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Governança ti

Por:   •  8/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.569 Palavras (11 Páginas)  •  349 Visualizações

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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

UNIMEP

GOVERNANÇA DE TI

Matéria de Engenharia de Software,

Ministrada pelo Professor Rafael Ferreira Alves

Aluno: Douglas Grokala Gorauskas

       RA: 04.3421-7

PIRACICABA

06/2015

SUMARIO

1 – Representação ------------------------------------------------------------------------------------ 3

2 - Revisão Bibliográfica ----------------------------------------------------------------------------- 4

2.1 - Introdução a Governança ------------------------------------------------------------ 4

2.2 - Governança Corporativa ------------------------------------------------------------- 4

2.3 – Governança de TI --------------------------------------------------------------------- 5

3 - Análise Reflexiva --------------------------------------------------------------------------------- 13

4 - Referência Bibliográficas ----------------------------------------------------------------------- 14


1 – REPRESENTAÇÃO

A apresentação desse projeto tem como intuito apresentar uma pesquisa sobre Governança de TI e suas práticas.

O projeto aborda a Governança desde sua origem, e a sua ligação com empresas e com a tecnologia. Apresentando a evolução da Governança sendo corporativa ou da tecnologia da informação.

 Mostra a relação direta da Governança de TI com a Governança Corporativa, enfatizando sua evolução e explicando de maneira sucinta suas boas práticas ou Frameworks.

 

2 – REVISAO BIBLIGRAFICA

2.1 - INTRODUÇÃO A GOVERNANÇA

Primeiramente para iniciarmos o assunto sobre Governança de Ti é necessária entender de certo o que é Governança. A palavra Governança vem da palavra “Governo”, ou seja, o ato de Governar.

O conceito de Governança é um ato antigo que vem desde a Grécia antiga, tendo suas origens nas primeiras organizações Políticas e Democráticas. Porém esse conceito ganhou maior conhecimento em 2002 com uma Lei Norte Americana chamada de Sarbanes-Oxley, essa lei fez com que muitos pensassem que foi a partir dela que se teve o surgimento do conceito de Governança.

Governança pode ser definida como um conjunto de responsabilidades e práticas exercidas pela diretoria e pela gerência executiva com o objetivo de prover uma gestão estratégica a empresa, assegurando que seus objetivos sejam alcançados e seus riscos gerenciados apropriadamente, verificando que seus recursos sejam usados de forma responsável com ética e transparência (SANTOS et al., 2010, p. 12).

2.1 – GOVERNANÇA CORPORATIVA

        

A Governança de TI tem uma ligação direta com a Governança Corporativa, essa ligação faz com que ambas têm que estar em sintonia e bem administradas para se obter uma qualidade eficaz perante a empresa.

A Governança Corporativa surge com a necessidade de maior transparência nos negócios seja no aumento de sua complexidade ou mesmo nas inter-relações com os Stakeholders (Parte interessada ou Interveniente). Com o crescimento do mercado as empresas descobriram que para atrair investidores era de total necessidade utilizar seus princípios como mecanismos, que eram de transparência, independência e prestação de contas e para seus atuais acionistas sendo de suma importância a transparência com clareza do resultado de seus investimentos.

Isso tudo passou a realmente ter força e ser empregado com rigor após escândalos de fraudes de empresas Americanas que cobriam seus prejuízos fraudando documentos financeiros, lesando a confiança de seus investidores e levando os mesmos a perderem seus investimentos. Após isso foi criada a lei de Sarbanes-Oxley (SOX), que tinha como princípio incriminar os executivos que fraudassem as demonstrações financeiras, exigindo com que os mesmos criassem processos de controle evitando esse tipo de crime.

Nos dias de hoje segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG), define a Governança Corporativa como “Um sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os acionistas e os cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade”.

E como seu principal objetivo a Governança Corporativa tem em sua essência garantir a confiança de uma empresa para com seus acionistas, criando conjuntos de mecanismos de incentivos e monitoramento visando assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre em sincronia com os interesses dos acionistas.

2.3 – GOVERNANÇA DE TI

        

Desde o surgimento da informática, as grandes empresas vêm utilizando essa ferramenta com o intuito de aprimorar seus processos na elevação de suas capacidades e volumes operacionais, com o foco de acelerar seu crescimento e aumentar ainda mais a quantidade de investidores. Isso gerou para as empresas uma dependência cada vez maior com a tecnologia da Informação que passou a usar essa tecnologia para gerenciar, desenvolver e reportar ativos intangíveis como informação e conhecimento, sendo que para que a empresa obtenha sucesso esses ativos têm que ser seguros, precisos, confiáveis e fornecidos no tempo certo para a pessoa certa. Essa dependência implicou em uma vulnerabilidade inerente a ambientes complexos, abrindo as portas para ameaças como erros e omissões, abusos, crimes cibernéticos, fraudes, etc...., sem contar que requer um investimento alto para sua implementação e atualização constante.

Segundo o IT Governance, define a “Governança de TI como sendo um fator fundamental a alta administração no controle de informações e do conhecimento para iniciar e sustentar atividades econômicas e sociais. Estas atividades confirmam cada vez mais em entidades global de cooperação para ser bem-sucedidas”.

A partir da criação da lei Sarbanes-Oxley a Governança de TI passa a ter uma total ligação com a Governança Corporativa, com o intuito de estabelecer mecanismos de proteção, segurança, confiabilidade nas empresas para evitar com isso a vulnerabilidade para ameaças, e possui total dependência das definições de suas decisões e total responsabilidade pelas ações referente ao seu uso.

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