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A Qualidade de Software

Por:   •  8/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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  1. Por que utilizar medições no desenvolvimento de software?

As medições  tem um papel importante pois elas conseguem definir se o projeto tem boa qualidade, se está pronto para teste ou se está completo. É uma forma de avaliar se o projeto está bom, ou se precisa de melhoras.

Também são responsáveis por identificar se os objetivos foram alcançados, os custos e prazos estão dentro da normalidade.

  1. Diferencie qualidade em uso, qualidade externa e qualidade interna.

A qualidade de uso engloba as qualidades internas e externas do software.  Ela foca não só no produto em si, ou no usuário, mas também, com a forma como ele lida e utiliza esse software. A qualidade de uso, se preocupa na forma com o software atende as necessidades do cliente levando em consideração a segurança, produtividade, eficiência e satisfação.

Qualidade Interna é as caraterísticas do produto ( software ) pela visão interna.  É a visão que o desenvolvedor tem do produto. É bem importante o uso dessa qualidade, apesar de ter um custo não tão acessível, porém o lucro recebido a longo prazo será maior, levando uma satisfação maior dos usuários.

Qualidade externa é a visão do cliente em relação ao produto ( software). Em outras palavras é aquilo que o cliente vê e tem acesso. É a forma do usuário querer usar um produto que além de ter qualidade, seja de fácil acesso e manuseio.

  1. Qual a utilidade do Modelo de Qualidade definido pela Norma SQuaRe?

A norma SQuaRe tem como objetivo melhorar e unificar os 3 principais processos da qualidade de software: Especificação de requisitos, Medições de qualidade e Avaliação. Ela une em modelo de qualidade a união das definições de qualidade dos clientes com os atributos usados no desenvolvimento.

Isso traz pra empresa objetivos alinhados com as reais necessidades dos clientes, aumenta a rentabilidade e qualidade do produto, evita ineficiências e demonstra aos clientes alto grau de comprometimento com a qualidade do software ou produto.

  1. Monte uma tabela indicando, para cada característica da qualidade, sua DEFINIÇÃO, suas SUBCARACTERÍSTICAS e um EXEMPLO de métrica:

Funcionalidade

- Satisfaz as  necessidades? É definida em função da aderência do software aos objetivos propostos por seus usuários, a precisão e exatidão de suas respostas, o relacionamento com

Subcaracterísticas:

1.adequação (funcionalidade completa, nem a mais nem a menos);

2. acurácia (as respostas fornecidas são precisas e corretas);

3. interoperabilidade (integração adequada com sistemas operacionais e outros softwares);

4. segurança de acesso (só é acessado para consulta, modificação, eliminação e inserção de dados por usuários formalmente autorizados);

5. conformidade (permite a verificação e aderência a padrões pré-definidos).

Confiabilidade – é imune a falhas?

Refere-se à confiança que os usuários podem ter em relação ao software, seu nível de desempenho e à consolidação de sua operação.

 Subcaracterísticas:

  1. maturidade (software maduro é consolidado, não apresenta falhas constantes, portanto pode ser uma ferramenta a ser usada sem receios);
  2. tolerância a falha (caso haja algum problema operacional, seja do usuário, seja do sistema operacional, ou do próprio software, facilmente pode-se retomar sua operação sem grandes transtornos);
  3. recuperabilidade (em caso de problema, pode-se notar a situação anterior);
  4. conformidade (o software permite a adequação a padrões definidos de confiabilidade).

Usabilidade – é fácil de usar?

É a característica que mede a facilidade de uso, o entendimento de suas funções e operacionalização, o aprendizado correto de seu uso e a atratividade que ele proporciona a seus usuários finais atuais ou portenciais.

Subcaracterísticas:

  1. inteligibilidade (facilidade de entendimento de suas mensagens, da forma correta de uso e de como solicitar ajuda ao próprio software em caso de necessidade);
  2. apreensibilidade (facilidade de aprender o uso correto do software por novos usuários);
  3.  operacionalidade (operação e seu controle – como fazer e desfazer atividades, como agir em casos de problemas);
  4. atratividade (em estudo para aprovação em meados de 2000. Refere-se a capacidade que o software tem de atrair potenciais usuários, seja um software de prateleira, ou específico. Por exemplo, um lojista pode ser induzido a sugerir o uso de determinado cartão de crédito pela atratividade de seu software associado);
  5. conformidade (capacidade de verificar a usabilidade do software).


Eficiência – é rápido e ‘ enxuto’ ?

Mede o nível de uso dos recursos. O software deve ter um desempenho apropriado.

Subcaracterísticas:

  1. comportamento em relação ao tempo (intervalo de tempo entre a solicitação e a resposta ao usuário sob as diversas situações operacionais);
  2.  comportamento em relação aos recursos (recursos computacionais necessários à operação e implantação do software, tais como, memória real e auxiliar, softwares de apoio operacional – bancos de dados, sistemas operacionais, linguagens de programação, transmissão de dados – necessários confrontados com os recursos oferecidos;
  3.  conformidade (capacidade de medir a eficiência do software em seus diversos aspectos).

          


Manutenibilidade – é fácil de modificar?

Capacidade de acompanhar as mudanças ambientais que solicitam modificações. Está diretamente ligado à vida útil do software e, em geral, é onde se apresentam os mais relevantes defeitos.

Subcaracterísticas:

  1. analisibilidade (capacidade de facilitar o diagnóstico de uma situação ocorrida e de facilitar o projeto de modificações, sejam novos módulos ou alterações nos módulos existentes);
  2. modificabilidade (facilidade de alterar módulos existentes ou construir novos módulos integrados aos atuais. Vai ser facilitado se os engenheiros que o construíram e documentaram adequadamente usaram as ferramentas de maneira correta e padronizada da metodologia aplicada);
  3.  estabilidade (é a capacidade de independência funcional dos módulos. Um software não estável apresenta efeitos colaterais inesperados e indesejados. Um exemplo, na vida prática, de um software instável: o controle acadêmico, pelo qual, ao se alterar a forma de calcular a média das disciplinas, acarretar modificações – inesperadas na emissão das atas de freqüência);
  4.  testabilidade – (trata de verificar a facilidade de efetuar testes de verificação da construção e de modificações. Um teste bem feito é uma das atividades mais “detestadas” pelos engenheiros de software, e uma das mais visadas pelos auditores);
  5. conformidade (capacidade de verificar as condições de manutenção de um software).


    Portabilidade – é fácil de usar em outro ambiente?

Sem dúvida, deve-se à grande necessidade dos ambientes de software e hardware serem altamente mutáveis; por isso, é uma das “características” mais em foco pelos compradores de software.

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