados da implantação.
O’brien (2011, p. 209) destaca que:
O ERP cria uma estrutura para integrar e aperfeiçoar seus sistemas internos de escritório, que é responsáveis por importantes melhorias no atendimento ao consumidor, na produção e na eficiência da distribuição com rápidas informações interfuncionais vitais sobre o desempenho da empresa, para os gestores melhorarem significativamente sua capacidade de tomar as melhores decisões pela empresa em todas as suas atividades.
Um ERP traz consigo muita agilidade e segurança nas informações. Com essa solução, as empresas tornam-se mais competitivas e estruturadas para enfrentar o mercado cada vez mais exigente.
Segundo Batista (2012, p. 116)
Os sistemas ERP tem como principal foco o aumento da eficiência, tendo em vista as transações internas da organização com seus funcionários e com as tecnologias utilizadas, e o aumento de eficácia, considerando-se as transações externas da organização com seus clientes e fornecedores, ou seja, esse tipo de arquitetura trata a empresa exatamente como sistema aberto que é.
As primeiras implantações de sistema ERP eram caras e demoradas, isso em função da pequena experiência e da inexistência de metodologias de trabalho especificas. A medida que realizavam implantações, os fornecedores de software e as empresas de consultoria desenvolveram conhecimento, metodologias e ferramentas que reduzem durações, custo e riscos de projetos de implantação. Isso contribui para difusão dos sistemas ERP e tornou viável seu uso por organizações que dispõe de menos volume de recursos (FILHO, 2001, p.22).
Ainda de acordo com Filho (2001, p. 22):
A implantação de sistemas ERP e a consequente integração de processos e funções tem impacto sobre toda a organização e reflexos diretos sobre as áreas de Tecnologia de Informação (TI), que tradicionalmente tem-se dedicado ao desenvolvimento de sistemas e a seu suporte. A implantação de produtos prontos (“pacotes”) reduz as necessidades de desenvolvimento e aumenta as de suporte. Ao mesmo tempo tem ocorrido uma mudança de visão, as área de TI deixam de atuar como “magos”, da tecnologia para transformar-se em viabilizadoras de processos de negócios. A transição para esses novos papeis pode ser politicamente difíceis e exige que a equipe de TI, tenha além de certas habilidades técnicas, conhecimentos de negócios.
1.1 BANCO DE DADOS
Segundo Date, apud Silva (2007, p.16), um sistema de banco de dados é basicamente um sistema computadorizado de armazenamento de registros; isto é, um sistema computadorizado cujo propósito geral é armazenar informações e permitir ao usuário buscar e atualizar estas informações quando solicitado. As informações em questão podem ser quaisquer coisas que tenha significado para o indivíduo ou a organização a que o sistema deve servir, em outras palavras, tudo que seja necessário para auxiliar no processo geral de tomada de decisões de negócios desse indivíduo ou dessa organização. O sistema de banco de dados envolve quatro componentes principais: Banco de Dados, hardware, software e usuários.
...