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Os Conceitos básicos e princípios

Por:   •  17/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.376 Palavras (6 Páginas)  •  615 Visualizações

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JÁ SOU WYDEN

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FACULDADE INTEGRADA METROPOLITANA DE CAMPINAS

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Thiago Henrique Vital de Oliveira

Vinicius Fantinatto

Jhonny Oliveira

Kaique Moreira

Multi-Access Edge Computing (MEC)

CAMPINAS - SP

2018


INTRODUÇÃO

A computação de borda de acesso múltiplo é essencialmente um ambiente de serviço de TI baseado em nuvem na borda da rede. O Multi-Access Edge Computing (MEC)  é uma arquitetura de rede que traz acesso em tempo real, alta largura de banda e baixa latência a informações de rede de rádio, permitindo que as operadoras abram suas redes para um novo ecossistema e cadeia de valor. O MEC permite vários tipos de acesso na borda, incluindo a rede fixa.

Historicamente, uma das principais questões da área de TI é a oscilação entre o foco em um modelo centralizado e um descentralizado. Ela iniciou-se com a computação centralizada em mainframes, moveu-se para redes descentralizadas cliente-servidor e voltou novamente para um modelo centralizado em nuvem. Agora, o pêndulo vai para um modelo descentralizado que chegou na forma de Local Edge Computing.

Mas, o que é Edge e por que os dados devem ser processados nela? Explicando de uma maneira simples, em implementações de TI híbridas, a Local Edge cria uma ponte de alta performance entre sua nuvem pública ou privada off-premise, on-premise, e ainda em Data Centers corporativos de colocation e suas implementações de TI locais on-premise. A nuvem centraliza o processamento de dados e armazenamento, mas conforme as empresas avançam em implementações de IoT, muitas estão percebendo que essa centralização possui suas limitações.

                                                             Imagem[pic 2]

conceitos básicos e princípios

O principal objetivo da computação de ponta de acesso múltiplo é reduzir o congestionamento da rede e melhorar o desempenho das aplicações ao conseguir o processamento de tarefas relacionadas mais perto do usuário. Além disso, visa melhorar a entrega de conteúdo e aplicativos para esses usuários. Os casos de uso já realizados incluem Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR), que se beneficiam de tempos de resposta rápidos e comunicações de baixa latência; carros conectados, que também prosperam em configurações de alta largura de banda, baixa latência e altamente disponível; e outras aplicações da Internet de Coisas (IoT) que dependem do alto desempenho e da utilização inteligente dos recursos da rede.

Grandes locais públicos e organizações empresariais também são excelentes beneficiários do MEC. Em situações de grande escala, onde os serviços de locais localizados são importantes, o conteúdo é entregue a consumidores no local de um servidor MEC localizado no local. O conteúdo é armazenado, processado e entregue localmente, não requerendo backhaul ou rede central centralizada.

O IoT visa ligar qualquer dispositivo ou pessoa que possa ser conectada por meio de uma rede, para gerar um fluxo contínuo de informação que auxilie as organizações na redução de custos operacionais, no aumento das vendas ou na melhora da experiência do cliente. Nesse cenário, a Edge Computing é necessária pois grande parte das aplicações de IoT requerem uma combinação de uma latência muito baixa, elevada largura de banda ou um tratamento de dados rigoroso.

APLICAÇÕES

Como a infraestrutura de TI atualmente é utilizada para suportar aplicações e dispositivos de IoT – com diferentes requerimentos das aplicações de TI tradicionais, tais como e-mails e aplicativos de produtividade – o modelo descentralizado se tornará crítico.

O MEC permitirá muitos aplicativos e serviços novos e aprimorados, incluindo melhorias em Realidade Aumentada, Serviços Baseados em Localização, Serviços Aware Contextos específicos da empresa, Dados em Tempo Real como Serviço (DaaS) e muito mais. Haverá também avanços nas comunicações Veículo a Veículo, assim como Comércio Móvel, Assistência Médica, Redes Sociais e outros serviços. O MEC também impulsionará muitos avanços em infraestrutura, como mini datacenters, servidores em nuvem remotos e muito mais. Também facilitará modelos de fornecimento de serviços baseados em nuvem, incluindo análise de dados em tempo real sob demanda e várias ofertas de DaaS.

Os padrões da indústria MEC e a implantação de plataformas MEC atuarão como facilitadores de novos fluxos de receita para operadores, fornecedores e terceiros. A diferenciação será ativada através das aplicações exclusivas implantadas no Edge Cloud.

O MEC fornece um novo ecossistema e cadeia de valor. Os operadores podem abrir sua vantagem de rede de acesso de rádio (RAN) para terceiros autorizados, permitindo que eles implementem de forma flexível e rápida aplicativos e serviços inovadores para assinantes móveis, empresas e segmentos verticais.

Mas isso não significa que a nuvem está indo embora. Ela continuará a processar quantidades massivas de dados das aplicações tradicionais de TI e uma grande parte dos dados para Data Science ou ciência de dados (campo interdisciplinar que trata de como extrair conhecimento ou “insights” de dados, de forma variada). Com isso, a cloud será utilizada para os dados que não requerem atenção imediata ou que possuem necessidades diferentes, provenientes das aplicações tradicionais. Entretanto, tudo que demandar decisões em tempo real como, por exemplo, dispositivos médicos que monitoram pacientes e enviam informações para os médicos, será provavelmente processado na Edge.

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