As Linguagens Formais e Autômatos
Por: Lucas Mattesco • 15/5/2018 • Resenha • 1.577 Palavras (7 Páginas) • 338 Visualizações
Universidade do Estado do Mato Grosso – UNEMAT
Núcleo Pedagógico de Rondonópolis
Ciência da Computação – 2º semestre
Discente: Lucas Angelo Mattesco
Docente: Prof. Me. Dárley Domingos de Almeida
Disciplina: Linguagens Formais e Autômatos
Aula 1
Introdução – A priemira aula abordou diferentes assuntos, desde técnicas de estudo, conforme os ensinamentos do professor Pierluigi Piazzi, até informações sobre a disciplina e o curso de Ciência da Computação
“Programar, em Ciência da Computação, é o processo de escrita, teste e manutenção de um programa de computador.”
Linguagens de programação: método padronizado para comunicar instruções a um computador, a partir de um conjunto específico de regras de sintaxe (estrutura) e semântica (significado).
Taxonomia das Linguagens de Programação:
- Abstração (entendimento do programador)
- Alto nível (ex. C++) – linguagem humana
- Baixo nível (ex. Assembly) – linguagem de máquina
[pic 1]
- Paradigma (modo pelo qual o programador irá guiar-se quando for construir um programa de computador)
- Estruturado/imperativo
- Orientado a objetos
- Ambiente
- Desktop
- Web
[pic 2]
[pic 3]
[pic 4]
As linguagens são uma forma de comunicação constituídas por um conjunto de elementos (alfabeto) e métodos (regras), que são usados e entendidos por uma comunidade, porém passíveis de ambiguidade (mais de um entendimento dependendo do contexto).
[pic 5]
Já as linguagens formais são linguagens artificiais com regras específicas e formais que garantem a não ambiguidade (ambiguidade = múltiplos sentidos para uma mesma frase), usando expressões regulares)
Autômato: representação gráfica de expressões regulares.
Interpretador: traduz o código em tempo real, linha a linha, na medida em que o programa é utilizado, ou seja, os erros só são detectados quando a linha de código defeituosa é executada. Usa menos memória, tem um pré-processamento mais rápido mas um processamento mais lento.
Compilador: traduz todo o código de uma só vez, gerando um arquivo executável (Windows). Só pode ser executado/compilado caso não haja nenhum erro.
Aula 2
Conjunto: “coleção ou agrupamento bem definido de objetos/elementos de qualquer classe.”
Notação: A = {1; 2; 3; 4; ...}
- Os elementos são agrupados com ponto e vírgula (;)
- O conjunto é denominado por uma letra maiúscula.
Cardinal do conjunto: número de elementos distintos do conjunto.
- Q = {0; 0; 1; 1} = {0; 1}
- n(Q) = 2
Determinação de conjuntos:
- Por extensão: indicar todos os elementos.
- Ex.: A = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9}
- Por entendimento: mediante uma propriedade.
- Ex.: A = {x | x = algarismo}
Diagrama de Venn: representar conjuntos de maneira gráfica.
Conjuntos especiais
- Conjunto vazio: não tem elementos ([pic 6] ou { })
- Conjunto unitário: tem um só elemento.
- Conjunto finito: número limitado de elementos.
- Conjunto infinito: infinitos elementos.
- Conjunto universal (U): todos os elementos de uma situação particular
Relação de pertinência (entre elemento e conjunto):
- [pic 7] pertence
- [pic 8] não pertence
Relação de inclusão (entre conjuntos)
- [pic 9] / [pic 10] está contido / não está contido
- [pic 11] / ⊅ contém / não contem
- Propriedades:
- 1) Todo conjunto está incluído em si mesmo.
- 2) O conjunto vazio está incluído em todos os conjuntos.
- 3) A está contido em B = B contém A
- 4) A está contido em B se e somente se para todo elemento que pertence a A, tal elemento pertence a B
Relacão complementar (entre conjuntos)
- Complementar de A em relação a B: conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e não pertencem a B.
Igualdade (entre conjuntos)
- Dois conjuntos são iguais se têm exatamente os mesmos elementos.
Conjuntos disjuntos (entre conjuntos)
- Dois conjuntos são disjuntos quando não têm elementos em comum.
Conjunto potência (P(A))
- Conjunto formado por todos os subconjuntos de um conjunto.
- n(P(A)) = 2^n
União de conjuntos (∪)
- Conjunto formado por todos os elementos dos conjuntos especificados.
Conjuntos comparáveis
- Dois conjuntos são comparáveis se entre eles existe uma relação de inclusão
Intersecção de conjuntos (∩)
- Todos os elementos que pertencem simultaneamente a dois conjuntos.
Diferença de conjuntos (A – B)
- Sendo a operação A – B, a diferença é composta por todos os elementos que pertencem a A e não pertencem a B.
Diferença simétrica (A Δ B)
- Todos os elementos que pertencem a (A – B) ou (B – A).
Complemento de um conjunto (A’)
- Conjunto formado pelos elementos do conjunto universo (U) que não pertencem ao conjunto A.
- U – A
Conjunto de conjuntos
- Conjunto cujos elementos são conjuntos.
- Ex.: A = { {a}; {b}; {a; b}}
Conjuntos numéricos
[pic 12]
Aula 3
História
- Alan Turing (1930’s)
- Estudou os limites de uma máquina abstrata equivalente aos computadores atuais.
- 1940-1950’s
- Estudos em autômatos finitos para modelar o cérebro.
- Noam Chomsky (1950’s)
- Gramáticas formais.
- S. Cook (1969)
- Teoria da Complexidade – o que é possível ou não computar.
Alfabeto: conjunto de símbolos (elementos) (geralmente Σ – sigma)
- não-vazio
- finito
Cadeia/palavra: sequência finita construída com símbolos de um alfabeto.
- s:[n] -> Σ
- s – sequência de símbolos
- [n] – comprimento – pode ser representado como |s|
- Σ – alfabeto
- ex.: Σ = {a; b} -> cadeias: (a), (aa), (b), (ab)...
- Σ = {a, b, c} e s = cbba
- s:[4] -> Σ
- s(1) = c
- s(2) = b
- s(3) = b
- s(4) = a
Cadeia vazia: nenhum símbolo (λ ou ε).
...