Sistemas operacionais modernos (erro)
Por: Daniel Sodré • 13/2/2020 • Artigo • 2.559 Palavras (11 Páginas) • 253 Visualizações
12 pág.
Resumo - Sistemas Operacionais Modernos - Tanembaum | Capítulo 1
Sistemas Operacionais I
S ISTE MAS OPERACIONAIS MO DE RN OS ¹Ra ya nne O live ira de Mo ura; ² L ucas de Pa iva Sa ntos ; ³ V iníc ius de Fre itas S ilva ; 4 Luís G uilhe r me de Pa iva ¹²³4 Uniub e – U nivers idade de Uberaba raya nneo mo ur a@ gma il.co m Palav ras -Chave s : CO MPUTACION A L. C Ó DIGO . LIN G UA G EM. IN TE RF AC E. 1. INT RO D UÇ ÃO U m co mp utado r mode r no co ns iste e m um o u ma is proce ssadore s, a lguma me mór ia pr inc ipa l, discos, impres soras, um tec lado, um mo use, um mo nito r, inte r face s de rede e vár ios o ut ros dispos it ivo s de e ntrada e sa íd a. S endo as s im, tra ta- se de um s ist e ma co mp le xo. Para ot im izar o se u ger e nc ia me nto de co mpo ne nt es, o s co mp utador es fora m eq uipados co m um d ispos it ivo de so ftwa re cha mado de s is te ma s operac io na is, q ue te m co mo ob jetivo o fe recer um mode lo d e co mp utados co m dispos it ivos e ap lica t ivo s apre se ntado s de ma ne ira ma is s imp les e li mpa, para o us uá r io pod er ut il izar o s rec ur sos de ma ne ir a ma is fác il. A ma ior ia da s pesso as t ive ra m e xper ie nc ias de ut ilização co m o W indows, L inux o u O S X, mas, na verd ade, o progr a ma co m o qua l rea lme nte inte ra ge m, é c ha mado de s he ll ( int erpre tador de co ma ndos) q ua ndo é base ado e m te xto e no GU I ( Grap hica l Use r I nter face) q ua ndo ut ili za de íco nes. O s comp utado res tr aba lha m co m do is modos de operação : modo núc leo e modo us uá r io. O s iste ma operac io na l ope ra e m modo núc leo. Ou sej a, poss ui acesso co mp leto a todo o ha rdwa re e pode exec utar q ua lq uer ins tr ução q ue a máq uina fo r capa z de e xec utar. Já no modo us uár io, ape nas um subco nj unto da s ins tr uçõe s da máq uina es tá acess ív e l. 1 .1 . O QUE É UM S IS TEMA OPE RACIONAL? N ão é possíve l de finir co m ab so lut a prec isão o q ue é um s iste ma operac io na l. Isso aco ntece porq ue o s ist e ma ope rac io na l q ue, a lé m de ser um so ft ware q ue trab a lha e m modo núc leo, e xerce ma is d uas funçõ es q ue não estão re lac io nada s. Se ndo e las : for nece um co nj unto d e rec ursos ab stra tos li mpos e m ve z de rec ursos co nfusos de ha rdwa re e gere nc iar esses co nj unto s de hard ware. 1 .1 .1 . O S IS TEM A OP ER AC ION AL COMO UMA MÁQ UINA ESTEN D ID A A arq uitet ura da ma io r ia dos co mp utadore s e m níve l de lingua ge m de máq uina é pr imit iva e co mp licada de pro gra mar. Por isso, fora m c r iado s dr ivers q ue lida m co m o hard ware e fo r nece uma inter face par a ler e escre ver b loco s de dados. Mes mo a ss im, es se níve l é ba ixo de ma is pa ra a ma ior ia dos ap lic at ivo s. Se ndo a ss im, os s iste mas operac io na is fo r nece m ma is um níve l de abs traç ão : arq uivos. Boas abs traçõe s s imp lific a m uma ta re fa pr at ica me nte imposs íve l e m d uas tare fas gere nc iá ve is.
U ma da s pr inc ipa is t are fa s dos s is te mas operac io na is é esco nde r o hard war e e e m ve z d isso aprese nta r pro gra mas co m abs traçõe s de qua lidade, li mpas, e le ga ntes e co ns iste ntes co m as q ua is traba lhar. 1 .1 .2 . O S IST EMA OPER AC ION AL CO MO UM GERENC IADOR D E REC UR SO S Q ua ndo um s is te ma operac io na l o ferec e abs trações para p ro gra mas de ap lic at ivo s, t rata- se de uma visão top- dow n. Mas, qua ndo o s is te ma operac io na l te m obje t ivo gere nc iar toda s as partes de um s iste ma co mp le xo, trat a - se de uma visão bot to m- up. O s sis te mas operac io na is moder nos per mit e m a rea liza ção de múlt ip las tar e fas, e vita ndo ass im, o caos e m espec ifica s áre as de ut ilizaç ão co mum. E le e xec uta, ao mes mo te mpo, múltip los p ro gra mas que estão na me mó r ia. Res umindo, essa vis ão s us te nta q ue a s ua p r inc ipa l função é ma nte r o contro le sobre os p ro gra mas q ue es tão se ndo ut ilizado s e se us rec urs o s, inc lus ive med iar req uis ições conflit a nte s de d ifere ntes pro gra mas e us uár ios. N esse ger e nc ia me nto es tá inc luso o conce ito de mult ip le xação de rec ur sos. Isso oco rre de d uas ma ne ir as d ifere ntes : no t e mpo e no espaço. Se ndo a s ua ap licação no te mpo um re c ur so de ut il ização q ua ndo d ifer e ntes pro gr a mas o u us uá r ios se re ve za m usa ndo - o. Já a mult ip le xação de espaço, ao invé s de fo r necer o re ve za me nto, gara nte que cada us uá r io te m d ire ito a uma parte do rec urso e m q uest ão. 1 .2 . HIST ÓR IA DOS S IS TE MAS OP ER AC ION AIS O s sis te mas operac io na is e stão e m co ns ta nt e evo luções. Se mpre at ua liza ndo e introd uzindo me lhor ias e a va nços. Poré m, o pr ime iro co mp utador d igita l, fo i pro jetado pe lo mate mát ico inglês cha mado C ha r les Babba ge. Se u obje t ivo era co nstr uir uma máq uina a na líti ca. O mate mát ico enco ntro u prob le mas pa ra co loca r s ua inve nção e m func io na me nto. Se tra ta va de uma máq uina pura me nt e mecâ nica e a tecno lo gia da época não co nse guia pro mo ver rec ursos para co locá - la e m func io na me nto. Babb a ge percebe u q ue prec isar ia de um so f t ware para s ua máq uina, se ndo ass im, contrato u Ada Lo ve lace, q ue fo i datada co mo a pr ime ira p ro gra madora do mundo. 1 .2 .1 . A P R IME IRA GE R AÇ ÃO (19 45 -195 5 ): VÁL VU LAS Após os es forço s de Babba ge, ho uve po uco pro gre sso nas co nst r uções de co mp utado res até a Segunda Gue rra M und ia l. Isso aco nt ece u até o pro fesso r John Ata naso ff e se u a luno C lif ford Be rr y cons tr uíre m o p r ime iro co mp utador d igit a l func io na l na U niver s idade do Est ado de Iowa. E le usa va 300 vá lvulas. Muitos o utro s co mp utadore s s ur gira m na época e ut iliza r a m de d ifere ntes se gme ntos de cr iação. A lguns ut iliza m a vá lvula o u era m b iná r io s. Mes mo ass im, pr imitivos. A pro gra mação ut ilizada e ra cód igo de máq uina o u atr a vés de c irc uitos e lét r icos. Em 1950 ho uve a int rod ução dos ca rtõe s per furados q ue pe r mit ia m e sc re ver p ro gra mas e m cartõ es e lê - lo s. 1 .2 .2 . A S EG UNDA GER AÇ ÃO (1 955 -19 65): T R AN S IS TORE S E S IST E MAS EM LOT E (BAT C H) Foi introd uzida nessa époc a o conce ito de co mp utador es de gra nde por te. Era m máq uina q ue fica va m iso ladas e m gra ndes sa la s c lima t izad as pro jeta das esp ec ia lme nte par a ate nd ê- lo s e
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