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Qualidade de produto - NBR e ISO's : Confiabilidade

Por:   •  18/8/2017  •  Resenha  •  996 Palavras (4 Páginas)  •  356 Visualizações

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Medição e Análise - NBR e ISOs

Allan Pedroso, André Becker, Rodrigo Machado, Victor Costa

Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – Campus Alegrete
97546-550 – Alegrete – RS – Brasil

Curso de Bacharelado em Engenharia de Software

{allannpedroso, andrebecker77@gmail.com, rodrigo.blizzard92, victorsc.rs}@gmail.com

1. Introdução

A série das normas ISO (International Organization for Standardization), foram criadas com o objetivo de melhorar a qualidade de produtos e serviços. A ISO, é uma das maiores organizações que desenvolve normas no mundo, e começou a funcionar oficialmente no ano de 1947. No Brasil, essas normas são compostas pela sigla NBR. Elas são criadas ou adaptadas e gerenciadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Neste resumo serão descritas de forma breve as normas ISO e NBR relacionadas a Engenharia de Software, mais especificamente a qualidade de produto que englobam modelo de qualidade, métricas externas, internas e métricas de qualidade de uso.

2. NBR ISO/IEC 9126-1 Modelo de qualidade de software

A norma ISO/IEC 9126 tem foco principal na qualidade do produto, e propõe atributos de qualidade, distribuídos em seis características principais:

[pic 1]

Figura 1. Atributos de Qualidade

(Fonte: Wikipedia)

3. NBR ISO/IEC 9126-2 Métricas para qualidade externas

Qualidade externa é uma visão de caixa preta do software, tem como objetivo avaliar o comportamento do software quando usado em algumas situações específicas. Nada se sabe sobre sua arquitetura, sobre o código ou como funciona. A realização de testes de funcionamento de um produto corresponde a verificar a qualidade externa. A qualidade externa é uma estimativa de qualidade em uso; ambas podem ser muito próximas, mas não são equivalentes.

4. NBR ISO/IEC 9126-3 Métricas para qualidade internas

        Qualidade interna é uma visão de caixa branca do software e define indicadores e métricas internas para avaliar um produto de software;

São feitas medições a partir de suas próprias características internas, sem a necessidade da execução do programa e as métricas fornecem aos usuários a possibilidade de medir a qualidade dos artefatos intermediários e a qualidade do produto final, portanto, permite que o usuário identifique problemas de qualidade e procurar corrigi-los assim que possível no ciclo de vida do desenvolvimento.

É exatamente a arquitetura interna que é levada em conta. A qualidade de organização do código ou a complexidade algorítmica são exemplos de critérios que podem indicar, respectivamente, prováveis custos de manutenção e provável velocidade de execução.

5. NBR ISO/IEC 9126-4 Métricas para qualidade em uso

Corresponde ao ponto de vista de um usuário. E quando se refere a um programa sendo executado, depende de diversos fatores como o hardware utilizado, o nível de treinamento do usuário, as condições ambientes, a tarefa sendo realizada etc.

A qualidade em uso têm maior probabilidade de ser obtida se a qualidade externa for assegurada e esta, por sua vez, depende da qualidade interna. Esse modelo leva a um raciocínio simples – definir requisitos em cada nível. Requisitos de qualidade em uso estabelecidos em meio aos usuários levam à determinação de requisitos de qualidade externa e, daí, a requisitos de qualidade interna. A norma SQuaRE provê vários exemplos de métricas externas e internas que podem ser utilizadas como um ponto de partida para que uma empresa construa seu sistema de avaliação.

        Os atributos de qualidade em uso, são categorizados em quatro características: efetividade, produtividade, segurança e satisfação.

  • Efetividade: é a capacidade do software de possibilitar ao usuário atingir metas especificadas com acurácia e completude, em um contexto de uso previamente especificado;
  • Produtividade: é a capacidade do software em possibilitar que os usuários utilizem uma quantidade adequada de recursos em relação à efetividade alcançada;
  • Segurança: é a capacidade do software em oferecer níveis aceitáveis de risco e danos a pessoas, negócios, software, propriedade ou ao ambiente;
  • Satisfação: é a capacidade do software em satisfazer usuários em um contexto de uso especificado.

6. Atributo de Qualidade: Confiabilidade

A confiabilidade estabelece um grau de confiança para o produto de software.  Desconsiderar a confiabilidade de software durante o desenvolvimento de um sistema de software implica na possível ocorrência de falhas durante a fase operacional do sistema colocando em risco a qualidade do produto.

6.1. Maturidade

Capacidade de se prevenir de falhas resultantes de defeitos de software. Isso é comum em sistemas distribuídos, onde um componente não confia completamente no resultado provido por outro. Isso pode ser verificado em sistemas com sensores de software, onde um módulo pode ser responsável por julgar os valores gerados pelos sensores. Caso os valores sejam julgados inválidos, o módulo pode simplesmente desligar o sensor defeituoso.

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