A TEORIA DA COMUNICAÇÃO

TEORIA DA COMUNICAÇÃO

Vinícius Henrique Santos Araújo

RESUMO

Esse artigo reúne informações sobre as principais teorias da comunicação, demonstrando suas origens, efeitos, aspectos importantes e influências no contexto social. Foram usados para a pesquisa conteúdos de relevância de fontes confiáveis e a linguagem é de fácil entendimento. Com a leitura você entenderá melhor sobre a evolução dos meios de comunicação em massa (rádio, TV, jornais e internet) e de suas formas de influenciar as suas informações para um publico alvo específico e tentar manipular suas ideias e comportamentos.

Palavras chaves: Comunicação, Influência, Meios de Comunicação de Massa, Comportamento.

1. INTRODUÇÃO

O ser humano, desde o princípio, sentiu a necessidade de se comunicar entre si. Tudo começou com símbolos, gestos e sons e era muito arcaico, mas a partir daí que começaram a se formar as primeiras palavras, frases e com isso as primeiras civilizações, que as usavam como leis, notícias e conhecimento e, com o passar do tempo, houveram muitas novas evoluções de modo que todos tenham acesso à informação e comuniquem entre si.

O avanço das formas de comunicação resulta diretamente no avanço da sociedade, onde com cada vez mais informações o mundo tem ficado mais complexo, de modo a fazer com que críticos e pensadores procurem entender os efeitos e funções da comunicação sobre a sociedade.

2. AS TEORIAS DA COMUNICAÇÃO

Nas últimas décadas, com o aumento dos meios de comunicação em massa, como o jornal, rádio, TV e Internet, os pensadores das escolas teóricas da comunicação sentiram a necessidade de estudar sobre esses meios, e lançar suas teorias.

2.1 Teoria Hipodérmica

No início da década de 40, os pensadores da Teoria Hipodérmica, desenvolveram seus estudos sobre os meios de comunicação da época e seus efeitos sobre os indivíduos da massa. O objetivo dessa teoria era de entender como os comportamentos da população eram influenciado pelas comunicações e a partir disso criar estratégias para influenciar as pessoas e saber o comportamento delas sobre tal influência. Essa teoria também tinha bases nos estudos behavioristas que dizem que a ação humana é

uma resposta a um estímulo externo e, os indivíduos eram vistos como objetos fáceis de se influenciar e estimular.

Depois de muitas pesquisas e de novas teorias desenvolvidas, percebeu-se que a teoria hipodérmica estava ultrapassada, pois o receptor, muitas das vezes, tinha consciência crítica e não absorvia todas as influências que lhe eram impostas, fazendo assim com que novas teorias que se superaram em relação à hipodérmica.

2.2 Teoria da Persuasão

Diferente da Teoria Hipodérmica, a Teoria da Persuasão partiu da ideia de que as pessoas reagem de diferentes maneiras em relação a determinadas mensagens e, por isso, é uma das teorias mais usadas até o dia de hoje, e é a que tem mais credibilidade.

Ao analisar as possíveis barreiras que levariam uma pessoa à consumir ou não determinados tipos de mensagens, os estudiosos elaboraram quatro passos para construir uma mensagem e obter sucesso. São eles:

2.2.1 Interesse em obter a informação

Quanto mais conhecimento e interesse a pessoa tem sobre o conteúdo da mensagem, maior o número de pessoas que irão se submeter à essa mensagem.

2.2.2 Exposição Seletiva

É um ponto chave dessa teoria, uma vez que a audiência naturalmente tende a aceitar aquilo que a agrada, que não fere seus preceitos.

2.2.3 Percepção Seletiva

Está relacionado ao modo com que o receptor recebe a mensagem. A mensagem é passada com certa intenção, porém o receptor pode a interpretar de modo diferente.

2.2.4 Memorização Seletiva

Os receptores tem maior facilidade de recordar dos argumentos com os quais ele concorda, ou seja, quanto mais a mensagem tem a ver com a pessoa, mais lembranças ela vai ter do que foi falado.

Essas etapas foram criadas com a finalidade de demonstrar que certas coisas só serão entendidas por certas pessoas e que não podemos esperar que todos entendam uma mensagem, devido o contextos sociais e culturais em que cada um vive e seus interesses individuais.

2.3 Teoria Empírica de Campo

Essa teoria, também conhecida como “Teoria dos Efeitos Limitados”, trata não apenas da influência nos meios de comunicação em massa, mas também na influência mais geral das relações sociais. Ela segue uma orientação sociológica que constata que o poder de convencimento da mídia tem limite e que ela exerce uma forte influência, assim como outras instituições como a família e a igreja, por exemplo. Além disso, essa teoria também afirma que o alcance das mensagens da mídia age de forma indireta sobre o publico e que estão sujeitas a serem filtradas muito mais por uma orientação social do que psicológica. A palavra chave dessa teoria é “influência”.

Duas correntes são determinantes para a inspiração sociológica dessa teoria, são elas:

2.3.1