Sobre a Doenças Cirrose Hepática

Nos últimos anos, o manejo das doenças hepáticas sofreu grandes mudanças. Por exemplo, a terapia antiviral para o vírus da hepatite C (HCV) mudou significativamente devido ao advento de novos medicamentos antivirais diretos orais (DAA), mas o tratamento da doença hepática de base, principalmente a cirrose hepática, continua a ser uma questão clinicamente importante, mesmo após a erradicação do HCV. . O AAD foi recentemente aprovado mesmo para pacientes com cirrose descompensada e espera-se que contribua para a melhoria do prognóstico dos pacientes com cirrose. No entanto, nem todos os casos apresentam melhora da reserva hepática, e se a pressão portal melhora após o tratamento com AAD ainda é uma questão controversa. Dado que existem vários casos em que a pressão portal piora após a erradicação do VHC, a investigação sobre o “ponto sem retorno” continua a ser uma questão importante na prática clínica. Além do VHC, muitas novas descobertas foram relatadas nos últimos 5 anos em relação ao tratamento da cirrose hepática por hepatite B com análogos de ácidos nucleicos recentemente desenvolvidos. Além disso, a etiologia da cirrose mudou significativamente ao longo do tempo, e vários estudos recentes relataram que a cirrose não mediada por vírus aumentou significativamente na última década. Foi relatado que a incidência de câncer de fígado em pacientes com cirrose não viral é muito menor do que em pacientes com cirrose viral. Além da supressão da carcinogênese, que tem sido o problema clinicamente mais significativo em pacientes com cirrose até o momento, espera-se que o tratamento de diversas complicações com base na compreensão da condição patológica se torne clinicamente mais importante em um futuro próxim

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