METODOLOGIA E APLICAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLOGICOS NA ESCOLA SENAI BONIFACIO ALMODOVAR
Por: Leandro Barbosa • 5/7/2017 • Trabalho acadêmico • 1.560 Palavras (7 Páginas) • 296 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
LEANDRO BARBOSA LIMA
CELIA MARIA PERES GALVÃO
METODOLOGIA E APLICAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLOGICOS NA ESCOLA SENAI BONIFACIO ALMODOVAR
Florianópolis
2010
- Introdução
A escola SENAI Bonifácio Almodóvar Unidade de Vilhena - RO iniciou suas atividades no ano de 1989, através dos Sindicatos Industriais Madeireiras do cone sul, desenvolvendo suas ações no Centro Social Urbano –CSU.
Atualmente a Unidade trabalha em diversas áreas de qualificação profissional e habilitação técnica sendo desses aproximadamente 180 alunos nos cursos técnicos e 400 alunos nos cursos profissionalizantes.
A escola esta comprometido com a formação de profissionais para atuar nesse cenário em permanente mudança vem promovendo estudos com o propósito de reformular sua proposta de formação profissional, aliando de modo indissociável conhecimentos específicos para o desenvolvimento de competências técnico-operacionais, cognitivas e sócio comunicativas, com o objetivo maior de proporcionar ao aluno o aprender, a saber, a ser, a fazer, a conviver – aprender a aprender.
A escola também possui um projeto político pedagógico e é revisado anualmente junto aos funcionários da escola.
O planejamento é uma ferramenta onde se obtem informações referente a escola em que se vai atuar permitindo aprofundar-se na processo de trabalho da escola e apontando um problema que possa servir de estudo para as etapas futuras como: projeto, relatório e intervenção.
No projeto de pesquisa os dados serão coletados por meio do relatório de pesquisa, que será identificado por meio de um questionário entregue aos professores, falhas de ordem organizacional e estrutural da escola serão encontradas.
Conforme relatório de pesquisa as falhas foram definidas como pontos críticos.
O ponto crítico I é organizacional, a investigação do grupo pesquisado 50% utiliza somente recursos de multimídia, slide, datashow, retroprojetor e computadores no processo educacional esse grupo utiliza pelo menos todos os dias estes recursos. Os outros 50% Utilizam os recursos tecnológicos didáticos e quadro e pincel. Porém este grupo utiliza os recursos tecnológicos didáticos apenas uma vez no mês o que evidencia um caso de heterogeneidade no uso desses equipamentos e isso pode ser causado pela falta de conhecimento em manusear os equipamentos disponibilizados pela escola.
O ponto critico II é organizacional que constitui-se da formação continuada de nossos professores e isto é algo que não vem sendo prioridade na instituição e confirmado este fato pelo processo investigatório, ou seja, 60% dos professores investigados não participavam de um treinamento ou curso de formação ou reciclagem a pelo menos 1,5 (Um Ano e Seis Meses).
O ponto critico III é estrutural refere-se há laboratórios e biblioteca, nossa investigação descobriu que 55% dos professores não estão satisfeito com a estrutura desses locais.
No relatório de pesquisa foi possível descrever os passos percorridos durante todo o processo de pesquisa, inclusive os dados obtidos na pesquisa conforme descritivo acima.
O projeto de intervenção é a oportunidade de corrigir as falhas encontradas no relatório de pesquisa. Neste caso o estudo é aplicado somente aos professores, ou seja, o centro das atenções foram esses profissionais que tanto se empenham pela escola SENAI Bonifácio Almodóvar.
As dificuldades são enormes e é possível citar desde a elaboração do planejamento do projeto de intervenção, em que houve momentos de muita discussão em função das datas e horários, também pelo momento em ser muito próximo ao termino do ano letivo da escola e unir todos esses profissionais nas datas programadas não foi tarefa das mais fáceis. Também houve momentos de extrema dificuldade nas aulas de novas tecnologias pelo fato de grande parte do corpo docente não conhecer os equipamentos disponibilizados pela escola.
A oportunidade de corrigir, ajustar, contribuir e aprender com esses docentes foram de extrema valia, e a gratidão a todos por participar refletir e entender tal processo que estão envolvidos será inesquecível em nossas vidas.
O processo de avaliação é elaborado, Planejado e concluído pelo docente que enquanto ministra a disciplina já está avaliando o aluno, isso engloba tudo; participação, compromisso, responsabilidade e pontualidade nas aulas. Quando o docente finaliza seu conteúdo, conclui todo o processo de avaliação e o aluno estará a opto ou não de acordo com os critérios avaliativos e da capacidade de executar as atividades propostas pelo docente.
Para medir esta capacidade é atribuído valores decimais e operações de adição e subtração ou divisão conforme o docente achar mais adequado para seu uso. O aluno deve alcançar um valor médio, > maior que 70, para aptidão ou aprovação do curso, caso o valor decimal < que 70, o aluno terá uma segunda prova, contendo o conteúdo de todo o modulo trabalho pelo docente em sala de aula. Se por acaso o aluno não alcançar a média desejada, devera pagar matéria em outra turma, isso se for aluno dos cursos técnicos, se for de aprendizagem ele ira receber o certificado constando que naquela matéria ele ficou retido, não podendo fazê-la novamente.
Nos cursos de qualificação, o aluno ao concluir caso não consiga alcançar a media, recebera o certificado por participação.
“A avaliação da aprendizagem escolar vem sendo objeto de constantes pesquisas e estudos, com variados enfoques de tratamento, tais como tecnologia, sociologia, filosofia e política.” Avaliação da aprendizagem escolar; Cipriano C.Luckesi.
Uma prova objetiva não é uma boa opção de avaliação, muitas vezes o aluno sabe e não consegue transmitir, ou seja colocar no papel seu conhecimento, e porque não trabalhar de uma maneira diferente, deixando o aluno mostrar seu conhecimento, sendo através de diálogos, apresentações de trabalho, slides, seminários. As maneiras de como avaliar devem variar a cada disciplina ministrada, podendo inovar sempre.
Perrenoud (1999), nos lembra que avaliar pressupõe a criação de hierarquias de excelência e a partir delas é que serão tomadas decisões de varias ordens, seja para orientar a diversificação de cursos a serem seguidos, para certificar antes da entrada no mercado de trabalho e, conseqüentemente, a contratação, entre outros. Seja como for, é preciso ser claro que a avaliação não pode ser concebida como um fim em si. Na verdade ela funciona como engrenagem no processo didático- pedagógico e, de maneira mais global, para selecionar e orientar as ações educativas, principalmente aquelas realizadas nos espaços educativos especialmente os formais.
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