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Aplicativos colaborativos estão mudando a vida das pessoas em termos de mobilidade urbana? E como o poder público vem lidando com essa novidade do mundo dos negócios?

Por:   •  9/6/2018  •  Abstract  •  2.973 Palavras (12 Páginas)  •  333 Visualizações

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Aplicativos colaborativos estão mudando a vida das pessoas em termos de mobilidade urbana? E como o poder público vem lidando com essa novidade do mundo dos negócios?

¹-Tony Pedro; ²- Gleyson Macedo; ³- José Adielson M Martins

1 – Bacharelado em Administração Pública (2º Período); 2 – Unidade de Educação a Distância e Tecnologia da UFRPE – Pólo Carpina

Resumo

        Este artigo desenvolve o conteúdo referente à economia compartilhada onde ganhou força nos últimos anos por facilitar a vida das pessoas. Mais do que isso, está ligado a um novo comportamento de consumo mais consciente, que visa o compartilhamento de itens ou até mesmo a revenda de produtos que não são mais usados. Nos dias atuais muitas pessoas já ouviram falar do termo economia compartilhada. Pois bem, ela consiste na possibilidade de  sem que você precise ter posse do que pode te proporcionar sobre o que usufruir de bens e serviços  que você deseja. Em vez de gastar mais com uma roupa nova, por exemplo, pode adquirir uma usada com um valor mais em conta. Por que pagar por um hotel luxuoso se você pode se hospedar na casa de uma pessoa que pode te proporcionar conforto por um preço menor. É essa economia compartilhada que tem quebrado paradigmas e conseqüentemente acumulado muitas polêmicas, quando se trata de envolver esse tipo de serviço na mobilidade urbana como é o caso do Uber, do Cabyfi, o 99 e outros aplicativos de mobilidade urbana. Para o americano FRAWLEY, William (Pesquisador e gerente do Programa de Análises Urbanas do Texas A&M Transportation Institute) o mesmo defende que os investimentos realizados para a melhoria da mobilidade urbana podem ter um forte impacto não só no desenvolvimento econômico de uma cidade como também na qualidade de vida de seus habitantes, trazendo benefícios que não têm preço e não podem ser medidos.  Assim, os investimentos em mobilidade urbana tornam uma cidade ou região mais atraentes por conta da tecnologia que esta sendo empregada e atrelada a economia do compartilhamento. Portanto a essência dos serviços da economia colaborativa é a possibilidade do cidadão comum poupar dinheiro por meio da divisão de gastos e ganhar dinheiro adicional investindo um pouco do tempo ou algumas propriedades demonstrando que é mais vantajoso alugar ou compartilhar bens e serviços, em detrimento da compra e venda baseado na acumulação de bens e riquezas. Até hoje, os transportes eram dominados por empresas, redes hoteleiras e centrais de táxi que dispunham de alvarás e outorgas municipais que lhes garantiam praticamente o monopólio do transporte em quatro rodas do público nas cidades. Porém com a chegada da inovação tecnológica no que tange a mobilidade urbana com seus aplicativos de mobilidade, as empresas e o governo passaram a ter um olhar mais diferenciado e preocupado com o avanço da rede que propuseram fomentar leis e políticas que melhorassem a eficiência nos serviços oferecidos a sociedade como um todo.

PALAVRAS-CHAVE: Mobilidade. Urbana. Economia. Compartilhamento. Uber. Aplicativo.

Abstract

    This article develops content related to the shared economy where it has gained strength in recent years by making life easier for people. More than that, it is linked to a new behavior of more conscious consumption, which aims at the sharing of items or even the resale of products that are no longer used. Nowadays many people have heard of the term shared economy. Well, it consists of the possibility that you do not have to own what you can give you on what to enjoy the goods and services you want. Instead of spending more on a new outfit, for example, you can get a used one with more value in mind. Why pay for a luxurious hotel if you can stay at a person's home who can provide you with comfort at a lower price. It is this shared economy that has broken paradigms and consequently accumulated many polemics when it comes to engaging this type of service in urban mobility as is the case of Uber, Cabyfi, 99 and other urban mobility applications. For FRAWLEY, William (Researcher and Manager of the Urban Analysis Program of the Texas A & M Transportation Institute), he argues that investments made to improve urban mobility can have a strong impact not only on the economic development of a city but also on the quality of life of its inhabitants, bringing benefits that are priceless and can not be measured. Thus, investments in urban mobility make a city or region more attractive because of the technology being used and tied to the sharing economy. So the essence of collaborative economy services is the ability of the average citizen to save money by dividing spending and making additional money by investing a little of the time or some properties Demonstrating that it is more advantageous to rent or share goods and services at the expense of purchase and sale based on the accumulation of goods and riches. Until today, transport was dominated by companies, hotel chains and taxi centers that had permits and municipal grants that guaranteed them the monopoly of four-wheeled public transport in cities. However, with the arrival of technological innovation regarding urban mobility with its mobility applications, companies and the government began to have a more differentiated and preoccupied look at the advancement of the network, which proposed to foment laws and policies that would improve efficiency in the services offered society as a whole.

WORD-KEY: Mobility. Urban. Economy. Sharing. Uber. App.

Introdução

        A economia compartilhada veio para ficar e, com ela, muitas pessoas estão economizando em várias atividades do dia a dia. São diversos setores em que essa nova forma de consumo mais colaborativo está presente no nosso cotidiano. Existem formas muito bacana de se inserir ou se aprofundar na economia compartilhada e ter muitos benefícios, principalmente financeiros.

        A cada dia está mais difícil suportar os custos de um veículo, seja ele o segundo carro da família, ou mesmo aquele tão sonhado primeiro veículo quando somos jovens. Pensando nisso, empresas criaram modelos de compartilhamento não só de veículos para comodidade dos clientes e conseqüentemente uma mobilidade maior por parte de quem usa este serviço, para que os custos de se possuir um carro sejam “divididos” por vários motoristas e/ou clientes. Nesse tipo de serviço, você não é o dono do carro, mas sim o utiliza somente nas horas que realmente precisa. Financeiramente, isso é vantajoso não só porque o usuário pagará apenas pelo uso do carro deixando de arcar sozinho com a manutenção, depreciação e outros fatores existentes no veículo, mas também porque deixará de ter o custo de guardar esse carro nas horas que não está utilizando. Existem alguns modelos de compartilhamento que possuem o mesmo objetivo de aperfeiçoar o uso desse bem tão caro. Além do compartilhamento de veículos, existem os aplicativos de carona, como o BlaBlaCar, e aplicativos como o Uber, que unem motoristas à pessoas que necessitam se locomover pela cidade. Porém, segundo pesquisa do Enterprise Strategy Group (ESG), apesar de 71% das organizações no mundo concordarem que para manter a competitividade é preciso se transformar digitalmente, apenas 5% delas já estão com esse processo em andamento.

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