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A IoT aplicada a mobilidade urbana e os impactos que causam na vida população

Por:   •  27/2/2019  •  Projeto de pesquisa  •  7.403 Palavras (30 Páginas)  •  324 Visualizações

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IoT aplicada a mobilidade urbana e os impactos que causam na vida população

Autor, Levi Nobre Bandeira1 Autor, Antonio Edilson Alves Dias2 Autor, Rodrigo Silveira do Nascimento 3

Orientador, professor Patrick Robson Saldanha Vasconcelos4

Resumo

Com o surgimento de novas grandes cidades e o crescimento das já existentes, a administração pública se tornará cada vez mais complexa. Nos próximos anos, será imprescindível a adoção da tecnologia para auxiliar a administração da cidade e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, dado que atualmente os problemas com mobilidade urbana, poluição e segurança pública já são bastante preocupantes em muitas delas.

Com a constante migração humana de zonas rurais rumo a espaços metropolitanos modernos, procurando uma melhoria na qualidade de vida, o Homem procurou formas de fazer com que o aumento de população em zonas urbanas não congestionasse a eficácia dos serviços fornecidos pela cidade. Para isto recorreu à tecnologia que tem vindo a evoluir rapidamente no decorrer dos últimos anos.

O aparecimento das tecnologias vem revolucionando e modificando o cotidiano das pessoas como nunca visto anteriormente. Dentre as tecnologias da informação mais recentes, a Internet das Coisas (IoT) se apresenta como uma revolução tão importante quanto a criação da Internet.

Neste trabalho serão apresentados conceitos de internet das coisas (IoT) e cidades inteligentes, bem como seu funcionamento e aplicação voltada para melhoria da mobilidade urbana nas cidades inteligentes. Esta pesquisa também tem por finalidade mostrar os impactos na melhoria da qualidade de vida da população de cidades que se utilizam destas tecnologias, e desta forma poder contribuir e influenciar positivamente para que tais tecnologias sejam implantadas nos centros urbanos trazendo uma maior qualidade de vida para a população.

Palavras-chaves: Internet das coisas. IoT. Cidades inteligentes. Mobilidade urbana.

  1. Introdução

Testemunhamos nos últimos anos a rápida e eficaz evolução tecnológica e consequentemente uma melhoria na qualidade de vida onde esta se concentra, onde por sua vez tem levado uma migração em massa das zonas rurais para zonas urbanas. Neste caso, o homem teve a necessidade de responder a essa rápida movimentação humana que se verificou, com o objetivo de manter as altas condições de vida que havia nas cidades,

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1 Estudante do curso de Graduação Tecnológica em Redes de Computadores, Universidade Ateneu, e- mail: levi-bandeira@hotmail.com

2 Estudante do curso de Graduação Tecnológica em Redes de Computadores, Universidade Ateneu, e- mail: antonioedilsonalvesdiasedilson@gmail.com

3 Estudante do curso de Graduação Tecnológica em Redes de Computadores, Universidade Ateneu, e- mail: rodrigo.s_007@hotmail.com

4 Orientador, Professor da Universidade Ateneu, e-mail: patrick.robson@fate.edu.br


tornando os serviços mais eficazes, de modo que o aumento de habitantes não congestionasse a sua eficiência.

Recentes avanços tecnológicos em rede de comunicação e de eletrônica digital, permitiram o desenvolvimento de sensores de baixo consumo, capazes de se comunicar a pequenas distancias, levando a definição do termo internet das coisas (IoT) como uma rede onde objetos podem ser individualmente e instantaneamente identificados por etiquetas RFID.

Na Internet das Coisas (IoT), objetos do cotidiano se conectam e trocam informações através da internet. São objetos físicos, coisas, que passam a alojar sistemas, sensores e, principalmente, conectividade, que permite a esses objetos trocarem informações através da rede (BARBOZA, 2015). Essas tecnologias permitem que os objetos possam ser controlados e monitorados remotamente e possibilitam uma maior integração com sistemas computacionais, que também estão na rede.

Conforme o Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG), o nascimento da IoT aconteceu entre os anos de 2008 e 2009, no qual o número de objetos ou coisas conectadas à internet superou a quantidade de pessoas (EVANS, 2011).

Este trabalho procurou contextualizar a IoT no cenário de caos da mobilidade urbana, habitual no dia-a-dia dos brasileiros, principalmente daqueles que vivem nos centros metropolitanos.

Devido à adoção do modelo de transporte rodoviário como modelo predominante, houve um aumento significativo da frota brasileira nos últimos anos. Conforme dados fornecidos pelo Denatran, entre 2002 e 2012, o aumento de automóveis no Brasil foi de 138,6% enquanto que o crescimento da população foi de 12,2%. Portanto, o crescimento de automóveis em uma década foi dez vezes maior que o aumento da população (RODRIGUES, 2017).

De acordo com (SHOUP, 2006), motoristas procurando algum lugar para deixar o carro são responsáveis por até 74% dos congestionamentos em grandes centros urbanos.

Segundo (RIVA, 2014):

Ninguém assumiu o controle dessas áreas aqui no Brasil. Vale a pena considerar essas novas tecnologias como forma de romper mercados e criar novas ideias para tirar ineficiências e atender a carência de serviços de qualidade que o Brasil tem.

“É fato que esse assunto tem muito a ser explorado, e se justifica por gerar conhecimento em uma área que ainda crescerá muito nos próximos anos” (BRADLEY; BARBIER; HANDLER, 2013).

Diante do exposto, utilizando a IoT no contexto de Cidades Inteligentes, surgem infinitas aplicações para a melhoria da gestão municipal e, principalmente, o oferecimento de uma melhor qualidade de vida aos cidadãos, aplicações essas distribuídas nas mais diversificadas áreas.

Assim, o presente trabalho tem como objetivo apresentar soluções IoT no contexto de mobilidade urbana e como a aplicação destas soluções no dia-a-dia da população podem impactar positivamente a vida das pessoas.

Problemática:

De acordo com o relatório divulgado pela UNESCO NATIOS (2007), por volta de 1950, 30% da população vivia em áreas urbanas e em 2010 essa porcentagem subiu para 50%. Estima-se que 2050 a porcentagem de pessoas vivendo nos grandes centros urbanos será de 70%. Além disso, 10% da população mundial vive nas 30 principais metrópoles DOBBS; INSTITUTE (2011). Nos últimos 10 anos, o número de

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