Relatório de Estágio Computação Ensino Fundamental
Por: Jussara Aparecida Cortês Wagner • 24/9/2016 • Projeto de pesquisa • 2.171 Palavras (9 Páginas) • 725 Visualizações
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE MONITORIA NO ENSINO FUNDAMENTAL - ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Ano: 2016 /1
1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA-CAMPO DE ESTAGIO
NOME: Escola Estadual Maria Auxiliadora
ENDEREÇO: Rua Santa Rita, 119, Centro
CIDADE: Alto Araguaia UF: MT
E-MAIL: ata.ee.maria.auxiliadora@seduc.mt.gov.br FONE: (66)34811609
2. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO-ESTAGIÁRIO
NOME: Jéssica Josiane Wagner
CURSO: Licenciatura Plena em Computação
CAMPUS: UNEMAT Alto Araguaia
E-MAIL: jessica.wagner2013@hotmail.com FONE: (66)996232515
3. INTRODUÇÃO
O estágio tem como objetivo o incentivo pela pesquisa e pelo ensino dentro da sala de aula para o conhecimento da realidade escolar, tal que, o ensino dentro da universidade é totalmente teórico, os alunos universitários ficam distantes das escolas e não conhecem a verdadeira realidade dos professores da rede pública que obtiveram práticas no decorrer dos anos ministrando aulas. O estágio foi feito para que estes estagiários conheçam a realidade, e muitos deles ficam perplexos de como a teoria fica distante da prática e assim criando um novo conhecimento e preparando-os para o campo profissional, dando-lhes autonomia e discernimento e desenvolvendo habilidades que são necessárias dentro de uma sala de aula tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.
O estágio é uma forma de retirar os alunos da teoria e fazê-los colocar em prática os conhecimentos adquiridos no decorrer dos semestres da faculdade, acredito que o estágio deveria ser desde o início dos primeiros semestres, mas não é o que acontece, pois o estágio aplicado somente a partir do 6º semestre, no entanto, as expectativas são as melhores ter este contato com a sala de aula e conhecer o “jogo de cintura” com os alunos e poder um dia ter o mesmo método com eles futuramente. Sabemos que dar aula não é uma tarefa fácil como parece, mas conhecer melhor o campo que provavelmente você irá exercer lhe faz ter mais habilidades e menos dificuldades quando entrar neste campo profissional.
O estágio foi realizado no ensino fundamental na Sala de Laboratório de Aprendizagem (LA) da Escola Estadual Maria Auxiliadora. Foram realizadas 5 horas de Planejamento de Monitoria e 3 aulas atividades, tal que duas aulas atividades foram de 3 horas e uma de 4 horas, totalizando 15 horas-aulas de monitoria no Ensino Fundamental. Essa Monitoria foi realizada com aulas de Português e Matemática.
Neste relatório será apresentada uma fundamentação teórica sobre o que é realmente um estágio o que deveria ser aplicado, entre os aspectos que julgarmos importantes no decorrer do texto e um explicativo sobre as atividades realizadas durante as observações, a estrutura da escola entre outros.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Sabemos que o estágio é forma que o aluno aprenda e conheça o dia a dia de um professor e que o estágio não deve ficar só na teoria. Segundo Pimenta (1995 Página 67).
Todos os alunos e professores entendem o estágio como uma atividade que traz os elementos da prática para serem objeto de reflexão, e de discussão que propicia um conhecimento da realidade na qual irão atuar. Por isso, consideram-no importante à exceção de um professor para quem ‘tanto o estágio quanto a oficina são artificiais.
Ou seja, mesmo que aprenda na teoria sobre o estágio e aprimore sobre o assunto não é o mesmo que a realidade, tal que o estágio é um objeto de reflexão que deve ser estudado.
O estágio está sempre nos currículos de formação de professores, tal fato torna o estágio necessário.
O estágio (ou a prática de ensino) em nenhum momento foi considerado desnecessário como elemento formador. Tanto que esteve presente com denominações variadas nos currículos dos cursos (PIMENTA, 1995, Página 59).
Mas como o estágio faz parte como componente curricular é necessário colocá-lo em prática, dessa forma PIMENTA (1995) diz que o estagio é um componente do currículo que não se configura como uma disciplina, mas como uma atividade. Ou seja, a prática é uma atividade que deve ser exercida desde começo da formação dos professores.
O estágio deve ser encarado como atividade a ser exercida da forma que o professor supervisor vai instruí-lo de como o aluno-estagiário irá fazer suas observações, por exemplo, os estagiários não são encarados como observadores mais sim faz tudo. Segundo FELÍCIO, Maria Helena (2008, Página 9) a utilização do estagiário como alguém que deve estar pronto para fazer qualquer coisa na escola-campo é interpretada pelos alunos como aquele que vivencia o papel de “coringa” dentro da escola-campo. Aquele que deve estar preparado para substituir qualquer outro profissional ou fazer outros serviços, mesmo que não sejam compatíveis com a formação que o estagiário está construindo na Universidade.
Esta situação deve ser evitada, o estagiário deve somente exercer as atividades elencadas pelo professor supervisor sem sair do plano de atividades trabalhado.
Alguns autores elencam pontos importantes sobre o estágio como elemento importante para formação de professores, são eles:
• no campo da formação de professores e dos estágios inúmeras pesquisas têm sido produzidas denunciando essas questões, contribuindo para uma melhor compreensão dessa formação a partir de estudos críticos e analíticos das práticas de formação desenvolvidas nas universidades, mas também trazendo contribuições significativas do campo prático dos cursos de licenciatura e do campo teórico para novos encaminhamentos aos cursos de formação (PIMENTA, 1995).
• os saberes disciplinares e os saberes da formação profissional (das ciências da educação e da ideologia pedagógica) começam a ser ou são adquiridos no decorrer da formação inicial. Em contrapartida o saber experiencial ou prático, como o próprio nome diz, não pode ser adquirido através dos livros e manuais (CARVALHO, 2006).
• a formação deve ser entendida como fundamentação de conhecimentos específicos que precisam estar atrelados aos problemas e às questões encontradas em sala de aula (BIAZI; GIMENEZ; STUTZ, 2011).
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